Observatório - 23/10/2013

Em 1906, Santos Dumont realizava o vôo com o 14-bis, o primeiro num aparelho mais pesado que o ar. A exceção dos EUA, o mundo reconhece o brasileiro como sendo o inventor do avião.

Estamos na Semana Nacional da Tecnologia. Muito se falará de avanços, de projetos, de inclusão. O fato é que o brasileiro tem pouco acesso à tecnologia e para tê-la paga muito caro. O mais caro nisso é o desrespeito das grandes multinacionais que buscam lucros exorbitantes e dos impostos. 

Esse debate nunca foi tão alvoroçado quanto agora com a divulgação do preço do aguardado PlayStation 4, da Sony. O Brasil, simplesmente, é o que terá o preço mais alto do mundo. Enquanto nos EUA, o mesmo aparelho sai por 399 dólares, aqui o preço será de R$3.999. Convertendo em reais, de acordo com a cotação do dólar dessa semana, o valor nos EUA é de R$867. O Brasil tem valor quatro vezes maior. O 2° mais caro do mundo é na Argentina, onde o console custará pouco mais da metade do preço brasileiro: R$2.406.

A Sony justifica o custo por conta dos tributos. Diz que 63% do valor final do produto são impostos cobrados para trazer o console para o país como IPI, imposto de importação, Pis e Cofins. O ICMS varia de estado para estado e não entra na conta que pode elevar esse patamar a 72%. Não deixa de ser verdade, do ponto de vista que a tributação em videogames no país só perde para caipirinha (76,66%), cigarro (80,42%), Vodca (81,52%), casaco de pele (81,86%) e cachaça (81,87%). Até arma de fogo paga menos tributação (71%).

O PlayStation 4 é só um exemplo. Produtos eletrônicos como o iPad, iPhone e o Xbox One também tem no Brasil o valor mais alto do mundo. Valor que, naturalmente, contam com a grande fatia de lucro de cada empresa, quem fabrica, quem transporta, quem revende. 

Se o Brasil quer mesmo avançar em tecnologia, precisa estimular a fabricação local, cortar impostos e o consumidor cobrar o bom senso de quem vende, punindo os exorbitantes lucros, simplesmente não comprando.

Última semana em que os usuários da telefonia celular usam oito dígitos em Nova Friburgo. A partir deste domingo, 27, todos os usuários do DDD 22 terão que acrescentar o número 9 na frente dos atuais números de linha. Dessa maneira, para efetuar ligações, o cliente, de todas as operadoras, digitarão nove números.

Nova Friburgo será uma das últimas cidades do país a receber a tecnologia 4G. Trata-se da quarta geração de transmissão de dados via telefonia móvel, e que possibilita uma velocidade que chega a ser até dez vezes mais rápida que o 3G convencional. Teresópolis deve receber a tecnologia ainda neste ano. Nova Friburgo tem previsão apenas para dezembro de 2016.

O planejamento do Friburguense para o Estadual 2014, em parte, depende do Macaé. O clube praiano, que tem quatro atletas emprestados pelo Friburguense, está nas quartas de final da Série C do Brasileiro. Se o Macaé avançar, atrasa a preparação tricolor, se for eliminado, a pré-temporada começa em um mês. 

O técnico Gerson Andreotti sinaliza que voltará independente da posição do Macaé que joga neste sábado a partida de volta contra o Sampaio Corrêa, pelas quartas de final. Na primeira, derrota por 5 a 3. Agora, tem que vencer por dois gols de diferença para avançar as semifinais e automaticamente garantir vaga no Brasileiro da Série B em 2014.    

Estão abertas até o dia 30 deste mês as inscrições para a cerimônia de casamento coletiva de pessoas do mesmo sexo. A celebração coletiva será na sede do Tribunal de Justiça, na capital fluminense, no dia 8 de dezembro. Em seguida, tem uma festa no Museu Histórico Nacional. 

Para participar, os casais interessados devem se inscrever pelo Disque Cidadania LGBT, através do telefone 0800-023-4567, que funciona 24 horas, ou nos Centros de Cidadania LGBT que em Nova Friburgo fica na antiga Rodoviária Leopoldina, ao lado da Prefeitura. Podem participar aqueles que têm união estável registrada em cartório ou a ata da audiência da união estável, com firma reconhecida e registrada em cartório.

Talvez a perfeição exista na imperfeição e a imperfeição perdure na perfeição, porque não há nada mais imperfeito do que a própria perfeição.