Observatório - 10/01/2013

Não tem jeito. Sempre que se aproximar e chegar a data de 12 de janeiro, lembraremos do fatídico dia de 2011 em que as montanhas se mexeram, a terra tremeu em Nova Friburgo e engoliu nossa cidade. É data que está marcada na linha do tempo, tanto quanto o dia de fundação do município e outras datas felizes e tristes. No entanto, a mais triste de todos será sempre essa. E, oramos, para que não exista uma nova data tão triste na nossa história.

Mas o que aprendemos com o 12 de Janeiro? Que ensinamentos ficaram dois anos depois? Como tem sido a nossa forma de viver?

Aprendemos, de certo, que somos frágeis demais. Que a vida nos é tirada de forma muito ligeira e que estamos suscetíveis, permanentemente, às perdas. Que há situações inevitáveis e outras que se não podem ser evitadas, podem ser amenizadas. Aprendemos que coisas ruins também acontecem a pessoas boas. Que há responsáveis, mas que em verdade todos nós somos responsáveis pelo que acontece com os outros e a nós mesmos. Todos nós somos responsáveis pela nossa cidade. Aprendemos que Nova Friburgo não é uma ilha acima do mundo, mas que ainda sim é uma cidade maravilhosamente abençoada por belezas e riquezas difíceis de encontrar em outros lugares. Mas que precisa também ser mais bem cuidada.

Dois anos depois estamos mais calejados, mais precavidos. Foi-nos ensinada a cultura da prevenção em que podemos perder bens materiais preciosos, mas que a vida é o que há de mais importante. Mortes por falta de prevenção—nunca mais. Estamos mais alertas, ainda que tenhamos uma longa caminhada para aniquilar a cultura do medo que nos tira a paz a qualquer chuva. Estamos mais solidários, ainda que tenhamos que nos tornar mais humanos. O poder público ainda tem muito que avançar, mas caminhou, evoluiu. Não podemos ser levianos—a verdade é que nosso sistema corrupto gera uma morosidade na resposta a reconstrução. A tal da burocracia realmente emperra a vida das pessoas! A falta de transparência também! Precisamos ainda ser melhores ensinados a votar e fazer a boa cobrança. Não a crítica pela crítica raivosa. Mas a positividade que eleva.

Por falar em positividade, talvez essa tenha que ser a grande meta no modo de viver daqui pra frente. Se somos frágeis e a vida ligeira... Se coisas ruins também acontecem a pessoas boas... Se somos todos responsáveis pelo lugar que vivemos... Precisamos elevar a nossa autoestima e acreditar que o otimismo faz diferença e contagia. Vamos contagiar uns aos outros da fé que Nova Friburgo continua sua jornada de cidade que cresce para o céu! Que Nova Friburgo continua forte! Viva ainda que cheia de saudade. Pujante e dinâmica pela força de sua gente! Linda como sempre ainda que com feridas abertas e cicatrizes cobertas. Nova Friburgo é o nosso lugar e precisamos cuidar dele em todos os sentidos! Porque ano que vem serão três anos, e daqui a 10 anos, serão 12, até completar 40, 50, 100. A data de 12 de janeiro de 2011 não será esquecida jamais—está na nossa linha do tempo, tanto quanto a data de nossa fundação—mas não podemos deixar de lembrar o que queremos do 12 de janeiro de 2011 em diante, o que queremos para nossa cidade e para nós mesmos daqui pra frente!

Deixar para comprar materiais escolares dos filhos na última hora pode sair mais caro. A explicação é simples: quanto mais próximo do início das aulas, a corrida às papelarias e livrarias aumenta. A consequência é o aumento do preço por conta da grande procura. A estimativa é do Sindicato do Comércio Varejista de Material de Escritório, Papelaria e Livraria.

 

Segundo a estimativa, pode haver um aumento de 7% a 10% em relação ao preço normal dos materiais, caso exista a necessidade de reposição. Por isso, a dica é se antecipar. O Procon aconselha aos pais ficarem atentos na lista e comprar apenas materiais de uso pessoal e individual e não de uso coletivo, como materiais de limpeza e higiene.

 

O estado anuncia a construção de duas novas cadeias públicas. As unidades vão atender jovens adultos, no complexo de Gericinó, e mulheres, na Colônia Agrícola de Magé. A inauguração está prevista para o primeiro trimestre de 2014.

 

A construção vai atender a demanda de detentos entre 18 e 24 anos. A unidade poderá receber até 504 presos, distribuídos em 84 celas coletivas, além de 30 individuais. Já a cadeia feminina terá 690 vagas, distribuídas em 87 celas coletivas, além de 24 de isolamento. A área total construída será de 7 mil metros quadrados.   

            

A subvenção ao Friburguense de R$ 10 mil mensais não está garantida. Primeiro porque ainda não há a reserva financeira para tal. A lei apenas autoriza o repasse. Segundo porque o clube precisa apresentar toda a documentação exigida. Outra ponderação pertinente é de que o recurso público não pode e se vier nem será aplicado no futebol profissional.

 

Explica-se: o valor que não paga nem o salário de 20% dos profissionais é voltado para projetos sociais do clube como trabalho de base e/ou outros esportes em benefício da comunidade. Dessa forma não tem qualquer ligação com o futebol profissional do Friburguense, que engloba ainda a equipe de juniores.

Não se confirmou a suposição de que apenas um bloco de enredo desfilará no carnaval. O Raio de Luar do Sr. Júlio do Cavalo confirma que desfila neste ano sim defendendo o título de atual campeão. O Bola Branca também não desistiu e se junta ao Unidos do Imperador. Apenas o Globo de Ouro admite as dificuldades de desfilar na passarela, pelo segundo ano seguido.