Um ano das Olimpíadas

Hoje é dia

• da criação da Força Expedicionária Brasileira (FEB)
• internacional dos Povos Indígenas

O dia

Em 9 de agosto de 1992, em Barcelona, a seleção masculina de vôlei venceu a Holanda por 3 sets a 0 e conquistou a primeira medalha de ouro brasileira em esportes coletivos na história dos Jogos Olímpicos.

Observando...

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Palavreando

Os dias bons e ruins estão ali na prateleira da vida, ou você os apanha ou eles roubam você.

Um ano das Olimpíadas

Há um ano o Rio de Janeiro provava ao mundo a capacidade brasileira de realizar eventos de grande porte. O Rio respirou não só as Olimpíadas, que pela 1ª vez aconteciam na América do Sul e pela 2ª vez em um país subdesenvolvido, como respirou o orgulho de ser brasileiro.

Quem não lembrará com saudades daquela abertura mágica no Maracanã? Um momento histórico e emocionante que uniu a nossa maneira de fazer arte com o culto a nossa paixão pelo esporte.

O fato é que o Brasil é bom demais na realização de eventos. Não foi diferente na Copa do Mundo. O problema, muitas das vezes, fica no desprezo às oportunidades de legados. Aí, a celebração incrível do momento dá espaço a uma angústia devastadora que prova a nossa incapacidade em mudar as coisas.

Se por um lado sobra talento, do outro sobra incompetência. Se de um lado sobra orgulho bom, do outro não falta insensibilidade. Não se trata apenas de corrupção, mas de escolhas equivocadas. Os legados que não incluem ou não nos fazem crescer são legados que devemos renegar. Um ano depois da Olimpíada, percebemos que mais uma vez perdemos uma grande oportunidade de nos dar espírito de Nação.

Ficam na memória assim a beleza da abertura, os feitos nas arenas esportivas, a capacidade ainda que efêmera de organização e os avanços na mobilidade urbana como fatores de imenso orgulho. Ficam como indignação a ausência de legados em diversos setores, os superfaturamentos da nocividade da corrupção e a falta de inclusão como possibilidade de criar atletas para o futuro.          

Bolsa Atleta

Estão abertas as inscrições para o programa Bolsa Atleta. O governo federal limitou o prazo que só vai até 22 de agosto. O programa escolherá atletas de cinco categorias para receberem bolsas de R$ 370 a R$ 3,1 mil. O critério será o desempenho em competições esportivas no ano de 2016 para modalidades olímpicas e paralímpicas. Cada contemplado vai receber valor correspondente a 12 parcelas da bolsa definida para a categoria a qual pertence.

Vínculo à entidade oficial

Podem concorrer atletas que tenham obtido bons resultados em competições nacionais e internacionais de suas modalidades e que estejam vinculados a uma entidade de prática desportiva. Esportistas da categoria Estudantil devem estar regularmente matriculados em instituição de ensino, pública ou privada. As inscrições e outras informações estão no site: esporte.gov.br  

Novo banco Estado

Hoje, 9, acontece o leilão para definir o banco que ficará com a folha de pagamento do Estado. Mais do que a expectativa para o banco que vencerá a disputa, está a esperança dos servidores públicos em ver seus salários sendo colocados em dia. Com o recurso levantado por essa operação, o estado pretende regularizar os pagamentos de servidores de maio e junho.

Salários atrasados

A expectativa é arrecadar R$ 1,4 bilhão. Isso equivale a menos do que todo o passivo que o Rio tem até agora com os funcionários, calculado em cerca de R$ 2,2 bilhões. Com o passivo de julho, esse montante deve subir para cerca de R$ 2,8 bilhões. Além das folhas mensais, ainda está nessa conta o pagamento do 13º salário.

Venda da CEG

O que não for regularizado com o leilão terá que esperar o acordo de socorro negociado com a União, o que só deve ocorrer em setembro. O programa de recuperação só deve ser assinado no fim deste mês. A partir dele, há a possibilidade de empréstimo para amenizar as dívidas. Além da Cedae, o Estado quer vender também a Companhia Distribuidora de Gás (CEG).