Colunas
Suíça brasileira
Suíça brasileira
Encerradas as celebrações pelos 200 anos da chegada dos suíços a Nova Friburgo, já começou a contagem regressiva para o bicentenário da chegada dos alemães ao Brasil que se consumará em 2024.
200 anos da imigração alemã
A programação oficial até o momento, no entanto, não tem Nova Friburgo inclusa e se restringe aos estados de Santa Catarina e Rio Grande do Sul, com eventos culturais e econômicos também em cidades de São Paulo e na capital fluminense.
Quem foi a primeira?
Fato é que o município de São Leopoldo-RS se apropriou do título de primeira cidade brasileira a receber imigrantes alemães. Mais do que isso, se organizou para ser o centro das atenções dessas celebrações, deixando Nova Friburgo para trás.
Nova Friburgo pioneira
No entanto, documentos históricos, provam que Nova Friburgo é a primeira cidade a receber alemães. Por aqui, chegaram em maio de 2024, enquanto em São Leopoldo desembarcaram dois meses depois.
Feira de oportunidades
Mais do que os representantes das colônias, a mobilização lá e de forma planejada, se dá através do poder público. Por aqui, os movimentos são tímidos, para não dizer nulos. Mais do que a história ou a cultura, a oportunidade de negócios com o país mais rico da Europa evidencia a importância de que Nova Friburgo crave seu espaço nesse bicentenário daqui a cinco anos.
Atrasada, mas ainda em tempo
Pode parecer longe, mas desde 2018, as cidades do Sul do país iniciaram a contagem regressiva para esse bicentenário e tem um calendário até 24 de julho de 2024, quando São Leopoldo diz ter recebido a primeira colônia de alemães, 200 anos antes. Em Nova Friburgo, os registros dão conta de que a primeira leva de alemães chegou aqui em 3 de maio de 1824.
Cultura, história, negócios
Mais do que uma disputa de narrativa, apela-se para que Nova Friburgo chame para si essa oportunidade, mesmo que saindo atrás da cidade gaúcha. Importante ressaltar, o reconhecimento aos esforços dos membros da colônia alemã local. Mas sem o ânimo do poder público, poderia se ganhar muito mais com a data.
Flamengo
Muitos barzinhos da cidade estão se preparando para a tarde do próximo sábado, 23, quando a cidade e o Brasil devem parara para assistir o Flamengo na final única da Libertadores. Tamanha euforia se vê na razão de que o time de maior torcida do Brasil e de Nova Friburgo volta a disputar, após 38 anos, uma final da competição.
Bares preparados
Em alguns espaços, montagem de telão, promoção de chope em dobro e assim por diante. No entanto, nenhum ainda ousou em dar rodada de cerveja grátis a cada gol rubro-negro ou em caso de título.
Risco de prejuízo
Dois motivos para não ousar nesses tipos de promoções que não se pode prever o resultado: uma goleada do time de Jorge Jesus ou a quantidade grande de clientes.
Secadores
Por outro lado, há bares que tradicionalmente recebem torcedores de Vasco ou Botafogo ou Fluminense, que insinuam que podem fazer a torcida do River Plate para secar o rival. Que assim o façam, desde que com respeito mútuo e sem confusão. O futebol vive da piada e da rivalidade saudável.
Comemorações na rua
A Rua Monte Líbano que se prepare para caso se confirme o título do Flamengo. O local, tradicionalmente, é o espaço das comemorações de títulos de todos os times. Sempre muito movimentada, certamente o comando do 11ºBPM e a Secretaria de Ordem e Mobilidade Urbana já estão de sobreaviso para lidar com a festa na rua.
Doce dúvida
Festa esta que pode ser estendida até o dia seguinte. O Flamengo pode também ser campeão brasileiro no domingo, 24. Para tanto, basta que o Palmeiras não vença o Grêmio, em São Paulo. O que o rubro-negro preferirá? Dupla comemoração neste fim de semana ou ser campeão brasileiro na semana seguinte, quando em casa, o Mengão recebe o Ceará?
Palavreando
“Eu não entendo a existência do preconceito. Entendo ainda menos o crescimento do preconceito em tempos como os nossos em que já descobrimos tanto. A evolução parece nos retroceder, quando o conhecimento nos deveria fazer mais irmãos”.
Wanderson Nogueira
Observatório
Jornalista, cronista, comentarista esportivo, já foi vereador e agora é deputado. Ufa! Com um currículo louvável, o vascaíno Wanderson Nogueira atua com garra no time de A VOZ DA SERRA em Observatório, sua coluna diária.
A Direção do Jornal A Voz da Serra não é solidária, não se responsabiliza e nem endossa os conceitos e opiniões emitidas por seus colunistas em seções ou artigos assinados.
Deixe o seu comentário