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Um 2016 de muito trabalho
Amigos, depois de um tempinho de férias, a coluna volta para falar das perspectivas do Flamengo para o ano de 2016. Boas? Ruins? Pessimistas, realistas ou otimistas? Isso tudo depende de uma série de fatores que, até agora, indicam para uma temporada sofrível. O que há de se comemorar é o título da Copinha, sobre o time da casa. Seria esse um presságio de que a torcida tem que confiar no futuro?
Os dois primeiros testes do ano tiveram, no máximo, meia hora de empolgação, em meio à outros 150 longos minutos que beiravam o drama. Empatar com o Ceará, perder nos pênaltis, além de ser derrotado pelo Santa Cruz em um jogo de nível técnico baixíssimo não estavam nos planos do torcedor Rubro-Negro. Nem mesmo o retorno parcial de Marcelo Cirino e o gol de Willian Arão serviram de alento ao fanático flamenguista, que acompanhou as duas partidas em emissora, dia e horários atípicos.
"Adeus ano velho, feliz ano novo..." Como ter um ano novo feliz com os mesmos problemas que fizeram o torcedor sofrer tanto em 2015? Como esperar um 2016 de vitórias se Wallace continua não jogando um bom futebol, como em 2015?
A promessa da diretoria era ter um Flamengo competitivo neste ano, e a missão de Muricy Ramalho é fazer com que jogadores com potencial e os altos investimentos feitos pelo clube joguem como um time, não como um amontoado de atletas, como foi em 2015. É claro que o fato de estarem em pré-temporada e a falta de entrosamento contam como justificativa. Só que, nesta quarta, a bola já rola pra valer, pela Primeira Liga. Vai ser a hora de provar que é possível fazer com que esse time dê o que o torcedor quer: um bom futebol.
Tudo indica que, ao longo da temporada, o time-base do Mengão seja formado por Paulo Victor; Rodinei, Juan, Wallace e Jorge; Cuéllar, Mancuello e Willian Arão; Marcelo Cirino, Emerson Sheik e Paolo Guerrero. O volante colombiano ainda não estreou e o meia argentino ainda precisa de ritmo de jogo. O início do campeonato estadual pode ser uma boa oportunidade para isso. No gol, PV ainda não tem vaga cativa e briga com Alex Muralha.
Isso tudo sem falar no time de juniores. Nossa molecada está de parabéns! Thiago Ennes, Leo Duarte, Ronaldo, Trindade, Paquetá e Felipe Vizeu podem pintar, em breve, na equipe principal. Mas todo o elenco defendeu com garra e raça, as cores do Mais Querido do Brasil numa final de emocionar. Parabéns mesmo, eles serviram como um alento neste inicio de ano tão preocupante.
O próximo jogo é contra o Atlético Mineiro. Depois, vem o Boavista. 2016 vai começar pra valer e, Muricy, mais do que nunca, esse vai ser um ano de muito trabalho!
A gente volta na semana que vem!
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