Revelação

domingo, 19 de julho de 2015

O poema se inscreve
Na página em branco.
As palavras incrustando-se
Nas palmas:
O sangue.

A cigana
Da rosa vermelha
Lava as minhas mãos:
As lágrimas caem
Dos dedos.

E os segredos
Descalços
Desenham
No asfalto
A revelação:

A água é a única força
Capaz de apagar o fogo.

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