Observatório - 14/02/2013

A festa acabou e é hora de avaliar. As agremiações mais uma vez deram um show graças ao esforço de suas diretorias e de cada pessoa que desfilou, trabalhou nas quadras, doou muito ou pouco tempo às cores de seu pavilhão. A imprensa que divulgou, colaborou no crescimento da festa, em especial às TVs que transmitiram os desfiles e engrandeceram ainda mais o sentimento de orgulho da nossa folia. Ao poder público que com uma correção aqui outra ali soube organizar o carnaval com muito pouco tempo para fazê-lo. Equipe nova, ainda que com muitas pessoas experientes, poucos recursos, tempo escasso, pois o carnaval que geralmente ocorre no fim de fevereiro veio nesse ano no início do mês. E, primeiro ano de qualquer governo será assim: com muita dificuldade para realizar o carnaval. Diferentemente de outras prefeituras, a daqui topou fazer o carnaval e acertou na decisão! O carnaval movimenta a economia, levanta a autoestima da cidade e vende a imagem de um município que segue em frente! Nova Friburgo nunca precisou tanto vender essa imagem para fora.

A que se elogiar o esquema de segurança graças à união da Polícia e Prefeitura, assim como a questão do trânsito. Com pequenos acertos aqui e ali, sejamos justos, é o que dá pra fazer. A cidade não oferece muitas alternativas. Quando dizem que o carnaval tem que sair da Alberto Braune podem até ter razão, mas a pergunta fundamental é: colocar onde? Sinceramente, nesse momento, não vejo lugar melhor que a Alberto Braune. Em longo prazo, é preciso sim pensar em um parque de eventos, onde deve ser instalado o sambódromo com a cidade do samba. Onde as agremiações poderão fazer suas alegorias e fantasias, além de promover ações sociais. Um local onde possa ocorrer todos os grandes eventos da cidade, inclusive o carnaval. É preciso pensar grande e expandir o município.

Enquanto esse sonho não se realiza, alguns ajustes devem ser feitos e pensados. Mais do que dinheiro é preciso sensibilidade, como por exemplo, não dá para ficar tocando música eletrônica em baile de carnaval. É preciso valorizar a nossa cultura e nesse ponto podem me chamar de nacionalista, pois sou! Também não estou convencido de que deva se desligar de forma abrupta o som à 1h. É carnaval, minha gente, e a folia se faz também na madrugada. Mais banheiros químicos. Essa economia, na minha avaliação, é tola. Tem que ter banheiros químicos na concentração dos desfiles. Nesse ano, não tinha nenhum banheiro químico na concentração. Mais arquibancadas. Ficar em pé por 4 horas seguidas não é para qualquer um. E, nesse sentido, há que se no mínimo debater se deve ou não ser cobrado ingresso para as arquibancadas. Montagem de barracas em frente a bares e lanchonetes realmente é uma afronta a quem paga imposto e gera emprego o ano inteiro. Acho inadmissível não ter uma barraca na Oliveira Botelho, onde não tem nenhum bar ou lanchonete e ter barracas em frente a bar e lanchonete na Fernando Bizzotto. Esse mapa tem que ser revisto, respeitando o direito dos donos da barraca de lucrar, mas dá para tanto eles como os comerciantes saírem felizes da festa, em harmonia. Detalhes fazem diferença e nos pequenos detalhes é que temos bons e maus eventos.

No mais, todos estão de parabéns! Prefeitura, comerciantes, imprensa e população! Que venha o próximo carnaval, pois sua organização começa agora!

A Operação Lei Seca estendeu as ações de conscientização ao interior do estado durante o carnaval e abordou mais de cinco mil foliões em Nova Friburgo. A ação também ocorreu no município de Queimados. Os agentes estavam em cadeiras de rodas, com o objetivo de mostrar que a mistura entre álcool e direção não combina. 

Segundo balanço divulgado pelo estado, foram realizados 97 testes com o etilômetro (bafômetro) para medir a presença de álcool no sangue dos motoristas. Eles resultaram na aplicação de sanções administrativas a dois motoristas. Outro condutor sofreu sanção criminal. 

O número de salvamentos neste verão nas praias da Região dos Lagos, principal destino de friburguenses, já ultrapassou a marca de três mil. O número é 89% maior do que no mesmo período—dezembro a fevereiro—do ano passado, quando foram registrados um total de 1.758 salvamentos. 

Segundo o Corpo de Bombeiros, a maior causa dos afogamentos é proveniente de uma combinação nada recomendável: mar e a ingestão de bebidas alcoólicas. O número de salvamentos também é maior em Lumiar e São Pedro da Serra, locais onde há também grande concentração de pessoas nos seus rios e cachoeiras. 

Nada de folia para os jogadores do Friburguense. Desde segunda-feira de manhã, eles treinam em ritmo intenso, na busca pela recuperação no estadual. O time não vence há quatro jogos. A reabilitação na competição é buscada na partida de sábado, 16, 17h, contra o Resende, fora de casa.

As chances de classificação para as semifinais da Taça Guanabara ainda existem, apesar de remotas. Com 7 pontos, o Frizão pode alcançar um máximo de 13, 2 a mais que o Madureira que hoje seria o 2º classificado. Ou seja, o Friburguense precisa vencer as duas partidas que lhe restam e torcer para que Vasco e Madureira não vençam seus dois próximos jogos, sendo que o Madureira ainda tem que perder pelo menos um dos dois jogos que lhe restam.       

Nas duas rodadas finais, o Friburguense enfrenta Resende, fora de casa, e Macaé, em casa. Já o Madureira pega Bangu, em casa e Fluminense, fora. O Vasco enfrenta Audax, em casa e Duque de Caxias, em campo neutro. O Botafogo já não pode ser mais alcançado pelo Friburguense, mas ainda não tem a vaga nas semifinais, matematicamente, assegurada.