Observatório - 11/09/2013

Quando você tem um telefone você espera que no mínimo ele possa ligar. Quando você paga uma conta de telefone ou coloca um cartão de qualquer que seja a operadora, você espera que possa fazer e receber chamadas. Mas não é isso que temos visto em Nova Friburgo.

O que acontece comigo deve acontecer com tantos outros usuários de telefonia móvel no município. Sou usuário da Vivo, mas vejo amigos meus de outras operadoras reclamarem menos, mais ou igualmente. Em comum, reclamações! Até reconheço as dificuldades geográficas, mas não consigo compreender como com tantas antenas, não contamos com um serviço constante. Na semana passada mesmo, eu fiquei sem celular por quase dois dias. Minha mãe internada no hospital e eu precisando ter informações dela. Teve alta? Precisa de algo? Ela está se sentindo bem hoje? E todos precisam do telefone. Para o trabalho, para marcar encontros, para saber das pessoas. Somos reféns da comunicação. Precisamos de conexão. A conexão facilita a vida e é essencial. Mas nunca, de fato, nos sentimos seguros com as operadoras de telefonia em Nova Friburgo.  

Isso é coisa muito séria e desesperadora, porque quem paga quer retorno. Quem paga caro, e, o serviço de telefonia móvel no Brasil é caro, quer retorno ainda maior. Porém, nem o mínimo temos. Mas a conta no fim do mês é a mesma, com serviço ou sem serviço.

Quero ser justo, mas não é tão injusta assim a brincadeira que se faz com o nome das empresas: a Vivo está morta; a Oi chega dando tchau; a Claro está escura e a TIM... É viver com fronteiras e coloca fronteiras nisso em todas as operadoras. 

Com planejamento de Campeonato Estadual, o elenco do Friburguense viajou ontem, 10, para a capital do estado, onde hoje, 11, 15h, enfrenta o América pela 2ª rodada da Copa Rio, competição que dá vaga no Brasileiro da Série D 2014. 

Nova Friburgo foi um dos principais temas de um encontro de cientistas em São Paulo. Trata-se do Painel Brasileiro de Mudanças Climáticas. Dividido em três volumes, o documento feito por 350 cientistas de diversas instituições foi divulgado oficialmente durante a 1ª Conferência Nacional sobre o tema, aberta na segunda, 9, e que acontece durante todo esta semana.

Os dados foram coletados com a ajuda do "Modelo Brasileiro do Sistema Terrestre”, primeiro sistema nacional de simulação do clima global, que incluiu características detalhadas do Brasil e do continente sul-americano neste tipo de modelagem. A tragédia na Região Serrana em 2011 é uma dos principais destaques do documento.

 

O pós-tragédia ainda é tema de suspeitas de desvios e morosidade na confecção de projetos por parte do Estado e das prefeituras. O Ministério Público Federal montou um grupo para reunir e coordenar as investigações relacionadas à reconstrução das cidades da Região Serrana. Também serão investigadas as ações de prevenção a desastres naturais.

Segundo o órgão, faltam projetos para captação de recursos e os procuradores da República querem saber se a União está oferecendo auxílio adequado para o estado e para as prefeituras. Para evitar mais gastos, o grupo de trabalho do Ministério Público Federal entrará com ações judiciais contra as entidades executivas, caso as recomendações feitas pelos procuradores da República não sejam atendidas.

Os alunos da rede estadual que estejam concluindo o Ensino Médio ou que tenham concluído no ano passado podem concorrer a bolsas integrais para o primeiro semestre de 2014 na PUC-Rio. A oferta é resultado de um convênio assinado pela Secretaria de Educação para facilitar o acesso dos estudantes da rede ao Ensino Superior.

 

As inscrições podem ser feitas pelo site www.puc-rio.br/vestibular até domingo, 15. No total, serão cinco bolsas para os seguintes cursos: Direito, Relações Internacionais, Administração, Comunicação Social e Engenharia. Os alunos premiados com as bolsas integrais serão os obtiverem as melhores classificações frente aos demais alunos concorrentes da rede estadual em cada curso da PUC-Rio.