Um amor de Natal - 20 de dezembro 2011

sexta-feira, 06 de abril de 2012

Fim de ano é época de troca de presentes e muitos grupos, seja do trabalho, de copo ou de família, utilizam o amigo secreto como forma de que todos sejam presenteados sem que necessariamente todos tenham que comprar presentes para todos.

Há aqueles que têm sorte e sempre ganham bons presentes. Há outros que dão azar e raramente saem satisfeitos com o que ganham. Há ainda aqueles que dão e ganham um presente que agrada. Mas todos em si participam, não com o interesse direto no que ganharão, mas sim para brincar e se divertir.

A história que conto não é, no entanto, sobre um bom ou mau presente, mas sobre um amigo secreto inesquecível, pelo menos para Eduardo e Mônica.

Não são exatamente o Eduardo e Mônica da música do Renato Russo, mas poderiam ser. Eduardo conheceu Mônica na faculdade. Ambos estudavam na mesma sala no curso de Direito. Observavam de longe um ao outro, mas nenhum dos dois tomava iniciativa. Eduardo se apaixonou pelo jeito de Mônica já no 2° período. Mônica teve sua atenção despertada pela simpatia de Eduardo no 3° período, mas nada que a levasse para o cinema com Eduardo.

Ao fim do 2° ano de faculdade, foi organizado um amigo secreto de Natal. Trinta dos quarenta alunos participaram, entre os trinta Eduardo e Mônica.

Eduardo tirou Mônica. Mônica tirou Eduardo. Ela deu de presente para ele uma camisa rosa porque dizia que ele ficava bem nessa cor. Ele ficou rosa para fazer seu discurso sobre Mônica. Apaixonado, lhe deu uma linda caixinha de música. “Para que a música desperte seus sonhos e guarde seus tesouros”, disse ele ao anunciar quem havia tirado. “Marmelada!”, gritaram os colegas de classe.

Alguma coisa naquela caixinha de música despertou Mônica para Eduardo. Saíram uma, duas vezes, ficaram só na terceira e três semanas depois estavam namorando. Alguns amigos secretos se sucederam pelos três anos seguintes. Amigos secretos no trabalho, na faculdade, entre amigos mais chegados, nas famílias de cada um e até um com as duas famílias juntas. Em todos eles Eduardo não tirou Mônica e Mônica não mais tirou Eduardo, até que... Eduardo tirou Mônica e resolveu que naquele Natal o presente para o seu amigo secreto seria o maior e mais inesquecível de todos. Qual seria?

Na hora do amigo secreto, na noite de Natal, as duas famílias, como no ano anterior, estavam presentes: os pais de Eduardo e Mônica, irmãos, tios, tias, avós e até dois amigos que são quase da família. Eduardo fez questão de ser o primeiro.

“Estamos aqui reunidos e eu quero dizer que o meu amigo secreto é pra lá de especial. É alguém que jamais esquecerei e que me faz ser uma pessoa melhor. O meu amor por essa pessoa é tão grande que eu gostaria de dar um presente de Natal que fosse tão grande quanto o meu amor.”

A essa hora todos já gritavam Mônica!

“Calma gente!”, continuou Eduardo. “Sei que parece óbvio, mas dar esse presente requer alguns consentimentos... Explico! Só posso dar o meu presente se o Sr. Osvaldo permitir.”

Com quase todos às lágrimas, o pai de Mônica fez que sim com a cabeça e num gesto com as mãos ordenou que ele prosseguisse!

“E agora o mais importante! O presente que eu tenho que dar...”

Eduardo respirou fundo e repetiu: “O presente que eu tenho que dar é também um presente para mim, mas só posso dá-lo se o meu amigo secreto disser que sim!”

Eduardo se ajoelhou perante Mônica e com a caixinha de presente na mão perguntou: “Mônica, nesta noite inesquecível de Natal, você permite que eu seja a música que desperta seus sonhos e que nossa aliança possa preservar nosso maior tesouro que é o nosso amor? Você aceita o meu presente? Você quer se casar comigo?”

Mônica, entre lágrimas de alegria e surpresa disse: “Sim, sim e sim!”. Mas ressaltou: “A camisa rosa que comprei para você de amigo secreto não é nada perante o melhor presente que já ganhei de amigo secreto na vida”.

O segundo foi, é claro, a caixinha de música!

“Não amor! O seu sim foi verdadeiramente o melhor presente que já ganhei de amigo secreto, que já ganhei na vida!”, respondeu Eduardo.

É verão!

O verão começa oficialmente na quinta-feira, 22, exatamente às 3h30, considerando-se o horário de verão. No entanto, os friburguenses já sentem os efeitos da próxima estação, com o aumento da temperatura e dos temporais.

Previsão para a nova estação

A previsão para o verão, segundo o Centro de Previsão de Tempo e Estudos Climáticos (CPTEC), órgão ligado ao Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE), indica comportamento climatológico com igual probabilidade de chuvas para as três categorias (abaixo, normal e acima da normal) no Estado do Rio de Janeiro. Não se descartam condições de excesso de chuva em áreas do Sudeste.

Prejuízo por catástrofes

Os prejuízos financeiros causados por catástrofes naturais ou de origem humana bateram recorde neste ano no planeta: R$ 658 bilhões, de acordo com um estudo publicado pela empresa de resseguros Swiss Re.

Sem números de Nova Friburgo

Os prejuízos com as chuvas na Região Serrana, estima-se, ultrapassam R$ 1 bilhão. Segundo cálculos do TCE/RJ (Tribunal de Contas do Estado do Rio de Janeiro) os prejuízos alcançaram R$ 614 milhões, mas nessa conta não entra o município mais atingido, Nova Friburgo, que até hoje não tem essa estimativa.

Rede hoteleira

A rede hoteleira de Nova Friburgo já tem 60% de reservas confirmadas para as festas de fim de ano. A informação é da Secretaria Estadual de Turismo, que fez um levantamento de vários municípios do Estado, baseado em dados passados pelas secretarias municipais de Turismo. Há otimismo quanto à ocupação hoteleira na região neste verão.

Friburguense

O Friburguense confirmou os primeiros de quatro amistosos que pretende realizar em preparação para o Estadual. O primeiro será contra o Nova Iguaçu, dia 29, 15h30, na Baixada Fluminense. Provavelmente na primeira semana de janeiro, o Nova Iguaçu vem a Nova Friburgo para retribuir a visita.

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Wanderson Nogueira

Wanderson Nogueira

Observatório

Jornalista, cronista, comentarista esportivo, já foi vereador e agora é deputado. Ufa! Com um currículo louvável, o vascaíno Wanderson Nogueira atua com garra no time de A VOZ DA SERRA em Observatório, sua coluna diária.

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