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Vamos falar de fanatismo: Flamengo
Amigos, nosso papo de hoje é dedicado ao Mais Querido do Brasil, e dentro da Nação de 40 milhões de torcedores a gente conta a história de um dos apaixonados que vestem a camisa do Flamengo. Aliás, não só a camisa. Quem encontrar com o Mário Sérgio, o Serginho, de segunda a segunda, de manhã até a noite, vai ver que ele estará vestindo alguma coisa do time da Gávea: boné, camisa, calça e casaco ou bermuda, de acordo com a ocasião. São mais de 150 peças no guarda-roupa. Ele até diz que as pessoas estranham quando ele não está usando nada do Flamengo. Se ele se considera fanático? Que nada! Para ele, o que define esse sentimento dele pelo Rubro Negro é a paixão.
- Eu falo sempre, eu tenho no Flamengo mais uma paixão. Amo minha família, meu trabalho e o Flamengo. A gente gosta muito do que a gente vive do clube, acompanhando mais a diretoria de perto - ele conta.
Essa paixão de Serginho começou em 1981, com o time que foi campeão do mundo, após 3 x 0 sobre o Liverpool e permanece, até hoje, na cabeça daquele torcedor mais nostálgico. O maestro daquela equipe e maior ídolo de todo Rubro Negro é o mesmo de Serginho. Zico foi o grande responsável por fazer com que esse amor crescesse no empresário.
Agora, imagine encontrar o seu ídolo e ser o responsável por homenageá-lo em um aniversário da maior conquista da carreira e do clube. Pois é, no último mês de 2016, Serginho foi o escolhido para entregar a honraria ao Galinho, em lembrança aos 35 anos do dia em que o mundo ganhou as cores preto e vermelho. A cerimônia foi organizada pelo movimento Fla Nação. Muita emoção, não é?
- Entregar a camisa ao Zico nos 35 anos no Mundial de 1981 mexeu muito comigo. Eu não sabia que eu faria a homenagem e o Sandro (Rilho, coordenador do movimento Fla Nação) me deu esse presente. Quando chamaram o meu nome eu comecei a chorar. Naquele momento me emocionou demais. A gente conhecer o ídolo e ter esse relacionamento, eles me chamando pelo nome, nunca imaginei viver isso - ele comenta.
De fato, Serginho é engajado com a causa Rubro Negra. Mensalmente, participa dos encontros do Fla Nação e participa de iniciativas para que aproximam os flamenguistas, como a criação recente de um ''Nação Fla Friburgo'', grupo que reúne os sócios-torcedores na cidade. Isso sem falar nas idas ao Rio de Janeiro para as partidas do Mengão e a presença na inauguração oficial do CT do Flamengo, na capital carioca, neste ano. Além disso, Serginho foi até Atibaia, no interior de São Paulo, para acompanhar a pré-temporada do time carioca em 2015.
E a família, como reage com tamanha paixão? Ele conta que o fato de torcerem pelo Flamengo ajuda, e muito!
- Eu sou apaixonado, minha esposa é apaixonada e minhas filhas também. Elas gostam, vão ao Maracanã comigo, aos encontros do Fla Nação. E uma família bem rubro negra - concluiu.
Gostou da história dessa semana? Na semana que vem tem mais na nossa série sobre fanatismo aqui na coluna!
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