OBSERVATÓRIO - 17/03/2015

A sorte está do nosso lado. Mesmo sem vencer há cinco jogos, o Friburguense se mantém entre os dez primeiros. Após o empate em 1 a 1 com o Bangu, sabemos, enfim, o papel do Friburguense neste Estadual: brigar para ficar entre os dez primeiros. Os dez que estarão diretamente no campeonato do ano que vem com mais dois times: o campeão da segundona deste ano e o que sair da seletiva que reunirá o vice da segundona mais os times que terminarem o Estadual deste ano entre a 11ª e 14ª posição.

Ter saído dessas duas rodadas em casa com apenas um ponto força o time a vencer fora de casa pelo menos um dos seus dois confrontos antes de Volta Redonda e do único invicto Vasco, em Nova Friburgo. Pela frente, o desesperado Nova Iguaçu e o Resende. O 2º num confronto direto pelo 10º lugar.

É extremamente perigosa a atual posição do Friburguense na tabela de classificação. Apenas dois pontos separam o time do grupo dos que não estão entre os dez. Apenas cinco separam o time da zona do rebaixamento. A cinco rodadas do final, tendo ainda pela frente o Vasco. São 15 pontos em disputa, sendo que três dificilmente virão. São, na verdade, 12 em pé de igualdade. Que a sorte que está no nosso lado no desperdício de pontos dos adversários comece a visitar também as partidas do próprio Friburguense. De certo é que a campanha do ano passado já deixa saudades...   

    

O desenvolvimento de projetos e ações de potencialização do turismo nos municípios do interior do Rio é o principal objetivo dos Seminários Regionais de Turismo. A primeira edição será no próximo dia 18, em Mangaratiba. No evento, serão apresentados projetos para os próximos quatro anos em cada região. 

O seminário do Caminhos da Serra será em Bom Jardim no dia 16 de julho. Já o Serra Verde Imperial, em Teresópolis, dia 28 de abril. Entre as pautas, debates sobre como aumentar o número de turistas no estado, sua permanência nas cidades e ampliar o poder de consumo dos visitantes. Em debate ainda projetos como a ampliação da sinalização turística; melhores canais de comunicação e sustentabilidade.

Fundo Mata Atlântica do Estado tem R$ 130 milhões parados. Desde 2010, parques receberam somente 39% do previsto em compensações por impacto ambiental. A morosidade da aplicação de recursos previstos em lei em suas unidades de conservação é apontada como vilã. O fundo é abastecido com dinheiro de compensações pela construção de grandes indústrias — como o Complexo Petroquímico do Rio (Comperj) e o Porto do Açu.

Um projeto-piloto está sendo elaborado em quatro municípios: Pádua, Macaé, Valença e Cachoeiras de Macacu. O teste mostrará o quanto custa a recuperação de áreas degradadas. Tudo que for compensação ambiental será destinado a ações de plantio. Já os projetos com mais de 50% de execução continuam. Os que não começaram, vão esperar.

O CPC (Código de Processo Civil) vai passar por mudanças que vão acelerar o andamento das ações judiciais no país. As alterações, porém, só terão validade daqui a um ano. A principal mudança é acelerar a tramitação dos processos na Justiça. As causas passam a ser julgadas em ordem cronológica. Também há redução dos recursos no Judiciário, o que deve diminuir o tempo de julgamento das ações pela metade.

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A vida vai passando despercebidamente como a música que cai do céu, mas que não se ouve se não tiver alma atenta.