Duas pérolas

sábado, 29 de novembro de 2014

Tem mulheres fortes que desde criança pensam de maneira diferente, estudam com afinco e descobrem caminhos que serão percorridos por uma vida inteira. Caminhos de força espiritual, que não se deixam abater pelos contratempos da vida. Pelo contrário, na perda de entes queridos, sentem no fundo da alma e se perguntam: Como será daqui pra frente? O que o futuro nos reserva? Nessa hora, as forças que estão guardadas e ainda não sentidas se transformam e todo o seu corpo e sua mente passam a agir e sentir que uma vida inteira espera por momentos que serão vitoriosos. Dentro dela há uma esperança que não morre apesar das noites mal dormidas. As reflexões que vão aos caminhos mais profundos da alma lhes chamam para novas palavras, novos conceitos, numa fé cristã, às vezes escondida pelo trabalho insano. Essas mulheres não se entregam nunca, mesmo que a sua saúde seja abalada. Tudo que tem que fazer será feito, exames e mais exames, vindas constantes aos médicos, e após poucos dias o diagnóstico dirá que está tudo bem. Ela foi presenteada pelos deuses do universo, ela vai fazer feliz novamente as pessoas que desfrutam do seu amor e de sua amizade. Eu conheço uma mulher assim, destemida, inteligente, abençoada com uma personalidade forte, que nunca se esquiva de dar sua opinião sincera, seja qual for o assunto. Pode ser existencial, profissional, seu ponto de vista leva sempre a soluções porque suas palavras saem da razão. A inspiração musical que existe em sua alma de artista lhe dá condição de opinar quando o trabalho atingiu o seu objetivo. Essa mulher que eu conheço tem sangue do meu sangue e nos deixa orgulhosos de sentir que nasceu para fazer feliz o homem que escolheu para viver. Um sorriso dos dois resolve todas as situações, que, às vezes, lhes pegam de surpresa. 

Eles têm forças pra tocar a vida em toda sua plenitude, valorizando cada segundo, que se transformam em horas de vitórias, conquistas de seu mundo todo especial. O seu nome é Laila Chermont Abicalil, e o homem que recebeu este presente se chama Henrique Correia. Henrique sempre me disse verdades bem-vindas, porque vinham de um bom coração, lutador, que a exemplo dela, nunca se entregou. Os dois tocam sozinhos uma firma de entretenimento levando arte ao seu povo, a sua cidade amada. Eu conheço bem os dois, são duas pérolas.

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Jorginho Abicalil

Jorginho Abicalil

Recado de Jorginho Abicalil

Como era Friburgo antigamente? O que o tempo fez mudar? O que não mudou em nada? Essas e outras questões são abordadas, aos fins de semana, na coluna “Recado de Jorginho Abicalil”, onde o cronista relata a Nova Friburgo de outros carnavais.

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