OBSERVATÓRIO - 25/11/2014

Em 25 de novembro de 1970, a Câmara dos Deputados autorizou a cremação de corpos no Brasil, para aqueles que manifestassem expressamente essa vontade. No Brasil, portanto, o procedimento é ainda algo muito recente e que só começou a ganhar força, de fato, na última década.

De um lado os sucessos de Cruzeiro e Atlético-MG, que vêm dominando o futebol brasileiro nos últimos dois anos. Do outro, o decadente futebol carioca que teve um ano de 2014 para se esquecer. A começar pelo pífio Estadual, que errou na mão na fórmula de disputa. Mexeram no que estava dando certo. Infelizmente, em 2015, o modelo será o mesmo.

O Fluminense tem chance quase zero de ir à Libertadores. O Flamengo apenas passou pelo Brasileiro, sem ter marca alguma. O Botafogo é tragédia anunciada. Virtualmente rebaixado, o atual time é um desrespeito às tradições do clube. O Vasco fez campanha pífia na segundona e subiu mais pelas fragilidades adversárias do que por seus próprios méritos. Salvando o ano do Rio, apenas o Macaé, campeão da terceira divisão. Na quarta, os representantes do Estado sequer passaram da primeira fase. Retrato claro de que algo está errado!

É preciso repensar o modelo de futebol que queremos. Não incito a imitar o que os mineiros vêm fazendo. Mas algo de diferente deve estar sendo feito por lá! Mais do que seguir mineiros, se faz necessário repensar o futebol brasileiro, que vive a maior crise de sua história. E essa crise tem muita relação com as atitudes dos clubes do Rio de Janeiro.

No mais, merecido o título brasileiro do Cruzeiro! Estava escrito desde o início da competição!

Foi um grande sucesso a edição 2014 dos JunFri (Jogos Universitários de Nova Friburgo). Em uma verdadeira maratona esportiva e festiva, o evento reuniu pela 1ª vez universidades de fora do município, como UCP e Rural. O formato deve ser ainda mais ampliado em 2015. A organização encabeçada por Felipe Malhard e Aiã Reis foi digna dos elogios.

Já se preparando para o Estadual 2015, ainda não com todo o elenco fechado, o Friburguense acompanha a final da Copa Rio. O Madureira saiu na frente na primeira partida da decisão diante do Resende. A torcida é pelo Resende. Afinal, se o clube for campeão e optar pela Copa do Brasil, a vaga na Série D cairia no colo do 3º colocado, o Volta Redonda. O Friburguense só herda a vaga em caso de desistência também do clube da Cidade do Aço. 

Em um investimento de R$ 13 milhões, dois radares meteorológicos de última geração serão utilizados no Rio de Janeiro para ampliar a cobertura do Sistema de Alerta de Cheias, que abrangerá todo o estado e áreas de divisa com Minas Gerais, São Paulo e Espírito Santo. 

Os equipamentos, que foram adquiridos pelo estado e serão operados pelo Inea (Instituto Estadual do Ambiente), têm previsão de entrada em funcionamento em dezembro, e vão antecipar em até seis horas as tempestades. Os radares serão instalados no bairro de Guaratiba, na Zona Oeste, e no município de Macaé, no Norte Fluminense.

 

Além de agilizar a previsão, o avanço tecnológico irá minimizar os efeitos de eventos climáticos extremos. O Sistema de Alerta de Cheias do Inea será fortalecido, fazendo com que os órgãos de resposta aos riscos de desastres possam agir com maior eficiência. Os novos radares vão se comunicar com outros nove, pertencentes ao governo federal, e formarão uma rede de prevenção meteorológica.

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A liberdade de ser dependente, absolutamente dependente, de gargalhadas e tantas outras coisinhas pequenas e grandiosas é que resulta numa felicidade sem medidas.