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Tempos difíceis para a humanidade
Hoje é dia
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- Nacional do doente auditivo
O dia
Em 10 de novembro de 1937, tropas do Exército cercaram o Congresso, que foi dissolvido. O presidente Getúlio Vargas implantou o Estado Novo e outorgou a quarta Constituição brasileira, inspirada nos regimes fascistas europeus.
Observando...
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Palavreando
Todo olhar esconde oceanos de mistérios e é apaixonante quando somos chamados para navegar adentro desses mares que nos incendeiam e nos dão razões para afirmar sem medo de parecer tolo ou adulto de menos: eu não sei, simplesmente não sei.
Tempos difíceis para a humanidade
Desde a Guerra Fria, o planeta nunca correu tantos riscos. A vitória de Trump no Estados Unidos representa um momento perigoso para todos os países do mundo. Sem o radicalismo do eleito, mas sem conseguir deixá-lo de lado, não surpreenderá uma nova relação dos Estados Unidos com o mundo. Mais feroz, mais fechado, mais restritivo, menos global, menos humano até com os norte-americanos que não comungam da cartilha Trump.
Numa eleição tão apertada como a do Brasil, demonstrando um país dividido, o futuro norte-americano nunca foi tão incerto. Os extremos nunca estiveram tão claros lá, como cá. Diferenças mínimas que esgarçam as diferenças de pensamentos das pessoas.
O que se projeta nessa escolha da maioria norte-americana é uma bomba-relógio para a humanidade. Não venceu apenas o conservadorismo nos comportamentos, isolando as minorias. Venceu um nacionalismo perigoso que a humanidade já assistiu. Um nacionalismo que segrega, persegue, assume-se orgulhosamente xenófobo, bem semelhante a Hitler. Será que não se aprendeu com a história?
A vitória de Trump surpreende, porque representa uma guinada para a raiva, para uma irracionalidade cruel que separa por muros físicos e virtuais. Traz para mais perto aquilo que achávamos impossível: uma 3ª guerra mundial. Corre risco todo o sistema atual em suas partes boas e ruins. Porque o que é ruim como parte do capitalismo e da globalização – pode ficar pior.
Já o humanismo e a harmonia que necessita a paz mundial não apenas entre países, mas também entre as etnias pode ter retrocessos imensos.
O mundo certamente não será mais o mesmo. E é isso mesmo por agora: está mais para retroceder do que evoluir. Há mais medo do que esperança. Tomara que eu esteja errado! Que o Trump candidato tenha ficado nas eleições e que o presidente seja um estadista.
No entanto, não dá para passar batido: a maioria, ainda que por diferença mínima, optou pelo Trump tal qual apresentado.
Ciep Glauber Rocha
O Ciep de Conselheiro Paulino está em processo de municipalização. A intenção já bem encaminhada é de que a unidade já passe para o município em 2017. Ficará apenas com o ensino fundamental. Os atuais alunos do ensino médio serão deslocados para outras escolas próximas, prioritariamente para o Colégio Estadual Vicente de Moraes.
Rede estadual
Algumas turmas e até turnos também estão em processo de realocação na rede estadual de Nova Friburgo. No entanto, cresce a articulação das comunidades que resistem contra a possibilidade dessas medidas. Estão no foco desse processo os colégios Padre Franca, em Mury e o Marcílio Dias, no Paissandu. O mesmo ocorre com escolas da rede em outros municípios. As mobilizações contrárias têm crescido em Trajano de Moraes e Cachoeiras de Macacu.
Friburguense (1)
Aparentemente nenhum outro clube além da Portuguesa ingressou com ação para retirada de pontos do Friburguense na Copa Rio, pela suposta irregularidade da escalação e Diego Guerra. O Resende, eliminado nas semifinais, por exemplo, aceitou o resultado de campo e evitou entrar na batalha jurídica. O Friburguense irá até as últimas consequências para o respeito ao resultado do campo.
Friburguense (2)
A Federação não homologou a decisão do título para a Portuguesa. Aguardará o julgamento do Pleno do TJD. Como, provavelmente a parte perdedora recorrerá da decisão, o caso deve ir para o STJD. Em outras palavras, o campeão da Copa Rio 2016 só deve ser conhecido em 2017. No entanto, a Portuguesa está sendo a indicada para a vaga da Série D e o Friburguense como o representante do Rio na Copa do Brasil.
Wanderson Nogueira
Observatório
Jornalista, cronista, comentarista esportivo, já foi vereador e agora é deputado. Ufa! Com um currículo louvável, o vascaíno Wanderson Nogueira atua com garra no time de A VOZ DA SERRA em Observatório, sua coluna diária.
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