QUE VENHA A COPA, SALVE A SELEÇÃO!

sábado, 31 de julho de 2010

32 países. Todos os povos do mundo. Todos os olhos voltados para a África, bem ao sul do grandioso continente. Terra dos elefantes e também das zebras que de certo passearão pelo maior evento do planeta bola: a Copa.

Cada jogador sabe do compromisso de representar sua nação. Ganhar a Copa é o sonho de todos que lutarão até o fim pela consagração. Para uns, ganhar a Copa é como se fosse uma obrigação. Para outros, alcançar pequenos objetivos os coloca próximos a glória do título. No primeiro grupo estão as seleções tradicionais que sempre chegam às semifinais. As Copas e com essa não deve ser muito diferente sempre têm Brasil, Itália ou Alemanha entre as quatro primeiras. Não menos importantes estão os sempre competitivos ingleses, franceses e argentinos. Mesmo que não tenham grandes times, as camisas dessas seleções pesam e com a tradição que adquiriram na história chegam longe. Como também sempre um deles acaba sofrendo com as zebras e acaba eleita decepção. Ao lado deles estão Espanha e Holanda, que apesar de nunca terem conquistado o título, são times que entram para brigar pelo título. Assim, para qualquer uma dessas seleções conquistar a Copa é um sonho real e perdê-la sempre será encarado como tragédia. São países que se veem obrigados a levar a taça e qualquer outro resultado simplesmente não interessa. Apesar de acreditar que essa será uma Copa de zebras, o título não deve ficar com outro que não um desses países. Obviamente, falar assim é fácil, me livra do compromisso de cravar um palpite mais preciso. É nesse ponto que acho o Brasil o grande favorito.

Sem patriotismos exagerados ou torcida evidente, a seleção brasileira tem um time competitivo. Aliás, chegamos eu e o meu amigo Ernani Huguenin a uma conclusão: existem dois tipos de times: os de competição e os de apresentação. O Brasil tem nessa Copa uma seleção de competição. Um time de apresentação pode até ganhar o caneco, mas isso é bastante difícil. Um time de competição é fiel a busca por resultados, jogando de acordo com o seu adversário, com estratégia, consciência do que quer dentro daquilo que pode. Em 2006, o Brasil teve um time de apresentação, muito badalado, escalação incontestável, só estrelas e também muito estrelismo, muito no individual e pouco no coletivo. Acho que o Brasil vai longe nessa Copa porque tem cara de grupo, gente querendo a mesma coisa, com compromisso, a família Dunga, como a família Scolari de 2002. Com o mesmo destino? Isso minha bola de cristal não responde e só saberemos no dia 11 de julho. Aliás, nem eu nem você quer essa resposta antes deste dia, a data da grande final.

CASA DO EDUCADOR (1)

Professores da rede estadual vão ganhar, a partir de agosto, a Casa do Educador. As unidades cuidarão da formação inicial do professor e vão qualificar os que já atuam em sala. Todos os professores participantes e suas respectivas escolas vão receber o apoio do projeto, por meio de um acompanhamento sistemático para que alcancem suas metas.

CASA DO EDUCADOR (2)

Após ingressarem na rede, os novos professores vão ficar um ano na Casa. Durante seis meses, eles serão qualificados teoricamente. No semestre seguinte, terão trabalhos práticos e supervisionados. 18 polos foram selecionados. Nova Friburgo é a única cidade da região escolhida para ter a unidade.

BONAN NA COPA

O Juventude da Serra, Fernando Bonan, foi escalado pela Rádio Globo para sete jogos da Copa do Mundo. Ele integra com José Carlos Araújo e Edson Mauro a equipe de narradores que transmitirá quase todos os jogos da competição na África do Sul. Bonan está escalado para seis partidas na primeira fase e a estreia é no dia 12, 15h30m, no jogo entre Inglaterra e Estados Unidos.

TRABALHO INFANTIL

Nesta terça, 8h30m, no Sesc, o Ministério Público do Trabalho em parceria com a Secretaria Municipal de Educação, realiza um grande debate acerca do seu projeto para erradicação do trabalho infantil. Desde o início do ano letivo, em parceria com as escolas, estão sendo desenvolvidas diversas dinâmicas com os alunos para tratar do tema. O encontro é a culminância do projeto e servirá para avaliar e traçar novas metas.

FALTA DE CADEIRINHAS (1)

Amanhã, 9, entra em vigor em todo o país a determinação do CONTRAN quanto a obrigatoriedade de cadeira infantil para o transporte de crianças de até sete anos e meio nos automóveis. Conforme a idade, bebê conforto, cadeirinha ou “booster”. Mas os pais que deixaram para a última hora encontram dificuldades para adquirir o produto em Nova Friburgo que varia de R$300 a R$700 dependendo do modelo e da marca.

FALTA DE CADEIRINHAS (2)

As lojas especializadas até compraram os produtos, mas justificam que as fábricas não estavam preparadas para entregar a demanda de pedidos. Muitos tiveram que encomendar a cadeirinha, com promessa de receber até 30 dias após a compra. De qualquer forma, a partir de amanhã o transporte de crianças só com cinto de segurança no banco traseiro, sem estar na cadeirinha vai render multa de R$ 191,54 e sete pontos na Carteira.

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Wanderson Nogueira

Wanderson Nogueira

Observatório

Jornalista, cronista, comentarista esportivo, já foi vereador e agora é deputado. Ufa! Com um currículo louvável, o vascaíno Wanderson Nogueira atua com garra no time de A VOZ DA SERRA em Observatório, sua coluna diária.

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