Gratidão, gratidão, gratidão

sexta-feira, 29 de novembro de 2019

Três vezes gratidão, simbolizando uma sequência sem fim da palavra e do sentimento. Se há algo que realmente nos conecta com toda força do bem que transcende é a capacidade de sermos gratos. Por óbvio, se tudo vai muito bem, obrigada, é mais fácil emanar tal sentimento. Contudo, penso que o maior exercício é sentimo-nos agradecidos diante das adversidades, de modo que quando conseguimos nos conectar com sentimento nos momentos difíceis, nas aflições e incertezas, estamos verdadeiramente manifestando a nobreza que dele advém.

Do que valeria uma existência sem aprendizado, sem oportunidade de evolução, superação, espírito de cooperação? Por vezes nos conectamos com algumas das mais sublimes roupagens de compaixão, perdão, fraternidade, solidariedade, amor puro e amplo, justamente nos momentos de dor. E então, surge a dádiva dessas horas, pois se analisarmos bem, absolutamente tudo tem um lado bom. Cabe a cada um de nós trabalharmos de alguma maneira com o otimismo, a perseverança, a resiliência, a empatia, o amor de todas as formas e principalmente a gratidão.

Como escreveu Mário Quintana, “a vida é o dever que nós trouxemos para fazer em casa”. E não é que é isso mesmo? Grande parte do que fazemos, somos, semeamos, depende do nosso empenho, do comprometimento com o qual realizamos as tarefas, da importância que atribuímos aos estudos de caso, do tempo que empregamos para executar essas lições. Somos zelosos? Estamos preocupados em aprender? Temos nos empenhado em ensinar aos outros? Estamos acertando mais do que errando? É bom pensarmos sobre isso.

De fato, por essa ótica, dá mesmo vontade de deixar rastros de amor por todos os lugares. Vamos ser gratos pelo hoje. Amar e agradecer sempre, todo santo dia, sob toda e qualquer circunstância. Façamos felizes aos próximos e caminhemos de encontro à nossa felicidade. Não há que se ter um mar de rosas para que efetivamente agradeçamos pelo ar que corre pelos nossos pulmões. Sejamos gratos em qualquer circunstância sob a perspectiva de que toda hora é hora para o amor.

A escritora Ana Jácomo escreveu algo de que particularmente gosto muito e por isso peço licença para compartilhar com os leitores: “Economizar amor é avareza. Coisa de quem funciona na frequência da escassez. De quem tem medo de gastar sentimento e lhe faltar depois. É terrível viver contando moedinha de afeto. Há amor suficiente. Há amor para todo mundo. Há amor para quem se conectar com ele. Não perdemos quando damos: ganhamos junto.” E vale a paráfrase: há gratidão também para todo mundo. Sentimento mágico que transforma tudo, melhora a vibração de tudo, acalenta a alma, promove alegria e nos conecta com o que há de mais belo. Quanto mais, melhor. Gratidão, gratidão, gratidão.

 

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Paula Farsoun

Com a palavra...

Paula é uma jovem friburguense, advogada, escritora e apaixonada desde sempre pela arte de escrever e o mundo dos livros. Ama família, flores e café e tem um olhar otimista voltado para o ser humano e suas relações, prerrogativas e experiências.

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