Observatório - 25/03/2014

Em 25 de março de 1998, o presidente Fernando Henrique Cardoso sancionou a Lei Pelé, que transformou os clubes em empresas e acabou com a Lei do Passe.

O jogo já havia acabado. Todos estavam reunidos no gramado, aguardando. A espera mais angustiante que já vivenciei no futebol. Eis que vem a notícia do gol que para uns é festa, para nós, tristeza indignada. Lucas deu um grito forte e jogou o que tinha na mão com força no chão e saiu. Os outros também saíram cabisbaixos com os olhos fervendo e marejados. A torcida, ainda que perplexa, aplaudiu em reconhecimento. Difícil não ter raiva. Injusto? Parece que a sorte não nos sorriu mais uma vez. Na trave de novo! Tão próximo, o título mais importante da história ficou para outra oportunidade. E me pergunto de novo: quando? Em 2011, nutri a convicção de que aquele vice-estadual da segundona era o prenúncio de que algo melhor estava reservado. Esse algo melhor — acreditei — seria o título da Copa Rio, que também não veio. Fato é que o vice nos deu a vaga no Brasileiro da Série D. A vaga na Série C esteve nas mãos, mas também escapou. Como o destino seria melhor com futebol o ano inteiro. E, agora a Taça Rio... 

Dá vontade de perder a fé. A injustiça corrói, machuca! É difícil entender com o coração de um apaixonado. Na frieza calculista da matemática, relembraremos a derrota na estreia para o Bangu ou mesmo o mau 2º tempo diante do próprio algoz — o Boavista —, que tirou a vitória ou empate que escreveria a história de maneira diferente. Logo Bangu e Boavista seriam os vilões de nossa tragédia.

Ao certo, tragédia seria o rebaixamento! E desse fantasma, em momento algum, visualizamos seu rosto. Com o menor custo, o Friburguense prova que tem um grupo de extrema qualidade e compromisso! A torcida tem mesmo que aplaudir!  

O mesmo coração apaixonado, que não encontra explicações para essas fatalidades que ocorrem com o Friburguense, há de lembrar que esse grupo é o mais vitorioso da história do clube. Tem identificação ímpar com a cidade e com o brasão que carrega no peito. E é bom ver novos valores surgindo, como o zagueiro Bruno e o atacante Luiz Felippe.  Pratas da casa! Juntando-se ao clássico e inteligente Lucas, ao batalhador Bidu e aos mestres Sergio Gomes e Cadão.  

O coração dói no mesmo peito que tem orgulho do time que tem. A fé se abala, mas logo, logo eu e mais 500 no estádio e 200 mil fora dele estaremos fazendo figa, sinal da cruz e rezas das mais variadas para que os deuses do futebol cessem sua ira com o Tricolor e nos abençoe com a conquista que tanto esperamos. Que nos sorria a sorte em novos domingos de Serra, de festa, de título!

 

Vice-campeão da Taça Rio, o Friburguense não sairá do Estadual com a mão abanando. Pela colocação, o clube receberá R$ 100 mil de premiação. Se fosse campeão, seriam R$ 400 mil, que a diretoria tinha definido dividir metade do valor entre os jogadores. 

A diretoria do clube já definiu que tentará manter o elenco para a disputa da Copa Rio. Conclui que a única forma de crescer é tendo futebol o ano inteiro e disputando o Brasileiro. Dessa forma, quer montar um time forte para a Copa Rio, que é o caminho mais curto para chegar à competição nacional. 

  Dificilmente o Friburguense terá vaga na Copa do Brasil 2015, mas a possibilidade existe. O Rio tem direito a cinco vagas, uma pela Copa Rio e quatro pelo Estadual. Dessas vagas pelo Estadual, a Cabofriense é o único pequeno já garantido. Boavista e Friburguense ficam torcendo para que as equipes cariocas consigam vagas na Libertadores.

Estado zera ICMS da carne. Os estabelecimentos que processam e/ou industrializam carne bovina, suína, caprina, ovina, avícola, entre outras, além de pescado, no território fluminense, estão isentos de ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços). A medida visa gerar mais empregos e valorizar a cadeia de proteína animal do estado.

 

A legislação alcança também a distribuição de carnes. Empresas com unidades industriais no estado pagarão 2% de ICMS sobre as vendas, em vez de 18% mais 1%. O benefício fiscal vale tanto para a produção local quanto para a mercadoria trazida de outras filiais do país. Os estabelecimentos industriais interessados na instalação no Rio para usufruir do incentivo, de acordo com o decreto, deverão apresentar proposta de enquadramento.   

Últimos dias para isenção e cotas do Vestibular Cederj 2014. Termina nesta sexta, 28, o prazo de inscrição para pedido de Isenção do pagamento da taxa de inscrição e Pré-Inscrição no Sistema de Cotas do Vestibular Cederj 2014.2.  A isenção da taxa será concedida a quem comprovar a insuficiência de recursos financeiros, definida como renda bruta mensal por pessoa igual ou inferior a R$1.017,00.