Observatório - 22/01/2013

Fiquei pensando que nome daria a essa história que se iniciou no último sábado. No primeiro estadual que iniciei a ideia de escrever em capítulos a jornada do Friburguense, dei o título de “O Retorno”. O Friburguense acabara de cair e buscava a volta por cima. No Estadual seguinte, o de 2012, o título foi “O Frizão Voltou”. Fiquei pensando qual seria o título desse ano... Poderia ser algo como permanecer, ficar, consolidar. Mas não! Essa história veio a receber o nome de orgulho da nossa terra. Sim! Afinal, o maior divulgador de Nova Friburgo para o Brasil afora é o nosso Friburguense. Quando falam de Nova Friburgo sempre citam: “Ah! Aquela cidade que tem aquele time de futebol: o Friburguense”. Mesmo com investimentos escassos, mesmo nem sempre sendo abraçado pela cidade, está lá o Friburguense provando que é possível! Está lá não esmorecendo e orgulhando Nova Friburgo.

O começo é muito importante para que se tenha um meio digno, mais do que um final. O fim é apenas consequência daquilo que se fez desde a primeira partida. O nosso início nesta jornada foi de encher os olhos e dar esperança. 

Nas arquibancadas—a torcida. 900 ingressos colocados à venda. 900 ingressos vendidos. Será que os 500 do Eduardão duplicaram? Tomara que sim! A fila de fiéis tricolores aumentou? 500 eu sei que existem!

Com a bela camisa tricolor, nossos heróis entraram de cabeça erguida, sem medo nos olhos, como se a ansiedade da estreia estivesse aniquilada já nos vestiários. Preparados, motivados, assustaram o bom time do Bangu, que não viu a cor da bola nos 15 primeiros minutos de partida. Foram 15 minutos de ataque do Friburguense contra a defesa banguense. Pela direita, Ziquinha infernizava e dava mostras de que fará o melhor Estadual de sua carreira. Jorge Luiz e Rômulo completavam o trio que de vez em quando tinha a colaboração de Sérgio Gomes, com toques rápidos, jogadas de extrema inteligência. Bidu, quando subia, abria clarões e nos chutes de longa distância assustava a meta do simpático goleiro Getúlio Vargas. Marcelo também dava sustos com seus potentes chutes da intermediária. O Frizão teve sete escanteios antes da fatalidade.

Fatalidade? Futebol se faz nos detalhes. Por isso, nem sempre o melhor se dá bem. O Friburguense era nitidamente melhor na partida. Mas foi o Bangu quem saiu na frente. E, justamente, em um escanteio. O Bangu só precisou de dois escanteios para abrir o marcador. Atrás no placar, o Friburguense tinha tudo para esmorecer e esperar, esfriar a cabeça para quem sabe no 2° tempo empatar e sonhar com uma virada. Mas mesmo o futebol injusto, às vezes, consegue achar justiça. Poucos minutos depois, veio o gol, numa bela jogada pelo meio, com a bola no chão, na habilidade de Jorge Luiz. 1 a 1. Festa nas arquibancadas. Emoção no gramado no abraço coletivo dos tricolores. 

No 2° tempo, o Bangu melhorou, mas não o suficiente para ser melhor do que o Friburguense. A partida ficou mais difícil, mas a insistência e busca obstinada pela vitória foram a tônica do Frizão. Ziquinha continuou infernizando a vida da zaga banguense. Flavinho começou a aparecer mais pela esquerda, abrindo ainda mais o meio. Getúlio Vargas trabalhou bastante para impedir o gol. Mas não pôde ser eternamente soberano. E, aí brilhou as estrelas de Loham e Ziquinha. Loham, que acabara de entrar, foi fundamental. Após cruzamento, o menino, que ainda é juvenil, chamou a marcação da zaga, em um sutil desvio, para Ziquinha estufar as redes. 2 a 1. De virada. Daí em diante, a empolgação segurou o Frizão, que teve até possibilidade de marcar o 3°. Vitória de 2 a 1 escrita com Z maiúsculo de Ziquinha. 

Está confirmadíssima a partida entre Friburguense e Flamengo, único grande que visitará Nova Friburgo neste Estadual, para 17h de quinta-feira, dia 7. O jogo será nesse horário por conta da TV fechada, e não há possibilidade de mudança. Para tristeza, principalmente, de quem trabalha no comércio.

Ainda não ficou estabelecida a carga de ingressos. Provavelmente, serão colocados à venda cinco mil entradas. A ideia é vender os ingressos de forma antecipada para evitar confusão no dia da partida. O valor será de R$ 40,00 para as descobertas. Meia-entrada apenas para quem tem essa garantia por lei—estudantes e idosos. 

O governo federal lança nesta terça, 22, o seu programa de trabalho voluntário para a Copa das Confederações deste ano e para a Copa do Mundo de 2014. São 7 mil vagas para a Copa das Confederações e outras 50 mil para a Copa do Mundo de 2014, para quem se dispuser a trabalhar até dez horas por dia durante a realização dos eventos sem remuneração. 

O interessado no programa de trabalho voluntário do Ministério do Esporte deverá fazer o cadastro via internet, pelo portal Brasil Voluntário. Primeiro serão cadastrados os voluntários interessados em trabalhar na Copa das Confederações. Os voluntários selecionados atuarão em aeroportos, shopping centers, pontos turísticos e hotéis, dentre outros locais com grande concentração de turistas. 

Terminam hoje, 25, as inscrições para o curso gratuito de soldador. Exigências: Ensino Fundamental completo e idade entre 18 e 24 anos. O processo seletivo se dará em duas etapas. A primeira será a Reunião de Informação Profissional, que ocorrerá no dia 28. A segunda etapa será a realização da prova seletiva no dia 29. As aulas começam no dia 18 de fevereiro.

Para que os médicos possam cobrar um valor adicional pelo parto, operadoras de plano de saúde deverão mudar os contratos com os obstetras. A determinação é da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS). A ANS quer clareza do serviço para qual o profissional está contratado, pré-natal ou pré-natal e parto, e devem deixar essas informações bem claras para as beneficiárias. 

A agência alega que as beneficiárias de planos de saúde têm direito a todos os procedimentos da segmentação obstétrica descritos no Rol de Procedimentos e Eventos em Saúde, que determina a cobertura mínima obrigatória da atenção à saúde nos planos privados, sem nenhum gasto além do previsto no contrato.