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Observatório - 26/06/2013
quarta-feira, 26 de junho de 2013
Um passo de cada vez, mas passos ligeiros!
Após um discurso em cadeia nacional que frustrou muita gente, o pacto proposto pela presidenta Dilma não aquietará as vozes das ruas, mas representa passos importantes. Passos que sofrerão resistência principalmente do Congresso Nacional, que cada vez está mais distante dos verdadeiros anseios da população.
Obviamente que aqui tem que se fazer a ressalva de que no Congresso há alguns que querem a Reforma Política, por exemplo. Mas os velhos caciques não querem! Dilma soube aproveitar as vozes das ruas e esse instante para provocar esses velhos caciques que, sabidos como são, jogarão sujo nos bastidores, mas terão que, pelo menos na frente das câmeras, engolir.
O grande destaque do pacto federativo fica mesmo por conta da estrutura política viciada que pode ser corrigida ou no mínimo amenizada com a sonhada Reforma Política que jamais saiu do papel, porque os governos precisavam se sustentar no poder. Agora que o poder treme, não há alternativa. A discussão que passou da hora terá que ser feita! Todo olhar crítico é importante nesse instante! Mais importante que alterar regras é mudar a forma! O erro está na forma!
As propostas ditas como concretas pelo governo federal servem para o local. Aliás, esse é o grande ponto: a esfera da discussão federal teve avanço. Na estadual e municipal... requer mais esforços! As vozes precisam continuar gritando!
O controle da inflação é mesmo um compromisso de todos. Principalmente empresários que têm que repassar ao consumidor, independente do consumo, os benefícios fiscais que vem sendo dados ou que serão concedidos.
A reforma política é o ponto principal. A inclusão da corrupção dolosa como crime hediondo é o maior clamor popular. Resta saber se esse tipo de corrupção atingirá também o judiciário, onde a corrupção também surfa.
Na saúde, se os estados e municípios não se mexerem qualquer ação federal fica dificultada. Dinheiro tem. Falta competência e profissionalismo na gestão pública. E, não adianta continuar investindo no remédio, na urgência. É preciso investir na prevenção e no acompanhamento dos pacientes. Importar médicos estrangeiros pode ser uma medida eficaz, mas eficiente mesmo, no longo prazo, é investir em mais universidades de medicina. Nova Friburgo, por exemplo, merece uma!
O transporte público é um grande problema, porque tem tudo a ver com o trânsito caótico. Transporte público ruim é sinônimo de mais carros e motos nas ruas. Mais carros e motos nas ruas representam mais congestionamentos e menos tempo para passar com a família e os amigos. Mais carros e motos nas ruas também representam mais mortes no trânsito. Obras de mobilidade urbana com planejamento continuado, além de alternativas aos ônibus são essenciais. Sem isso, sequer dá para começar a discutir. O transporte público tem que evoluir para direito social constitucional. Já a educação pública evoluiu, mas precisa formar com mais qualidade os nossos professores e remunerá-los melhor! Um colapso já está se formando na falta de professores. Ninguém mais quer ser professor. De que adiante ar-condicionado em sala de aula se não tem professor? Pensar que aplicar 100% dos recursos dos royalties do petróleo na educação não resolve! O problema não é só de investimento, mas de gestão acompanhada.
Há sem dúvida uma longa caminhada pela frente. Não somos fim, mas começo! Apenas suposições de passos foram dadas. Esses passos precisam ser dados e de preferência com mais agilidade.
E quais serão os passos ou no mínimo a suposição de passos do estado do Rio de Janeiro e de Nova Friburgo?
Compra Serrana (1)
O site de compras coletivas Compra Serrana está completando dois anos e para celebrar a data está sendo relançamento com um novo visual e muitas novidades. O negócio que é um sucesso oferece descontos de mais de 50% em restaurantes, viagens, salões de beleza ou até mesmo em shows e peças teatrais.
Compra Serrana (2)
O empreendimento é dos empresários Matheus Thuller e Douglas Bastos, ambos com 23 de idade, que importaram a ideia das capitais brasileiras para Nova Friburgo e agora querem expandi-la para toda a Região Serrana. A plataforma virtual friburguense com mais de 20 mil cadastrados estima uma economia para os consumidores na casa de R$3,5 milhões.
Crédito consignado (1)
O crédito consignado para o servidor do estado do Rio de Janeiro foi reaberto nesta semana, com um novo procedimento. A partir de agora, quem quiser solicitar o crédito deverá acessar o Portal do Servidor (www.servidor.rj.gov.br) para fazer a contratação do empréstimo, refinanciamento ou compra de dívida por outra instituição financeira.
Crédito consignado (2)
Essas operações serão realizadas somente com a inclusão de um código de autorização, através de um token gerado pelo sistema. Segundo o Estado, a introdução do código visa dar mais segurança ao servidor e mais agilidade na tomada do empréstimo.
Crédito consignado (3)
As margens para empréstimo, cartão de crédito e financiamento imobiliário, que correspondem a 40%, 50% e 70% do salário bruto menos os descontos compulsórios, respectivamente. O Custo Efetivo Total do empréstimo com desconto em folha, caiu de 2,5% para 2,0% ao mês.
Crédito consignado (4)
O sistema de crédito consignado do Estado estava fechado desde 6 de maio, para que as instituições se adaptassem às novas regras. Para verificar quais as melhores taxas oferecidas pelo mercado, o servidor poderá acessar o site da Seplag (www.rj.gov.br/web/seplag).
Estácio Jr.
Hoje, 26, a Estácio Júnior Nova Friburgo comemora cinco anos e promove evento no auditório da universidade com palestra do presidente da Rio Júnior, Pedro Henrique Lima do Nascimento, além de homenagens especiais. Nesse tempo, a Estácio Jr e os 36 membros da equipe que por lá passaram atenderam a 25 empresas com 36 projetos de consultoria.

Wanderson Nogueira
Observatório
Jornalista, cronista, comentarista esportivo, já foi vereador e agora é deputado. Ufa! Com um currículo louvável, o vascaíno Wanderson Nogueira atua com garra no time de A VOZ DA SERRA em Observatório, sua coluna diária.
A Direção do Jornal A Voz da Serra não é solidária, não se responsabiliza e nem endossa os conceitos e opiniões emitidas por seus colunistas em seções ou artigos assinados.
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