Observatório - 27/11/2012

Alguns celebraram com euforia a queda do técnico Mano Menezes. Caiu exatamente no tempo em que esteve mais estável no comando. Ainda que tenha perdido partidas importantes ao longo do ano, vinha em uma boa sequência. 

Não seria surpresa alguma se a demissão viesse quando José Maria Marin assumiu a presidência da CBF, afinal, novo comandante, novos olhares. Não seria surpresa também se a demissão ocorresse após a eliminação nas Olimpíadas. Mas foi surpresa ocorrer após o último jogo da seleção no ano, com a derrota para a Argentina, mas com a conquista nos pênaltis no superclássico. 

Fato é que Marin jamais demonstrou qualquer apreço por Mano. Por sua vez, Mano nunca conseguiu conquistar para si a popularidade que o cargo pede. O técnico da seleção é quase que um presidente da República. Sem força política, sem apoio popular e sem resultados expressivos. Eis a fórmula da demissão. 

Na era Mano, faltou padrão. A seleção nunca conseguiu ser de fato uma equipe. Dependeu sempre dos talentos individuais, que por sua vez, nem sempre obtiveram na seleção o sucesso que tinham nos clubes. No mais, o país passa por uma leve crise de identidade com a seleção e uma falta de jogadores em alguns setores. Dificuldades que o novo técnico terá que enfrentar. Por isso, a pergunta persiste: Uma nova seleção com um novo técnico?

O risco é válido, a dois anos do grande objetivo que é a Copa do Mundo! Porém, é importante colocar o otimismo um pouco de lado e entender que o novo comandante terá grandes desafios a vencer. Conseguir popularidade, conquistar força política, uma vez que a CBF hoje se mostra uma entidade fragilizada e dividida, dar padrão a uma seleção que tem sido mais um amontoado do que um time e conquistar resultados rápidos. Dos nomes que existem, nenhum parece reunir todas essas competências. Até porque se procura um herói, um salvador da pátria de chuteiras que obviamente não existe e jamais existiu, mesmo que quisessem ressuscitar Vicente Feola ou João Saldanha.

Felipão, Muricy, Abel Braga ou Tite. Seja quem for o escolhido, que os deuses do futebol tenham piedade deles, pois o povo não terá!

Os dados do Enem 2011 por escola divulgados pelo MEC apresentam o abismo que ainda existe entre escolas públicas e particulares de todo o país, não sendo diferente em Nova Friburgo. Ainda que os resultados sirvam somente como um diagnóstico—e que o Enem não seja um ranking entre as escolas, por ser insuficiente como instrumento de avaliação do estabelecimento. 

No entanto, são dados que merecem reflexão. A média geral de Nova Friburgo foi 66 pontos acima da média nacional—560, 7. Das 19 escolas de ensino médio com notas divulgadas, as nove particulares ficaram à frente das 10 públicas. O São João Batista que ficou em 1º lugar com 686,10. 

O melhor desempenho no Enem 2011 entre as escolas públicas ficou com o Colégio Carlos Maria Marchon com 537 pontos, no 10º lugar geral. 17 pontos abaixo do último entre os particulares. Em 2º, o Colégio Augusto Spinelli, com 534, seguido pelo Jamil El-Jaick com 533. O pior desempenho ficou com o Colégio Estadual Vicente de Moraes, com 449 pontos.

1º São João Batista – 686,10

2º Anchieta – 648

3° Nossa Senhora das Dores – 635,67

4º Nossa Senhora das Mercês – 623,53

5° Externato Santa Ignês – 617,87

6º Miosótis – 607

7° D. Pedro I – 592

8º Modelo – 568

9° Procreo – 554

10º Carlos Maria Marchon – 537

11º Augusto Spinelli – 534

12° Jamil El-Jaick – 533

13º Tuffy El-Jaick – 525

14º João Bazet – 523

15º Canadá – 519

16° Eduardo Breder – 511

17º Galdino do Valle – 509

18° Padre Franca – 479

19º Vicente de Moraes – 449        

O calendário de pagamento dos servidores estaduais ativos, inativos e pensionistas do Rio para 2013 será feito com base no mesmo esquema dos últimos anos. Dessa forma, os ativos continuarão recebendo no segundo dia útil do mês e os inativos, no primeiro.

Já os benefícios das pensionistas serão repassados nos últimos cinco dias úteis do mês de referência, de acordo com o grupo em que cada uma delas está. Para o 13º salário, o sistema atual também será mantido. 

Quem recebe até R$ 950 terá o valor total do abono natalino creditado em 31 de julho. Já os servidores que ganham acima desse valor vão receber em duas parcelas: a primeira em 31 de julho e a segunda em dezembro, em data a ser decidida. 

O Ministério da Saúde liberou verbas para aprimorar os projetos voltados para a saúde do homem. Os municípios interessados em receber o recurso devem elaborar as propostas para o público masculino, na faixa etária de 20 a 59 anos.

 

A expectativa é de que os pequenos e médios municípios brasileiros possam desenvolver ações inovadoras para promover cada vez mais o acesso dos homens na rede pública de saúde. As propostas devem ser encaminhadas para o Ministério da Saúde até o dia 27 de novembro. Cada projeto contemplado vai receber 60 mil reais.