Verdão protagonista de 2016

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Em 13 de dezembro de 1968, o presidente Costa e Silva assinou o Ato Institucional nº 5, que dava a ele poderes absolutos e suspendia garantias constitucionais. O Congresso Nacional foi fechado.

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Palavreando

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Verdão protagonista de 2016

A temporada 2016 do futebol brasileiro chegou ao fim. Com o vazio inevitável da falta que a Chapecoense fez na última rodada. A tragédia mudou a história da temporada e certamente ficará por muitos e muitos anos nas memórias mais doídas da história do futebol mundial. Com muitas merecidas homenagens, nossos estádios, times, torcidas, todos, absolutamente todos se emocionaram cantando “Vamos Chape!”. A vida segue, mas com elas as lembranças, os fatos, o vazio...

Nesse vazio, pouco - para não dizer nada - mudou da penúltima para a última adiada rodada: exceto pela perda do vice do Flamengo para o Santos, algo que não muda absolutamente nada. Ambos, além do Atlético-MG, estarão na fase principal da Libertadores. Botafogo e Atlético-PR mantiveram as posições e por si mesmos afastaram as chances do Corinthians roubar suas condições de pré-libertadores. O Internacional confirmou sua derrocada para a segundona e não conseguiu sequer fazer a sua parte. Se fizesse, teria trocado de lugar com o Vitória. Pela primeira vez em sua história, o Inter disputará divisão inferior. O Inter, que conseguiu conquistar o mundo, mas não ganha o Brasileiro desde 1979. Um jejum injusto, mas a sua queda neste ano não teve absolutamente nada de injusto.

No ano que vem, o futebol carioca volta a ter quatro clubes na elite. Mais do que isso, volta a ter dois times na Libertadores! Se 2016 não teve título nacional para as equipes do Rio de Janeiro, que 2017 possa ser melhor! Antes que os tricolores falem, cá entre nós, Rio-Sul-Minas não é torneio que ainda possa se dizer que conquista. É mais um torneiozinho desses que deflagram interesses políticos do que grandeza futebolística.

Por fim, mesmo que o Palmeiras tenha sido merecidamente campeão, o protagonista de 2016 foi outro Verdão: a Chapecoense. Pela ascensão meteórica, pela união que trouxe, pelo vazio imenso que deixa.        

Monitoramento de chuvas (1)

Equipamentos de monitoramento de chuvas (três pluviômetros) e enchentes (dois linígrafos), além de cinco sirenes, para alertar a população sobre a necessidade de deixar locais de risco em caso de fortes chuvas serão instalados na Região. Além disso, Centros de Educação Ambiental, espaços físicos que funcionarão como pontos de apoio para a população em caso de grandes eventos climáticos. Tanto os equipamentos como os pontos de apoio serão instalados até o fim deste mês.

Monitoramento de chuvas (2)

A instalação das sirenes e dos Centros de Educação Ambiental é uma iniciativa do projeto Rios da Serra, do Instituto Estadual do Ambiente (Inea), com recursos do Ministério das Cidades, da ordem de R$ 315 mil, e a manutenção de aproximadamente R$ 770 mil para o período de 38 meses em Nova Friburgo, especificadamente. Em Nova Friburgo serão duas sirenes móveis, instaladas em dois veículos da Defesa Civil Municipal. Já o Centro de Educação Ambiental funcionará no Cefet.

Vistoria veicular

Nesta semana, o Detran visita municípios da Região que não têm posto fixo de vistoria. Os serviços de licenciamento anual, transferências de propriedade, de município e de jurisdição, 2ª via de CRV, inclusão e baixa de alienação, além de alteração de características poderão ser realizados hoje, 13, em Cantagalo; amanhã, 14, em Trajano de Moraes; quinta, 15, em Santa Maria Madalena; e sexta, 16, em São Sebastião do Alto.

Prisões (1)

O número de prisões caiu pela primeira vez em dez anos no Estado do RJ. Enquanto os índices de violência chegaram ao maior patamar em uma década, o número de prisões efetuadas pela polícia caiu pela primeira vez em dez anos, considerando os meses de janeiro a outubro. Os índices do Instituto de Segurança Pública (ISP) mostram que aproximadamente 44 mil adultos foram detidos em 2016, 7,8% menos do que os cerca de 48 mil casos do mesmo período do ano passado.

Prisões (2)

Apenas em outubro e setembro, houve menos 2.203 prisões na comparação com o bimestre equivalente de 2015 — em média, é como se a polícia deixasse de capturar 36 suspeitos por dia. Analisando os mesmos dois meses, os roubos a pedestre, por exemplo, subiram 73,4% diante do ano passado: cerca de 17 mil ocorrências, contra 9 mil em 2015.