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Observatório - 12/02/2014
quarta-feira, 12 de fevereiro de 2014
Hoje é dia
- do Coletor de Lixo
O dia
A nova Lei Ambiental, sancionada pelo presidente Fernando Henrique Cardoso, completa 16 anos hoje. A lei criminaliza, entre outros, os atos de pichar edificações urbanas, maltratar as plantas de ornamentação e realizar um desmatamento sem autorização prévia.
Os protestos podem ser legítimos, mas as formas nem sempre
Os protestos podem ser legítimos, mas as formas nem sempre. O Brasil discute, mais uma vez, a violência dos protestos, focando especificamente nos black blocs, após a morte de um cinegrafista da Band. O ocorrido chocou a todos e, por se tratar de um integrante da mídia, ganhou ainda mais proporção.
Os black blocs se defendem acusando a polícia de outras mortes que não foram comentadas. A mídia cai de pau no grupo, algumas vezes de maneira generalista. Os políticos argumentam a atrocidade e refletem mais uma vez acerca da forma que os protestos têm sido feitos, sem considerar, em alguns casos, o quão legítimos são. Só se pensa na forma, mas não na legitimidade.
No fogo cruzado, estão as verdadeiras razões que levam jovens às ruas, que mobilizam alguns para fazer parte do grupo. Cabem muitas perguntas, poucas respostas e as pessoas comuns, que não participam nem de um lado, nem do outro, são meros detalhes.
É preciso protestar, sim. É proibido depredar também! Não tenho amplo conhecimento das causas e formas dos black blocs, mas acredito que sejam causas justas. A forma talvez seja um pouco equivocada em alguns sentidos. Porém, a atitude de meia dúzia não pode ser colocada como sendo a prática de todos. Também não é admissível que os líderes do movimento lamentem a morte do cinegrafista se desculpando, dizendo que a polícia matou também três ou quatro pessoas e que isso não teria sido tão divulgado. Não é plausível. Violência não se justifica com violência. Protesto também tem que seguir regras.
O maior revolucionário latino das últimas décadas, Che Guevara, sempre foi bastante incisivo ao dizer, em outras palavras, que o verdadeiro espírito revolucionário é humano e que não se deve perder e ternura jamais. Onde está a ternura de alguns movimentos pseudo-sociais? Movimento se faz para todos e é de bom alvitre que se tenha a participação de todos. Porém, que todos estejam imbuídos dos grandes sentimentos que motivam a luta, que não pode – e não deve – ser armada. Ninguém quer guerra. A batalha é pela paz, que só chega por finalidades que visam o que é justo! O movimento tem que ser pela vida e vida com qualidade!
As formas erradas podem nublar a legitimidade do que se busca! E isso é um prato cheio para as extremas direitas e a elite poderosa, que se satisfazem com esses erros, como tirar a vida de quem trabalha e de depredar o patrimônio público que não é do estado, mas de todos!
Força-tarefa contra incêndios (1)
Mais uma vez um incêndio se alastrou pela vegetação na região, dessa vez em São Pedro da Serra. Diante da frequência dos incêndios florestais neste verão seco, está sendo definido um plano de ações que visam agilizar o combate aos incêndios florestais. Entre as medidas, está a reativação do Centro Integrado Multiagência de Prevenção e de Combate a Incêndios Florestais.
Força-tarefa contra incêndios (2)
A força-tarefa se reunirá permanentemente no Centro Integrado de Comando e Controle (Cicc). Ela será formada por representantes das secretarias de estado do Ambiente e da Defesa Civil, do Corpo de Bombeiros e das Polícias Militar e Civil, e contará ainda com o auxílio de cinco helicópteros: dois da PM, um da Polícia Civil e dois do Corpo de Bombeiros.
Cobertura vegetal
O Rio de Janeiro foi o estado que mais avançou nos últimos anos na recuperação da cobertura vegetal da Mata Atlântica, que passou de cerca de 7% para quase 10% do território. O estado acredita, sobretudo, que isso se deve à ampliação das áreas protegidas com a criação e expansão dos parques e reservas.
Friburguense (1)
Pela 1ª vez neste Estadual, o Friburguense tem uma semana cheia para trabalhar. A busca principal é pela recuperação de jogadores que estão com problemas de ordem física, prestes a contusões.
Friburguense (2)
Foi relativamente boa a passagem do Friburguense pelo momento mais difícil de sua tabela. Uma sequência complicada, pela qual o Friburguense somou os oito pontos que tem na competição. Três grandes, cinco jogos, quase seguidos, fora de casa. Salvo o trágico confronto com o Vasco, a passagem foi positiva. Agora, serão duas partidas em casa, contra Audax e Nova Iguaçu.
Friburguense (3)
A própria comissão técnica avalia que vencer o Audax significa se afastar da possibilidade do rebaixamento, pois abriria uma diferença de oito pontos para o adversário. Vencer o Nova Iguaçu, por sua vez, significa entrar de vez na disputa pela vaga no Brasileiro da Série D, título da Taça Rio e vaga nas semifinais.
Friburguense (4)
Depois desses dois jogos, serão três confrontos fora de casa, incluindo o Fluminense, para encerrar a participação na Taça Guanabara com três jogos seguidos em casa. Há muitos confrontos diretos com os times que estão à frente do Friburguense na tabela, o que aumentam as chances de classificações.
Palavreando
A vida é uma dança de passos errantes e nem sempre se pode dançar como a música, quando a música que importa é a que faz espetáculo no coração.

A menos de um mês do carnaval, as quadras das escolas de samba realizam inúmeros eventos, esquentando os tamborins para a folia. Todas as agremiações, sem exceção, realizam eventos. A Imperatriz de Olaria foi uma das que mais cresceu neste aspecto. No último domingo, mais uma feijoada, com destaque para o grupo de samba que fica no meio da quadra, circundado pelas mesas de convidados

Wanderson Nogueira
Observatório
Jornalista, cronista, comentarista esportivo, já foi vereador e agora é deputado. Ufa! Com um currículo louvável, o vascaíno Wanderson Nogueira atua com garra no time de A VOZ DA SERRA em Observatório, sua coluna diária.
A Direção do Jornal A Voz da Serra não é solidária, não se responsabiliza e nem endossa os conceitos e opiniões emitidas por seus colunistas em seções ou artigos assinados.
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