Colunas
Vantagem gorda
Vantagem gorda
O Friburguense só não sobe para a primeira divisão se perder por mais de três gols de diferença para o Goytacaz, em Nova Friburgo, nesta quarta-feira, 2. Para se ter uma ideia, o Friburguense jamais perdeu por essa diferença, jogando em casa por uma partida válida pela segundona.
Nada conquistado
Concentração total e respeito tem sido palavras chaves para o confronto final do acesso, após a excelente vitória por 2 a 0, fora de casa no último fim de semana. Mesmo com o favoritismo, o time tem mostrado muito foco.
Defesa invicta
O pacto é não tomar gol. Aliás, isso já estava na cabeça do elenco, mesmo antes da partida em Campos. Afinal, se não tomasse gol nas duas partidas, o acesso estava garantido, já que como campeão de turno, o Friburguense tinha a vantagem do empate. Com dois de frente, a defesa sólida fica ainda mais em evidência.
Horário do jogo
O jogo que será às 15h, chegou a ser cogitado de ser transferido para a noite, visando contemplar os torcedores que teriam dificuldades de comparecer ao Eduardo Guinle no horário habitual. Mas vários fatores foram considerados. O custo de ligar os refletores é um deles, mas talvez o que pese mais seja o critério técnico. O time não jogou nenhuma partida e nem treinou à noite. Além disso, goleiros sempre reclamam de sombras no gol no lado da social.
Noturno
Ora, seria uma vantagem para o goleiro Afonso? Nenhuma, uma vez que o goleiro do Goytacaz, Adílson, jogou no Friburguense por algumas temporadas e também tem conhecimento e experiência nesse quesito.
Malabarismo financeiro
Quando se fala em custo é válido ressaltar que o Friburguense não teve apoio empresarial quase nenhum. Com raras exceções de apoios pontuais com placas no estádio, a diretoria de futebol, comandada por Siqueirinha, fez malabarismos para conseguir montar e manter o time que tem uma das folhas mais baixas de toda a competição.
Clubes parceiros
O prestígio de Siqueirinha também conquistou apoio de clubes como Resende, Americano e Nova Iguaçu que cederam atletas ao Tricolor da Serra. Enquanto isso, o apoio da cidade, político e empresarial, foi praticamente nulo. Nada que faça com que se tenha, por parte do Friburguense, uma postura acusatória de que a cidade não chegou junto. Mas o fato é que não chegou!
Sócio-torcedor
Esperar agora que, independente do resultado de amanhã, avance a ideia do sócio torcedor, uma saída criativa para angariar recursos, que por óbvio, não são suficientes para bancar o futebol. A ideia é criar um clube de vantagens não só para os jogos, mas também no comércio local.
TV não é o suficiente
Vale ressaltar que, caso o Friburguense conquiste o acesso, mesmo tendo que passar pela seletiva, os direitos de TV garantem R$ 850 mil ao clube. Mas com os últimos três anos na segundona, o caixa do futebol terá que ser reequilibrado com pagamentos de dívidas. Pouco sobraria para investir, daí a necessidade de patrocínio master, do sócio torcedor e de outras receitas para ter um time, no mínimo, competitivo.
Fim de ano
E entramos no último trimestre do ano. Parece que 2019 começou ontem. É! Um ano que não disse a que veio. Com a exceção do nosso Friburguense, Nova Friburgo teve pouco o que comemorar nesse ano.
Hora de espalhar currículos
O último trimestre marca também o momento especial do comércio com três grandes datas: Dia das Crianças, Black Friday e Natal. Expectativa para quem está desempregado e espera por um emprego temporário de fim de ano. Resta saber se a economia reaquecerá o suficiente para dar otimismo ao empresariado para contratar. Aos que procuram, não resta saída. É hora de atualizar o currículo e espalhar. Afinal, as seleções já se iniciam em outubro.
Palavreando
“Não há que se separar o mundo em culpados e inocentes. A lida nos ensina que julgamentos só fazem perder tempo para se angustiar. E angústia é veneno nocivo demais para se conservar”.
Wanderson Nogueira
Observatório
Jornalista, cronista, comentarista esportivo, já foi vereador e agora é deputado. Ufa! Com um currículo louvável, o vascaíno Wanderson Nogueira atua com garra no time de A VOZ DA SERRA em Observatório, sua coluna diária.
A Direção do Jornal A Voz da Serra não é solidária, não se responsabiliza e nem endossa os conceitos e opiniões emitidas por seus colunistas em seções ou artigos assinados.
Deixe o seu comentário