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Um dia cheio de mistérios
Um dia cheio de mistérios
O dia 21 de março de 2019, hoje, está carregado de teorias de fim dos tempos, chegada de óvnis e contatos extraterrestres. Por mais que seja criação coletiva da internet, várias páginas e até sites de notícias sérios têm abordado o assunto.
Profecias
Grupos de ufologia mística são os mais animados. Alguns espiritualistas também dão corda nas teorias de transformação da natureza e do ser humano. Invenção ou não, só ao fim do dia saberemos.
Base científica
Mas em que se baseiam para tais acontecimentos em 21 de março de 2019? Porque hoje é dia de equinócio, ou seja, quando o sol distribui sua luz de forma igual a ambos os hemisférios do nosso planeta. Daí suposições de que acontecerão eventos extraordinários. Cá entre nós, não é a primeira, nem a última vez que, com mais ou menos intensidade, se prevê isso.
Carteira de trabalho
Em meios às polêmicas e discussões sobre a reforma da previdência, completa aniversário hoje, 21, a carteira de trabalho. Criada por Getúlio Vargas, em 1932, o documento que pode ser tirado a partir dos 14 anos é visto por muitos como a verdadeira cidadania. Especialmente se assinada, é claro.
Jovens trabalhadores
A quase centenária carteira de trabalho me lembra que tive ela assinada pela primeira vez, quando acabara de completar 14 anos. Atualmente, ela só pode ser assinada a partir desta idade, no caso dos jovens aprendizes. Fora da excepcionalidade, aos 16 anos.
Injustiça
Vale a reflexão: o jovem pobre, que é obrigado a trabalhar mais cedo do que o jovem de famílias de classes mais altas (geralmente, só depois de concluir a faculdade), terá que contribuir mais anos para se aposentar. No mundo capitalista, onde reina a meritocracia, não parece justo. Apenas uma das polêmicas da pretendida reforma. Necessária, mas extremamente cruel com quem, de fato, mais precisa do governo.
Justiça
A justiça tarda, mas não falha. Diz o velho ditado. Podem me chamar de tricolor da serra turrão. Mas que fico feliz em ver a Portuguesa caindo para o grupo do Pré-Carioca – confesso que fico. Até hoje estou com o “roubo” do título da Copa Rio entalado na garganta. O Friburguense ganhou a competição em campo. A Portuguesa levou no tapetão. Passou o tempo e está aí: a lusa carioca no limbo entre a elite e a segundona. Que caia! E, de preferência perdendo para o Frizão.
O caminho tricolor
O Friburguense já conhece a sua jornada para voltar à elite do Estadual, com os quatro grandes. O seu grupo tem outros oito clubes: Barra da Tijuca, Tigres do Brasil, Bonsucesso, Itaboraí, Serra Macaense, Campos, Duque de Caxias e Serrano. São 19 clubes na disputa. A estreia é contra o Duque de Caxias, em casa.
Classificação direta para a elite
É possível que haja mudanças quanto ao acesso direto, sem necessidade de seletiva. O que seria muito mais plausível. Mas por enquanto – fique claro – é apenas sonho. No cenário atual, o Friburguense tem que ser campeão ou vice da segundona e passar pela seletiva para jogar de novo com os quatro grandes e aparecer em rede nacional de TV.
Tabela favorável
Teoricamente o sorteio da tabela ajudou o Friburguense. Os dois recém caídos da primeira divisão (América e Goytacaz) ficaram no outro grupo que tem ainda clubes em situação financeira melhor como o Sampaio Corrêa e Audax.
Tabela desfavorável
Do ponto de vista dos jogos em casa, aí a tabela é bastante desfavorável. No 1º turno, o Friburguense faz apenas três partidas em casa e joga fora em cinco ocasiões. Um total desequilíbrio que não é compensado no 2º turno, onde o time faz cinco jogos em casa e cinco fora. Total falta de lógica da Federação, afinal manda a matemática que se são oito jogos para cada time, seja metade em casa e metade fora.
Vale a torcida!
Anote aí! A competição começa no dia 25 de maio. O Friburguense precisa ficar entre os dois primeiros do grupo para chegar às semifinais dos turnos e vencer pelo menos um deles. Se vencer os dois turnos estará assegurado na primeirona. A seletiva, se tiver, começa no final de dezembro.
Caderno Z
A partir deste sábado, 23, as tradicionais crônicas publicadas aos sábados em Observatório estarão nas páginas do caderno Z, a revista de fim de semana de A VOZ DA SERRA. Curte lá!
Palavreando
“O amor vem e a felicidade também, quando dispensamos a lógica contemporânea da obrigação de ser feliz em tudo e o tempo todo”.
Wanderson Nogueira
Observatório
Jornalista, cronista, comentarista esportivo, já foi vereador e agora é deputado. Ufa! Com um currículo louvável, o vascaíno Wanderson Nogueira atua com garra no time de A VOZ DA SERRA em Observatório, sua coluna diária.
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