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Sem educação política nada muda
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Em 4 de outubro de 1836, Bento Gonçalves é preso na Batalha do Fanfa, episódio da Guerra dos Farrapos.
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Palavreando
A rua fica cada vez mais cheia, mas também mais vazia. Rostos não podem ser substituídos e trejeitos não podem ser perfeitamente imitados.
Sem educação política nada muda
O alto número de pessoas que não foram votar ou que votaram em branco ou nulo não foi fenômeno exclusivo de Nova Friburgo. Foi algo que se repetiu Brasil afora. Como aqui, em muitos municípios brasileiros, as abstenções e os votos inválidos superaram os do prefeito eleito. Há duas constatações nisso. A necessidade de uma reforma política justa e decidida com a legitimidade das ruas, bem diferente da última ocorrida no Congresso. Além de um amplo processo educativo de politização.
A reforma política deve ser definida com ampla participação popular, inclusive com plebiscito. É preciso rever uma série de fatores tanto para as eleições majoritárias, como para a proporcional. Eleições em dois turnos também devem ser ampliadas. Hoje, restrita a municípios com mais de 200 mil eleitores, quando o ideal seria ter em municípios com mais de 150 mil eleitores. O que modificaria, por exemplo, o quadro em Nova Friburgo. Nos dois últimos pleitos, vimos os prefeitos sendo eleitos com menos de um quarto do apoio. Isso dificulta demais um governo de coalizão.
Só a política muda a vida. Sem educação, sem politização a sociedade não muda. Pelo menos 44 mil friburguenses não votaram em ninguém. E o que muda para eles? Nada. Engolem o que foi escolhido pelos demais. Podiam ser 100 mil fazendo o mesmo. E o que mudaria? Nada. Engoliriam o que o restante decidiu. É impossível achar que não havia diferenças entre todos os candidatos a prefeito ou a vereador. Cada um representava projetos que podiam até ter semelhanças, mas histórias de vida e personalidades totalmente distintas. Não ter um melhor que o outro dentro da visão particular de mundo de cada eleitor ou no mínimo um menos pior do que o outro... Ora, basta pesquisar e é aí que insisto que não votar ou votar branco ou nulo não é protesto. É desinteresse e/ou preguiça, além de ausência de coragem. Porque se ninguém é bom o suficiente, é direito de cada votante também poder ser votado. Se nada presta, se candidate então!
Todos são responsáveis pela cidade, pelo estado e pelo país. E, isso não muda com o resultado das eleições. Quer quem seja o prefeito, o governador ou o presidente, nossa responsabilidade permanece o tempo todo. Por isso, mais do que o exercício do voto, há que se fazer o acompanhamento dos eleitos, quer se tenha votado neles ou não! Fato é que para ter mudança é preciso mudar também. Inocência é repetir as mesmas práticas e esperar que as coisas se alterem.
Enem 2015 (1)
As notas do Enem 2015 por escola foram divulgadas pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep). Levando em conta apenas a análise que considera a nota das provas objetivas (excluindo redação), o São João Batista foi a escola friburguense com melhor média: 676,3. Seguida pelo Anchieta com 648,79. Na sequência, Externato Santa Ignêz com 639,26, em 4º, o Mercês com 626,97 e fechando o top 5, o Nossa Senhora das Dores com 622,12.
Enem 2015 (2)
Considerando apenas a redação, o Externato Santa Ignês assume a ponta com 798,99, seguido pelo Nossa Senhora das Dores com 797,39. Em 3º o Colégio Anchieta com média 781, 07, seguido do Mercês com 775,94 e em 5º o São João Batista com 759,13. Se somadas as notas de redação e prova objetiva, portanto, a dianteira passa a ser do Externato Santa Ignêz com 719,2.
Enem 2015 (3)
No ranking das escolas de Nova Friburgo, levando em conta a penas a nota da prova objetiva, a melhor escola pública que aparece é o Colégio Estadual Eduardo Breder na 12ª posição. Atrás das cinco já citadas, Miosótis, Fribourg, CPM, Espaço Livre, Nossa Senhora das Graças e Modelo. Levando-se em conta apenas o critério das escolas públicas, a 2ª com maior média é o Colégio Estadual José Martins da Costa, seguido do Augusto Spinelli, em 3º.
Série D
Com uma goleada de 4 a 0 sobre o CSA, o Volta Redonda conquistou o título inédito do Campeonato Brasileiro da Série D. Mais do que isso, a conquista se deu de forma invicta. Com o acesso, o Rio de Janeiro terá dois representantes na Série C no ano que vem. Macaé e Volta Redonda. O clube que foi vice nacional da Série C em 1995, espera em 2018 estar de volta à segunda divisão nacional após duas décadas.
Carioca Série B
Edson Souza, que comandou o Friburguense em 2011, levou o Nova Iguaçu ao título estadual da segundona. Com o acesso, ao lado do Campos, confirmado, o Nova Iguaçu derrotou o eliminado Itaboraí por 1 a 0 e ficou com o título com uma campanha em que sofreu apenas cinco derrotas em 25 jogos. Aliás, 25 partidas é o mínimo que o Friburguense fará no ano que vem na segundona, se quiser voltar para a elite. Isso se a atual fórmula for mantida.
Wanderson Nogueira
Observatório
Jornalista, cronista, comentarista esportivo, já foi vereador e agora é deputado. Ufa! Com um currículo louvável, o vascaíno Wanderson Nogueira atua com garra no time de A VOZ DA SERRA em Observatório, sua coluna diária.
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