Observatório - 17/06/2014

segunda-feira, 16 de junho de 2014

Hoje é dia

  • do Funcionário Público Aposentado
  • do Serviço de Veterinária
  • Mundial de Luta Contra a Desertificação (combate à seca)


O dia

Aniversário do bi mundial do Brasil! Em 1962, o Brasil ganhou a Copa do Mundo de Futebol, no Chile, vencendo a Tchecoslováquia na final por 3 a 1.

 

A emoção de ver um jogo da Copa

Un sueño, una realidad

A Copa do Mundo, o maior evento futebolístico do planeta, é realmente de uma emoção indescritível. Estar dentro dele é algo que traz múltiplos arrepios à alma. Fui um dos poucos brasileiros, infelizmente, a ter esse privilégio. 

Estive no Maracanã no último domingo, onde me apaixonei pela Argentina e ainda mais pelo futebol. Não segurei as lágrimas ao entrar no Maracanã. Não as contive, mais uma vez, ao ouvir a música de entrada da Fifa com a bandeira do FairPlay acompanhada das bandeiras da Argentina e da Bósnia.

O Rio de Janeiro vive um clima intenso de Copa. Virou a capital do mundo. O que você menos encontra são brasileiros. Exageros à parte, são muitos argentinos, uruguaios, peruanos, alemães, espanhóis, ingleses, italianos, holandeses... Gente de toda parte do planeta, exalando alegria. O clima é, de fato, de euforia mágica. No mais, nos leva a uma óbvia compreensão. Antes de brasileiros, argentinos ou europeus, somos humanos. O que mais nos une é sermos filhos de um mesmo planeta! Não há diferenciação. O esporte nos ensina isso na prática!

Na Lapa, uma invasão! Uma festa como poucas vezes vi. Em Copacabana, a FanFest aglomera as multidões em um carnaval fora de época. O Rio de Janeiro está diferente. Está mais irradiante do que naturalmente já é!

Muitos se arriscaram a conseguir ingressos na véspera ou no dia do jogo. Valia tudo pela aventura da Copa. Tive ofertas de mil a dois mil reais pelo meu ingresso, que custou 350 reais e que consegui no sorteio da 1ª fase de vendas. Respondi sempre com simpatia: "não vendo momentos!”. E, quem queria o ingresso a qualquer custo sabia exatamente o que eu dizia. Ir à Copa, ainda mais no seu país, é um momento que não tem preço.

No Maracanã, o azul da Argentina tomou conta das arquibancadas com seus insistentes e belos cantos! É difícil não torcer para a Argentina. A rivalidade com o Brasil cai rapidamente por terra. Aliás, já havia caído na Lapa, no metrô, no entorno do Maracanã. Se somos calorosos, os argentinos, igualmente. O sangue latino nos une mesmo na guerra midiática que tenta nos convencer dessa rivalidade.

Se, em campo, o futebol não foi dos melhores, ainda assim, foi melhor que qualquer partida entre clubes que eu já tenha assistido. Uma partida de Copa do Mundo é mesmo diferente!

Levei menos de 10 minutos para sair do estádio e entrar no metrô. A mobilidade agradou, assim como todo o resto, exceto a venda de bebidas e comestíveis. Comida não teve e não houve organicidade para o troco. Os banheiros pareciam de shoppings da zona sul carioca. Limpos, mesmo com mais de 70 mil pessoas utilizando-os.

O Brasil está fazendo uma grande Copa do Mundo! Pelo menos, essa foi a minha experiência como torcedor. Pena que nem para todos os brasileiros... Mas se você puder ir, não deixe para outra Copa no Brasil que provavelmente não ocorrerá tão cedo.  

 

    

 

    

          

Palavreando

Sentir falta de alguém não é algo que passa. O tempo apenas aquieta essa necessidade. E é nos momentos de silêncio que mais sentimos.

 



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Wanderson Nogueira

Wanderson Nogueira

Observatório

Jornalista, cronista, comentarista esportivo, já foi vereador e agora é deputado. Ufa! Com um currículo louvável, o vascaíno Wanderson Nogueira atua com garra no time de A VOZ DA SERRA em Observatório, sua coluna diária.

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