Observatório - 08/03/2013

Nos meus sonhos eu vi uma menina. Pequena e delicada como toda menina, mas de olhar brilhante e sorriso sereno que mesmo quando gargalha mantém-se serena. Ouve as estrelas, conversa com a lua. Tem perfume que contagia e cabe no meu abraço.

Ela toca violino e está aprendendo saxofone também.

Deixou meus sonhos para estar aqui em realidade. É assustador quando sonhos se realizam, mas eu não tenho medo ainda que tenha consciência dos desafios. Ela poderia fugir de mim, ela deveria fugir de mim se não soubesse o que quer. Mas ela escuta o que digo e digo que as coisas que mais tememos são as que mais valem a pena. Ela permanece, porque acredita em mim com a convicção das heroínas que salvam os mortais, com a fé dos mortais que se entregam aos heróis. Sou herói confuso que ama a ideia de ser normal. Ela é linda e sabe da minha identidade secreta. Eu só quero protegê-la, tanto quanto preciso amá-la como merece! Ela merece ser amada e será amada.

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A menina dos meus sonhos está aqui na minha frente! Será uma ilusão possível? Ela vem pra salvar meu coração, para salvar-me de mim mesmo. E eu que sempre achei que sabia o que fazer, estou bobo! E estou adorando esta sensação de ser e estar bobo! E nem pedi isso em oração, mas como compreendo que não sei orar direito... Deus deve ter me dado uma ajudinha!

Ela toca violino e está aprendendo saxofone também.

(...)

A menina dos meus sonhos toca violino e faz do sorriso doce e único algo divino. É delicada... Seu olhar angelical seduz a minha ingenuidade e me faz perguntar: por que demorou tanto a sair dos meus sonhos? E todos os desafios, são tantos os desafios a vencer, se tornam menores pela vontade de ficar. Tornam-se maiores, no entanto, pela importância do pacto de fazer feliz a quem se gosta e se deseja proteger. Protejo-te de mim mesmo ou te dou o pacote completo de alguém louco e intenso cheio de compromissos, confusões, confissões? Sou atropelo! Mas posso reduzir a marcha, porque paraliso quando te vejo, te ouço, te sinto... Vem me paralisar! Vem me corrigir! Vem me salvar que...

Como tenho vontade de ser também o menino dos seus sonhos... 

Nova Friburgo está em estado de atenção por conta da dengue. Segundo a Fundação Municipal de Saúde, neste ano já foram confirmados 20 casos de dengue, mas segundo esses dados, apenas dois casos teriam origem em Nova Friburgo. Os outros 18 teriam sido contraídos em outros municípios.

A Fundação de Saúde promete reforçar o trabalho dos agentes comunitários. No estado do Rio de Janeiro já foram notificados 32.126 casos suspeitos de dengue, segundo o governo do estado. A Secretaria de Saúde de Araruama registrou os dois primeiros casos de morte pelo Aedes aegypti. 

No interior do estado, 15 municípios vivem uma epidemia da doença entre eles Itaperuna, Santo Antônio de Pádua, no Noroeste Fluminense, e Iguaba Grande, na Região dos Lagos. 

Os municípios interessados em fazer parte do Programa Saúde na Escola do Ministério da Saúde têm até domingo, 10, para fazer a inscrição. O objetivo do programa é mobilizar os alunos das escolas públicas para praticarem medidas de prevenção contra doenças crônicas, como diabetes e hipertensão, por exemplo. Ainda não há confirmação se Nova Friburgo se inscreveu. 

Este ano, as ações serão voltadas para creches, pré-escolas e estudantes com idade entre 5 e 19 anos. A prioridade de 2013 será trabalhar o tema saúde da visão. O governo federal identificou que 30% das crianças em idade escolar têm apresentado problema de refração. O tema obesidade, assunto que foi tratado no ano passado, continuará em pauta.

Nesta semana internacional da mulher, a Polícia Civil do Estado do Rio de Janeiro fechou parceria com o Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) para compartilhar todos os dados de violência doméstica de seu sistema com os da instituição federal. O objetivo é acelerar a liberação de benefícios previdenciários das vítimas de violência doméstica, como auxílio-doença e pensão por morte ou invalidez. 

A concessão do benefício pode acontecer mesmo que o agressor não tenha sido julgado pelo crime. A mudança foi formalizada através de uma parceria entre o Ministério da Previdência Social, a Secretaria de Políticas para as Mulheres, o INSS e o Instituto Maria da Penha. A iniciativa é pioneira em todo o país.