Observatório - 17/10/2012

Política não é aventura. Não que não existam os aventureiros, e, não os critico. Não que não existam aqueles que, por acreditarem ter muitos amigos, acham que por si só podem se candidatar. Todos têm o direito de se candidatar. Mas uma campanha política tem que se fundamentar, dizer a que veio. Tem que convencer, e, se puder, motivar que outros vistam a camisa. Para isso, é fundamental que o próprio candidato acredite e saiba responder a que veio, por que veio e por que quer ser político! Também tem que ter orgulho de ser político! Sim! A função está em descrédito, não porque é ruim, mas porque alguns fazem dela ruim. Assim, o candidato tem que estar de bem consigo mesmo para o título que irá adquirir, independente de ser eleito ou não. Ciente ainda de que precisará através de suas atitudes, recuperar a fé das pessoas na política. 

Claro que não é receita de bolo! Mas para os que querem engrandecer a política e não a si, ajudar a cidade e não o seu próprio umbigo, o candidato deve se ungir de idealismo e partir em busca dos seus objetivos. Política com P maiúsculo para políticos que querem quebrar os velhos hábitos que enlameiam a política. 

Uma candidatura tem, portanto, que se posicionar, entender o comportamento da cidade para o pleito em específico e ter uma identidade. 

O posicionamento tem a ver com o que se pretende, o que representa a candidatura: renovação, união, continuidade, e, assim por diante nas diversas esferas. O comportamento dos eleitores pode ser definido através de pesquisas, mas se não for possível, nada como ouvir as ruas. O comportamento tem a ver com o que a cidade quer. Saúde, transparência, lealdade... Já a identidade tem a ver com as qualidades maiores do candidato: jovem, trabalhador, fé... Obviamente, que não se pode inventar algo que o candidato não é. Não se pode atribuir carisma a quem não tem. Mas o mesmo que não tem carisma pode representar seriedade. Ou seja, como um produto, é preciso maximizar as qualidades e minorar os defeitos. Não há candidato perfeito, pois o candidato é um ser humano como qualquer outro.

Posicionamento definido e bem-casado com o comportamento de momento, unido à identidade, eis a fórmula que fundamenta uma candidatura. Se não for vitoriosa, no mínimo não será taxada de “caiu de paraquedas”.

Caminhões que circulam pelo Estado do Rio já estão sendo fiscalizados pelo Instituto de Pesos e Medidas—o Ipem. Agentes da operação e fiscais do instituto vão vistoriar o transporte de cargas perigosas com o objetivo de evitar crimes ambientais e acidentes com produtos químicos. 

A Anvisa determinou a suspensão da fabricação, manipulação, distribuição, comércio e uso de qualquer medicamento injetável que seja feito à base de extratos vegetais que não tenham a aprovação da Agência. Entre esses produtos injetáveis estão os que são feitos com chá verde e alcachofra.

A determinação foi dada depois que a Anvisa identificou propagandas na internet que sugerem o uso injetável de substâncias, como chá verde, para emagrecimento e combate a gordura localizada. Segundo a Anvisa não existem estudos comprovando a segurança e a eficácia de injeções de extratos vegetais. 

Os medicamentos fitoterápicos tomados pela boca e feitos com chá verde não estão proibidos. A suspensão de medicamentos injetáveis feitos à base de extratos vegetais que não tenham a aprovação da Anvisa vai durar até que esses produtos sejam regularizados.

Nesta semana deve ser oficializada a fórmula de disputa do Estadual 2013. A competição sofrerá alterações. No 1° turno, os times de um grupo enfrentarão os do outro grupo, e, no 2° turno se enfrentarão. Ou seja, haverá uma inversão com relação aos Estaduais dos últimos anos. Em ambos, os dois primeiros de cada chave vão às semifinais. 

Mas a principal novidade fica por conta da realização de um 3° turno que funcionará como uma espécie de repescagem. Os quatro primeiros colocados das somas dos dois turnos, exceto os campeões de cada turno, disputarão uma semifinal extra. Os dois classificados pegam os campeões dos turnos que terão vantagem do empate nas semifinais gerais. 

A fórmula é bem aceita pelos clubes pequenos, uma vez que pelo menos dois estarão, na pior das hipóteses, nessa repescagem com chances reais do título Estadual. Os torneios de consolação não mais existirão. Outra novidade é o retorno dos confrontos com os grandes nas cidades do interior, como Nova Friburgo. A medida deve ser oficializada no arbitral marcado para essa semana.