OBSERVATÓRIO - 30/10/2014

Em 1995, os eleitores da província canadense do Quebec decidiram em um plebiscito continuar a fazer parte do Canadá. Os partidários da separação conseguiram 49,4% dos votos, enquanto os defensores do status atual tiveram 50,6%.

Coisas boas de fazer

Muitos não gostam de sentir saudades. Confesso, dói. O coração sente o peso do vazio. As lágrimas nos visitam, porque não está mais ali aquela mão que nos acariciava, aquele abraço que nos confortava, aquele olhar que nos percebia no meio da multidão. Mas o tempo é assim... Nos dá e nos tira pessoas. Porém, não é porque uma pessoa se foi que a historia dela se vai também! É a história dela com a gente que estabelece sua permanência contínua. É isso que faz com que sua biografia não seja em vão.

Dizem que uma pessoa só morre quando é esquecida. A saudade é esse laço que permite sonhar com eternidade. 

A saudade, assim, pode ser percebida como recordação plena de alegria de todos aqueles que marcaram nossa trajetória e emprestaram seus dons para o mundo. Cada sorriso, cada instante... Cada palavra dita e cada frase que não saiu. Cada olhar, cada abraço... Cada instante de afeto e parceria. A vida é feita de parcerias que nem a morte encerra. Portanto, sentir saudade é algo bom, porque só tem saudade quem um dia amou.

Sinto saudades imensas. De familiares. De amigos. Isso me permite dizer que já sou um privilegiado. E é bom que se saiba: isso não é exclusividade minha. Todos, sem exceção, sentem saudades de alguém.

Costumo dizer que devemos fabricar nostalgias futuras. Adapto, dizendo que devemos constantemente fabricar saudades futuras. Fabricar saudade é algo grandioso e faz nossas existências maiores. Não há nada mais humano que sentir saudade.

Sei que é um pouco daquela ausência aquietada que de repente grita! E traz a tal presença da ausência. O que seria presença da ausência? Ausência presente sem buracos, sem parecer que se está incompleto. As pessoas vão, mas suas histórias ficam! É bom ser o guardião de algumas histórias... 

 

Em números absolutos, o Estado do Rio foi o que mais sofreu com a redução de leitos em hospitais públicos nos últimos quatro anos. Foram 5.977 leitos desativados desde julho de 2010, sendo 30% deles apenas na capital. Os dados são do Conselho Federal de Medicina, que aponta queda acentuada de leitos do SUS desde 2010. A Pediatria foi a área mais comprometida.

 

O levantamento apurou ainda os chamados leitos complementares, reservados às Unidades de Terapia Intensiva (UTI), isolamento e cuidados intermediários. Ao contrário dos leitos de internação, essa rede apresentou alta de 9%. No Estado do Rio, são 581 leitos complementares a mais no período.

Dia de homenagear os mortos também significa grande aumento na venda de flores de corte. Responsáveis por 60% das colheitas no Estado do Rio, os produtores friburguenses estão preparados. A data é uma das mais movimentadas para os produtores, que trabalham em ritmo intenso para dar conta da demanda.

 

Os produtores locais são responsáveis pela distribuição de flores também para cidades do Grande Rio e capital. A produção estadual movimenta cerca de R$ 800 milhões por ano. A expectativa, no entanto, é que no finados desse ano as vendas aumentem pouco com relação a 2013, por conta da data cair em um domingo.

 

A previsão no aumento das vendas é de até 100% a mais do que no dia a dia.  Sendo assim, a tendência é que haja uma queda natural dos preços das flores esta semana. Das flores de corte produzidas em Nova Friburgo, o crisântemo tem o maior valor de mercado. Palmas e crisântemos foram plantados no final de agosto e serão cortados esta semana para o finados.