OBSERVATÓRIO - 22/10/2014

Em 22 de outubro de 1969, o Congresso Nacional foi reaberto. Ele permaneceu 10 meses fechado depois da publicação do AI-5.

Ainda não foi inventado nenhum sistema melhor do que a democracia para definir o futuro coletivo. O processo evolui, ainda que pareça retroceder no confronto. As pessoas estão cada vez mais querendo participar, ainda que se digam pouco entusiasmadas. Quando se dizem desmotivadas, estão pedindo na verdade: "Me motivem. Ainda acredito, por isso reclamo”. A indiferença ainda não paira sobre aqueles que debatem e até se declaram neutros. O nulo nem sempre é nulidade, ainda que seja protesto vazio de quem clama por coragem. É preciso escolher, tanto quanto participar para colaborar. 

É fato: a direita está cada vez mais distante da direita, a esquerda cada vem mais distante da esquerda e fica cada vez mais difícil identificar quem é quem. A mídia ajuda nesse processo de despolitização, porque é interessante para ela despolitizar para expandir seu poder. Estamos diante de novos desafios que sugerem, mas não garantem ruptura. Não é preciso romper com o modelo, mas evoluir através dele e por ele. 

A tal Sociedade da Informação pede evolução mais acelerada da democracia, ainda que seja com disciplina tumultuada que interpreto como colaborativa. Essa é a única forma de se fortalecer os vínculos de representatividade. Construir juntos, não só uma campanha política com seus projetos e compromissos, mas ser perguntado e que as repostas sejam não só ouvidas, mas colocadas em prática.

Estamos a dias de definirmos os eleitos para o Governo do Estado e para a Presidência da República. Nunca nos foram oferecidos tantos debates diretos e amplas discussões através das redes sociais. É tanta informação, troca de acusações e poucos projetos, mínimos compromissos estabelecidos. Faz parte. Mas, precisamos decidir agora para cobrarmos depois uma democracia mais participativa, um modelo mais colaborativo em que o humilde passo de cada um possa efetivamente estar colocado ao caminho de todos.   

E agora? É hora de decidir e cada um é responsável pelos rumos do Estado e do país!

Cotas em concursos (1)

O Órgão Especial do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro considerou como inconstitucional a lei estadual que reserva aos negros e índios 20% das vagas em concursos públicos. A partir de agora, os novos concursos realizados pelos poderes Judiciário, Legislativo, Ministério Público e Tribunal de Contas do Estado do Rio não adotarão cotas raciais.

 

No entanto, a lei de 2011 continua valendo em concursos públicos do poder Executivo e de sua Administração Indireta estadual, garantindo nestes casos a reserva de 20% das vagas para negros e índios. A maioria dos desembargadores entendeu que a lei feria o princípio organizacional das instituições. Nos concursos realizados e encerrados a reserva fica valendo.

A possibilidade de perder pontos por conta do suposto ato racista de um torcedor na partida diante do Macaé aumenta a pressão para uma vitória do Friburguense diante do Boavista hoje, às 16h, em Saquarema, pela Copa Rio. O grupo embolado faz com que o Tricolor da Serra precise somar pontos também fora de casa. 

A Vivo confirmou que, a partir de novembro, vai cortar o acesso à internet quando a franquia de dados do cliente acabar. Para restabelecer a conexão, você terá que pagar por um pacote adicional. Oi, Tim e Claro vão fazer o mesmo. Isso valerá para clientes pré e pós.

As operadoras garantem que avisarão todos os seus clientes desta mudança com a antecedência necessária. Por lei, isso deve ser notificado com 30 dias de antecedência. Atualmente, as operadoras reduzem a velocidade dos clientes que atingiram a cota do pacote. A velocidade reduzida sem pagar nada a mais, portanto, está com os dias contados.

 

O Zero caiu? Não. O preço do estacionamento rotativo da cidade não caiu. O que caiu foi a placa da antiga Rua

São João com os indicativos das tarifas. Caída há cerca de cinco dias, o preço continua o mesmo