Observatório - 07/01/2014

terça-feira, 07 de janeiro de 2014

Hoje é dia

  • da Instituição do Governo Geral do Brasil
  • da Liberdade de Cultos
  • de Sócrates
  • do Leitor
  • de Conselheiro Paulino (6º distrito)


O dia

Em 7 de janeiro de 1835 começava no Pará a Guerra de Cabanagem, revolta popular com um "governo revolucionário” formado por moradores pobres de regiões ribeirinhas. Eles anunciaram a autonomia de sua província diante da Regência até que Dom Pedro II atingisse a maioridade.

 

O passado que condena

A temporada futebolística 2014 começa sem as tradicionais contratações e especulações em torno delas. Os clubes brasileiros (com os cariocas não é diferente) passam por uma grave crise financeira que os impede de se lançar ao mercado e fazer as contratações de médios e grandes jogadores. Até agora, poucos foram os anúncios de reforços. E desses poucos anunciados, nenhuma grande contratação. Não há qualquer expectativa de que as tais grandes contratações ocorram.  

O fato é que uma hora a conta tem que ser paga. Parece que essa hora chegou. Não porque os clubes estão decididos a modernizarem as suas administrações. Mas porque se tornou insustentável que dívidas de longa data não sejam quitadas. As cobranças judiciais, as penhoras de rendas e patrocínios começam a inviabilizar os clubes. Por bem ou por mal, há que se pagar as contas do passado, para voltar ao mercado. O que esperamos é que, ao se pagar as contas do passado, o que pode demorar alguns anos, não se volte ao mercado para gerar novas dívidas para o futuro. A lição aqui é clara: uma hora a dívida tem que ser paga — em determinado momento o passado vem com as suas condenações. 

Ao longo das últimas décadas, os clubes brasileiros se lançaram em verdadeiras loucuras que geraram, inicialmente, uma migração de atenção para o futebol nacional em detrimento, por exemplo, do futebol argentino, que sucumbiu. Agora sucumbimos juntos. Não há no curto prazo poder de reação financeiro. O torcedor terá que se contentar com times sem nomes de peso e torcer para que estourem craques das divisões de base. Sabendo que suas passagens serão meteóricas, afinal, mal surge um jogador e este já é vendido. Isso, quando chega ao profissional... Afinal, muitos já têm partido de seus clubes formadores ainda no juvenil.

No ano de Copa do Mundo no Brasil, grandes craques só mesmo nas seleções. Que a Copa tenha a qualidade que, infelizmente, não veremos nas competições nacionais. Vem aí tempo de vacas magras para os clubes brasileiros. Assim será 2014 para o nosso futebol! Ano de acerto de contas!


Friburguense (1)

O Tricolor da Serra já está em Santana de Cataguases, para a segunda parte da pré-temporada iniciada em Santa Rita do Sapucaí, também no Estado de Minas. O técnico Gerson Andreotti já conta com os reforços Jaílson, Abedi e o goleiro Léo. Perdeu, no entanto, o atacante argentino Federico, que teve uma proposta melhor do que a do Friburguense. O clube ainda procura um atacante para fechar o elenco do Estadual.


Friburguense (2)

O Friburguense já tem confirmado dois amistosos para fazer em território mineiro. Amanhã, 8, e domingo, 12, enfrenta o Tupi de Juiz de Fora. Serão dois importantes testes contra o clube que conseguiu em 2013 acesso da Série D do Brasileiro para a Série C. Os dois jogos valem troféu.   


Falta de ventilador (1)

Quem preferiu esperar para ver como seria o calor de janeiro em Nova Friburgo se arrependeu. A cidade está com falta de ventiladores. As altas temperaturas elevaram também a procura e, como o comércio não estava preparado, encontrar o aparelho é quase uma saga. 


Falta de ventilador (2)

Os modelos torre sumiram do mercado e não tem previsão de chegada. Isso porque sequer foram encomendadas mais peças do modelo, pois nem os comerciantes esperavam por procura tão alta. Atenção para as lojas de grandes redes, que vendem na maioria das vezes aparelhos 110V. Nova Friburgo usa 220V.


Falta de cerveja

Com o calor há problemas também no abastecimento de cerveja. Porque o consumo aumentou com as altas temperaturas e festas de fim de ano, mas também por conta de problemas na distribuição. Segundo os comerciantes, a maior cervejaria, que distribui as marcas mais consumidas, não está entregando nos prazos. Até o maior supermercado da cidade ficou com prateleiras vazias no fim de semana.


Fechado

Muitos turistas reclamaram do absurdo de encontrar restaurantes e bares fechados nesse fim e início de ano. A maioria deu férias coletivas e deixaram os turistas e a própria cidade na mão. Afinal, muitos disseram que não voltam mais. Os poucos que abriram não se arrependeram e tiveram dificuldades de atender a alta demanda de turistas e dos moradores que não viajaram. 


Aberto

A partir de hoje, 7, a vida noturna começa a voltar ao normal. Foram praticamente duas semanas de quase tudo fechado. Bares, boates, choperias reabrem, em sua maioria hoje. Outros esticarão um pouco mais e reabrem apenas na quinta-feira, 9.    

 

Palavreando

Eu não levo nada daqui, apenas as coisas que vivi.

 

Primeira quinzena de janeiro em Nova Friburgo é assim mesmo! Muitos aproveitam as férias escolares para tirarem também uns dias no litoral ou longe de casa. Resultado, vias sem trânsito e pouco movimento. Ontem, 6, muita gente voltou, mas até antes do meio-dia, pelo menos, assim estava uma das avenidas mais movimentadas da cidade, a Comte Bittencourt  



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Wanderson Nogueira

Wanderson Nogueira

Observatório

Jornalista, cronista, comentarista esportivo, já foi vereador e agora é deputado. Ufa! Com um currículo louvável, o vascaíno Wanderson Nogueira atua com garra no time de A VOZ DA SERRA em Observatório, sua coluna diária.

A Direção do Jornal A Voz da Serra não é solidária, não se responsabiliza e nem endossa os conceitos e opiniões emitidas por seus colunistas em seções ou artigos assinados.