Tchau, julho!

segunda-feira, 30 de julho de 2018

Pelos próximos meses, a jornalista Laiane Tavares assina a coluna no lugar do titular Wanderson Nogueira. A Justiça Eleitoral determina que candidatos nas Eleições 2018 não podem apresentar, participar ou dar nome a programas de rádio e TV. A regra não se aplica aos órgãos impressos. Mesmo assim, o colunista e A VOZ DA SERRA, em comum acordo, optaram pela alteração neste período. Wanderson Nogueira volta a assinar o Observatório em outubro, após o período eleitoral.

Hoje é dia

  • da campanha do quilo

O dia

Em dia 31 de julho de 1609, os povos indígenas brasileiros foram libertados da escravidão. Quando os portugueses chegaram ao Brasil, somente no litoral da Bahia, residiam cerca de dois milhões de índios que viviam do que era provido pela terra. Práticas de exploração escravocratas não existiam entre esses povos que foram sequestrados e explorados pelos europeus colonizadores. A resistência foi grande, e os índios lutaram pelo seu direito de liberdade desde o início.

Observando...

Cinco notícias que talvez você não tenha visto

  • Cotado para vice de Marina Silva, Marcos Palmeira diz que 'não é o momento'
  • Cientistas japoneses vão "reprogramar" células-tronco para combater Parkinson
  • Liminares permitem que empresas tirem PIS/Cofins da base de cálculo do tributo
  • Novo técnico do PSG descarta Neymar como Capitão da equipe
  • Turismo no Ártico termina com morte de urso polar — e causa revolta

Palavreando

“Até cortar os próprios defeitos pode ser perigoso. Nunca se sabe qual é o defeito que sustenta nosso edifício inteiro”

(Clarice Lispector)

Tchau, julho!

Com o fim de julho não há mais dúvida, o ano está passando rápido demais. Daqui em diante, são mais cinco meses e tchau 2018. Mas até lá ainda teremos alguns desafios pela frente, o resultado de um deles vai definir os próximos quatro anos. Sim, estamos falando de eleição. Esse vai ser um assunto permanente nas nossas conversas. Você pode até tentar fugir, mas esse tema vai te encontrar no ônibus, na igreja, na feira, na fila do banco, no grupo da família e no Facebook de todos.

Como já é costume, podemos esperar algumas amizades desfeitas, no meu caso por exemplo, não vai dar para aturar candidatos que fazem da misoginia uma bandeira de campanha, afinal eu sou mulher. E não podendo afastar a imagem de candidatos desse tipo da minha vida, afastarei, sem dó, as pessoas que propagam essa bandeira. Mas cada uma e cada um de nós se afastará e se aproximará de pessoas durante as eleições por motivos variados.

Vai ter muito estresse, e algumas ofensas. Por muitas vezes a raiva vai falar mais alto. Vai gritar bem no nosso ouvido, nos impedindo de escutar todo resto ao nosso redor. E estaremos tão furiosos que vai ser difícil até lembrar o que estamos fazendo. Então, antes que a gente pare de se ouvir, vamos conversar. Vamos lembrar que embora 365 dias do nosso cotidiano passem voando, quatro anos de governos ruins, podem parecer uma eternidade.

Em 16 dias a campanha começará. Teremos então o desafio de definir os rumos do país e do estado. Não é simples. Se perdermos sentidos fundamentais será ainda mais complexo. Até para silenciar alguns discursos que não podem jamais governar um país tão diverso como o nosso, vamos precisar ouvir. Vamos precisar escutar para refutar com propriedade. E mesmo que sejamos tão diferentes, vamos precisar encontrar um ponto em comum para não desistir do Brasil. Temos até o dia 7 de outubro para unir ideias e ideais em um projeto de país que nos represente.

Campanha nas redes

As eleições de 2018 serão as primeiras a permitir que candidatos e candidatas paguem para publicar propaganda nas redes socias. A partir do dia 16 de agosto quem utiliza Facebook, Instagram, Twitter e Youtube, será impactado por uma série de conteúdo político com a descrição ‘patrocinado’. Chamado de impulsionamento, a compra de anúncios nessas plataformas foi autorizada pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e dá aos candidatos a chance de alcançar um número muito maior de usuários do que aqueles que já acompanham suas páginas e veem seus posts.

Eleitores nas redes

O impulsionamento de conteúdo político é via de mão dupla, também dará ao eleitor a chance de conhecer melhor os candidatos e candidatos. O voto consciente é a verdadeira ferramenta de transformação social de um país, e para votar consciente, se informar é fundamental. Por isso, nessas eleições, quando for ‘impactado’ nas redes socias por uma publicação de campanha, não encerre o assunto naquela publicação. Vá atrás de mais informações, no perfil desses candidatos. A eleição é um período em que devemos dedicar tempo e analise para a escolha de nossos representantes, sabendo, inclusive, quais são as competências de cada cargo. Assim, saberemos como e de quem cobrar, durante os próximos quatro anos, cada uma de nossas demandas públicas.

Novo golpe no WhatsApp

Já virou rotina alertarmos aqui para golpes que se espalham no ‘zap zap’. O novo alerta é para um falso anúncio que oferece até 20 GB de internet gratuita por até 60 dias para usuários de qualquer operadora de telefonia móvel no Brasil. A mensagem é acompanhada por um link, ao clicar o usuário é direcionado para uma página falsa com opções dos pacotes grátis disponíveis. O site faz algumas perguntas como “quantos dias de internet gratuita você deseja utilizar?”, entre outras, ao finalizar o questionário a pessoa é informada que deve compartilhar a mensagem com mais três amigos. Em seguida uma página aparece no celular informando sobre problemas no aparelho, para resolvê-los a vítima precisa baixar aplicativos que instalam vírus nos dispositivos. Na dúvida, não clique no link e sempre desconfie de promoções que chegam via WhatsApp.

Foto da galeria
As belezas do Country Clube em destaque no Instagram da campanha ‘Nova Friburgo - O melhor frio do Rio’. Registro de Ana Oliveira.
TAGS:
Wanderson Nogueira

Wanderson Nogueira

Observatório

Jornalista, cronista, comentarista esportivo, já foi vereador e agora é deputado. Ufa! Com um currículo louvável, o vascaíno Wanderson Nogueira atua com garra no time de A VOZ DA SERRA em Observatório, sua coluna diária.

A Direção do Jornal A Voz da Serra não é solidária, não se responsabiliza e nem endossa os conceitos e opiniões emitidas por seus colunistas em seções ou artigos assinados.