OBSERVATÓRIO - 27/01/2015

Somos muito frágeis. A vida é frágil. Em 17 de setembro de 2011 aprendi, definitivamente, que coisas ruins também acontecem às pessoas boas. Faço referência à morte do jovem Swian Zanoni e a dor imensa que sua família e amigos sentem até hoje. O mesmo posso dizer de 23 de abril de 2013, data que não sai da minha cabeça, quando fui surpreendido por outra repentina perda de um grande amigo: Markinho Galhardo. Não posso dizer que era amigão de Mariana ou simplesmente Cereja, como todos a chamavam. Conhecia-a desde a época do Colégio Anchieta, quando ela era aluna e eu funcionário. A filha do grande Maurício Seguro não desgrudava de Monique. Tínhamos muitos amigos em comum. A irmã do Conradinho era sempre simpática, solícita. Uma criatura extremamente agradável e que chamava a atenção de todos os meninos. Pela natural beleza, mas acima de tudo pela simpatia e alegria. Alto-astral. Mariana conseguia estar no grupo da Pastoral ao mesmo tempo em que se dava bem no grupo das desportistas. Ela conseguia marcar por onde passava e é difícil apontar alguém que não gostava dela com motivo. Sem querer pintá-la como santa, Cereja encantava.

A vida é mesmo um instante. Estamos aqui e, de repente, não importa a idade ou condição, já não estamos mais. Pode parecer clichê, mas é preciso aproveitar cada instante. É preciso abraçar a quem se ama e dizer que ama, porque quando saímos de casa não há qualquer garantia de que voltemos. A última vez, o adeus pode estar em qualquer corriqueiro tchau. 

Ficará a saudade. Lembranças boas que não se repetirão para muita gente que teve a possibilidade de conviver com o sorriso e a alegria de Mariana. Uns mais perto, outros mais longe. Para ambos, um pedacinho de chão se vai para o céu. Para todos mais uma amostra do quanto o tempo é curto, do quanto a vida é rara para perdermos peito e saliva com pré-julgamentos, brigas e besteiras. 

Aos pais, Carla e Maurício, a simples falta do que dizer. Não há o que dizer, a não ser doar um abraço apertado e caloroso e destinar a eles orações de força e compreensão. Sabedoria para seguir ao mesmo tempo em que certeza de que são bons pais. Ao irmão Conrado, que é um exemplo de persistência, persistência também para seguir adiante, diante do tamanho obstáculo que é deixar de ter aqui alguém tão próximo. Uma estrela o observará lá de cima...

A operação de fiscalização dos ônibus interurbanos do Detro (Departamento de Transportes Rodoviários), órgão vinculado à Secretaria Estadual de Transportes, finalmente, chegou a Nova Friburgo e região. Como resultado, seis coletivos foram recolhidos e 14 infrações aplicadas, totalizando R$ 19.957,79 em multas.

Especificamente em Nova Friburgo, as equipes encaminharam às garagens das empresas três veículos e aplicaram nove multas. Conforme determinação do Detro, os ônibus retirados de circulação são substituídos pelos veículos que compõem a reserva técnica de cada linha. O Departamento também utiliza as denúncias feitas pela população, por meio do telefones (21) 3883-4141 ou pelo e-mail ouvidoria@detro.rj.gov.br.

Estão abertas as inscrições de projetos na Lei Estadual de Incentivo à Cultura do Rio de Janeiro. As inscrições devem ser feitas no portal www.cultura.rj.gov.br até 27 de novembro de 2015, seguindo o cronograma disponível online. Para realizar a inscrição é necessário preencher o Cadastro de Proponente e o Cadastro de Projeto, que deverá incluir uma série de exigências.

Podem participar da seleção projetos de pessoa física ou jurídica. Entretanto, os proponentes precisam apresentar a documentação obrigatória e comprovar que são domiciliados ou estabelecidos no estado do Rio de Janeiro. A lista dos documentos necessários está no site.

- "A internet desaparecerá”, afirma executivo do Google, em Davos.

- Obama quer proteger Ártico de exploração petroleira.

- Sonda da Nasa começa a fotografar Plutão, após nove anos de voo.

- Novas opções para homens prometem revolucionar contracepção.

- Guitarra de Johnny Ramone é leiloada por US$ 71,9 mil.

Não exijo aplausos ou lamúrias, não quero valsa ou silêncio. Apenas quero a permissão, para vez em quando, sair de cena.