Qual a legitimidade dos protestos da dupla Fla-Flu?

Flamengo e Fluminense se uniram para protestar contra a Federação de Futebol do Rio de Janeiro. Qual a legitimidade dos protestos de ambos? Nenhuma.

O que não se fala é que ambos, com direito a voto nos arbitrais e assembleias, sempre votaram favoráveis a todas as medidas em vigor. Quando não votaram favoráveis não foi porque votaram contra, mas simplesmente estiveram ausentes das reuniões. O que dizem se contradiz com a prática.

A reaparição de Eurico Miranda no cenário reacendeu a chama do Estadual. Eurico não é santo, tampouco a Federação. Mas os dirigentes de Flamengo e Fluminense também não o são. O mais importante do que vem acontecendo é a necessidade do fortalecimento das bases dos clubes e do futebol do interior. Estamos longe do ideal, mas a correção de percurso, ainda que tímida, vem acontecendo de forma mais evidente do que nos anos anteriores.

Fred reclamar de Estadual, um dos jogadores mais bem pagos do país, é fácil. Ele se esquece que tem mais 300 jogadores de outros clubes de menor investimento que dependem desta competição. O Flamengo reclamar da arbitragem é fácil, mas se esquece que ganhou o Estadual do ano passado com um gol de impedimento. Ambos reclamarem do preço dos ingressos é mole, mas se esquecem que no ano passado a taxa de ocupação dos estádios foi ínfima. É até difícil entender que ambos lutem por preços de ingressos mais caros, quando é preciso inverter a lógica de preço mais caro = mais lucro. Preço mais caro é estádio mais vazio. Dá para ganhar mais na quantidade. Ambos parecem não pensar na razão maior do futebol — o torcedor.

E aí, em toda a teoria de conspiração sustentada por ambos, não dá para esquecer o rebaixamento da Portuguesa no Brasileirão de 2013. Afinal, quais foram os dois clubes diretamente beneficiados com toda aquela pendenga?

Os Estaduais são importantes. Estas competições é que sustentam a rivalidade. São elas que formam os jogadores que o país tanto precisa e descobrem, de repente, um craque lá no interior do Ceará, ou nos rincões mais longínquos de Minas ou mesmo do nosso pequeno, mas grandioso Rio de Janeiro.

O Dia

Em 9 de abril de 1986 foi lançado o primeiro CD musical no Brasil com o sucesso “Garota de Ipanema”, com Nara Leão e Roberto Menescal. 

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Rio 2016 (1)
Tem friburguense nas Olimpíadas e Paraolímpiadas 2016 na cidade do Rio de Janeiro. Não se trata de nenhum atleta, mas de um apresentador. O ator, jornalista e produtor teatral Bernardo Dugin dá mais um orgulho à cidade. Entre milhares, ele foi selecionado para ser o apresentador do serviço de telões das arenas na etapa de formação dos voluntários.

Rio 2016 (2)
Ele é quem dará as dicas e informações, ao lado de uma menina, de como devem agir e se portar os voluntários dos jogos. Bernardo acumula o trabalho com um musical da Broadway e as finalizações do seu primeiro longa para o cinema. Em breve, estreia um curta, no qual a sua participação já foi finalizada. No circuito carioca e nacional, Nova Friburgo não está esquecida. Há a intenção de retornar com mais uma temporada de “O Despertar da Primavera”, sucesso de crítica e público em 2014.

Demissões (1)
A Oi vai demitir 1.070 funcionários, sendo a maior parte no Rio de Janeiro. A dispensa em massa faz parte de um programa de reestruturação. O corte equivale a 6% do total do quadro da empresa de telefonia. A diminuição de pessoal vai ocorrer em todos os setores. A Oi passa por um endividamento e uma má fusão com a Portugal Telecom. 

Demissões (2) 
A empresa, no entanto, garante que a produtividade não será afetada, mesmo com um número menor de contingente. A maior parte das demissões vai se concentrar no Rio de Janeiro, estado-sede da empresa de telefonia. A apreensão entre os funcionários é natural, num momento em que o país e o Estado do Rio passam por uma crise financeira.