OBSERVATÓRIO - 18/03/2015

A generalização da qual estamos nos acostumando no Brasil só beneficia a um grupo. Os do mal, aqueles que fazem errado, que mentem, que usam as pessoas como se fossem objetos nos seus joguinhos de poder. A generalização tem mais a ver com preguiça do que com revolta fundamentada. Aliás, nada pior para qualquer tipo de manifestação que a generalização. "São todos iguais.” Não! Ninguém é igual a ninguém. Nem todos fazem parte desse corporativismo que foi construído ao longo dos anos por nós mesmos. 

Em todos os setores da sociedade existem os bons e os maus. Os honestos e os desonestos. Os éticos e os imorais. Existem os bons pastores e os maus pastores. Os bons padres e os maus padres. Os bons advogados e os maus advogados. Os bons professores e os maus professores. Os bons médicos e os maus médicos. Os bons políticos e os maus políticos. Os bons jornalistas e os maus jornalistas. Um sempre será contraponto do outro. Nem todos são farinha do mesmo saco. O escambau que todos fazem parte da mesma corja ou santidade. É preciso mais do que nunca separar o joio do trigo. Não separar um do outro só interessa ao joio, aos que não prestam e se sustentam na qualidade alheia comparada injustamente a maldade própria.

Vivemos, decerto, uma crise ética. Crise esta que tem muito a ver com falta de sensibilidade e olhar crítico. Crise que tem a ver com a preguiça coletiva de dar a cara à tapa e ocupar espaços. Ficar à orla de tudo, criticando tudo e todos é cômodo. E esse comodismo é que está levando toda uma geração, mais uma geração à ruína. Ser por ser, fazer por fazer, seguir a onda... Não é disso que precisamos!

 

Se engana quem acha que a novela pela briga territorial, especialmente pelas cimenteiras, acabou. Um novo capítulo da luta está reservado para hoje, na sessão do STF, às 14h. O Supremo Tribunal Federal julga agora a modulação, ou seja, quanto aos efeitos da decisão sobre os limites territoriais do município de Macuco.

Em suma, na pauta a partir de que data vão valer os efeitos da decisão que devolveu as terras macuquenses. A decisão já está tomada e é irreversível. Só falta saber a partir de quando. Quanto ao aspecto temporal da modulação dos efeitos da decisão, a tendência é de que a decisão tenha eficácia no exercício fiscal subsequente à decisão da Corte (janeiro de 2016).

Se a economia vai mal, pelo menos quando o assunto é feriadão, a Região Sudeste não tem o que reclamar: terá um acréscimo de R$ 4,48 bilhões com as viagens motivadas pelos feriados nacionais do calendário de 2015, de acordo com estimativa do Ministério do Turismo. A perspectiva de ganhos é de R$ 1,16 bilhão com 883,3 mil viagens.

Segundo dados do Nova Friburgo Convention e Visitors Bureau, o ano já começou superando as expectativas. O verão de 2015 teve um balanço positivo em relação aos anos anteriores: a taxa de ocupação em janeiro foi de 72% em relação aos 66% de 2013 e em fevereiro a taxa foi de 72% em relação aos 59% de 2013. A expectativa para os meses a partir de abril, mês que teremos três feriados prolongados, vão trazer um público positivo para o município.

A Fepro está confirmada para os dias 8 a 12 de abril. A novidade anunciada fica por conta da primeira edição do Salão Noivas e Festas, uma mostra destinada a apresentar diversos produtos e serviços com as novas tendências de mercado no segmento de noivas e festas. A feira ocorrerá no salão social do Nova Friburgo Country Clube.

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Não sou a espera, sou o acontecimento. Sou a combustão de mim mesmo nessa junção com o tempo.