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Pardais eletrônicos
Pardais eletrônicos
Na semana passada, Observatório deu conta de que mais dois radares de velocidade estavam sendo instalados no trecho entre Itaboraí e Nova Friburgo, na RJ-116. Passada uma semana, averígua-se que mais um está sendo implantado para além dos dois antes noticiados.
Mais um
Ou seja, além dos radares na altura do Comperj e próximo a um condomínio em Cachoeiras de Macacu, mais um está sendo colocado na altura de Sambaetiba, distrito de Itaboraí. Pelas contas, salvo melhor juízo, a RJ-116, apenas no trecho entre Itaboraí e Nova Friburgo chegará ao incrível número de 13 radares. Isso num trecho de aproximadamente 80 quilômetros. É praticamente um pardal e meio a cada dez quilômetros percorridos.
Decisão do Estado
Os três novos radares já estão prontos para multar, mas ainda não estão em operação. A instalação e gerência é de responsabilidade do DER, ainda que o órgão estadual possa terceirizá-lo. Ou seja, mesmo sendo concedida, a empresa que administra a via nada tem a ver com os equipamentos.
Servem para multar ou dar segurança?
Tecnicamente, os radares ou lombadas da RJ-116 são chamados de redutores eletrônicos de velocidade que na referida via limitam os motoristas a trafegarem a 50 km/h. Uma curiosidade é que eles apenas fotografam os veículos que estão em velocidade acima de 57 km/h. Os equipamentos são de alta tecnologia gerando também estatísticas. À noite, o flash infra-vermelho é acionado automaticamente para a captura correta de imagens. A precisão é considerada próxima da perfeição.
Fique ligado nas regras
Os veículos não podem ser multados entre 22h e 6h nas rodovias estaduais. Diferente do que muitos imaginam, não há obrigação de placas indicando a existência do monitoramento à frente. Essa obrigação caiu em 2006 através da resolução 396 que apenas obriga que no radar tenha expressa a velocidade máxima permitida.
Telefonia
Recentemente, deixou Nova Friburgo a última loja de uma empresa de telefonia oficial. A Vivo do shopping Friburgo era a última de propriedade da empresa na cidade. A loja passou a ser franqueada ou terceirizada como as demais da própria Vivo ou das outras operadoras.
Modelo de gestão
O fato não é uma exclusividade de Nova Friburgo. A decisão das empresas é encerrar as atividades diretas através das lojas em todos os municípios do interior do Estado, assim como em outras unidades federativas. O modelo de franquia ou de terceirização é o caminho escolhido pelas gigantes, considerado mais barato e, obviamente, mais lucrativo. Há quem garanta que o atendimento melhora. Já outros acham que nada muda, enquanto outros acreditam que a ponte dificulta a resolução dos problemas.
Último jogo do ano
Chegou a hora de se despedir de 2019. Independente do resultado da final da Série B, o Friburguense pode dizer que o ano foi bom. Após a partida contra o América no próximo sábado, 12, o Friburguense encerra a temporada 2019, voltando a campo para uma partida oficial apenas no dia 5 de janeiro, quando inicia a seletiva do Estadual.
Seletiva é logo ali
O Frisão disputará até o dia 19 de janeiro, uma das duas vagas para a fase principal com Americano, Portuguesa, Nova Iguaçu, Macaé e o próprio América. Serão cinco partidas apenas em menos de 15 dias. Uma quinzena que pode mudar a história.
Sem chance de não ter seletiva
A tabela deve ser definida em arbitral que acontece em breve. Nesse mesmo arbitral poderão ser definidas mudanças para o Estadual 2021. Ou seja, não há qualquer possibilidade de alteração do previsto para o ano que vem. Quem sabe para 2021. Mas as mudanças podem ser piores do que o modelo atual que não é dos melhores.
Boas memórias
A última vez que o Friburguense disputou uma seletiva, muito semelhante a essa, traz boas memórias. Em 1998, o Friburguense surpreendeu e conquistou a única vaga para a competição principal. Iniciava-se ali a melhor fase da história do clube que se manteve na elite por 12 anos ininterruptos.
Antes... a final
Mas antes de pensar nos 15 dias decisivos para o ano todo, atenções voltadas para a grande final diante do América. Como bom visitante em decisões, o Friburguense garante o título que só foi conquistado por duas vezes nos seus cinco acessos: 1994 e 1997. O Tricolor da Serra foi vice em 1983, 1987 e 2011.
Pode isso, Arnaldo?
Já o América pode ser bicampeão, graças ao bizarro regulamento que permite que um time que caiu da elite, dispute no mesmo ano o acesso. O América subiu ano passado como campeão e disputa a final de novo neste ano.
História da segundona
Na era moderna da segundona, iniciada em 1981, a Cabofriense é a maior campeã, com cinco conquistas, seguida por Portuguesa, Bonsucesso, Volta Redonda e América com três títulos, cada. Caso seja campeão, o Friburguense se iguala a esses quatro cubes, conquistando o seu terceiro caneco da competição.
Ainda na seara das curiosidades, sem ousar ser um Juca Berbert (a enciclopédia do esporte friburguense), vale ressaltar o bicampeonato do antigo Friburgo, hoje Nova Friburgo, em 1978 e 1979. Naquela época, não havia acesso e os clubes ficavam na mesma divisão. O que acabou em 1980 com a criação da segundona da capital e do interior. Em 1981, se iniciou o modelo atual.
Palavreando
“A sua presença em tudo está. Nas roupas e objetos. No abstrato e no concreto. No balé dos movimentos que regem a vida. Nas horas com seus minutos de cada dia. No milagre do divino que se materializa. Até na sua ausência, você está”.
Wanderson Nogueira
Observatório
Jornalista, cronista, comentarista esportivo, já foi vereador e agora é deputado. Ufa! Com um currículo louvável, o vascaíno Wanderson Nogueira atua com garra no time de A VOZ DA SERRA em Observatório, sua coluna diária.
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