Observatório - 01/08/2013

Observar do latim observare. Estudar, examinar, olhar com atenção, pesquisar minuciosamente, notar, ver, chamar a atenção de alguém para, fazer notar, fazer ver, espiar, vigiar reciprocamente. Estes são alguns dos significados dos dicionários para observar. Há cinco anos estamos observando em Observatório. Agora, entramos em uma nova fase com novidades. A você que nos acompanha durante todo esse tempo, espero que gostem!

Recordo-me com carinho do dia em que começamos aqui. Escrevia na coluna Palavreando do Caderno Light desde 2006, abençoado pela minha companheira de letras Angela Pedretti. E daí começou a minha relação com A Voz da Serra e com seu inesquecível diretor Laercio Ventura. Ali, começavam as tantas tardes que na sua bagunçada sala, ele me contava da história, da vida, de Nova Friburgo, e assim ajudava a moldar meu caráter. 

Não foram poucas as vezes que ele questionou a mim e a Angela se era eu mesmo que escrevia as crônicas. Costumava responder, brincando, que baixava um espírito em mim e as palavras saiam e se juntavam. Em novembro de 2008, ele me lançou um desafio: escrever diariamente. Deu-me toda a liberdade para criar a coluna que ele dizia: "Queria alguma coisa tipo Repórter Friburguense, cria aí!”. Dei o nome Observatório, pois percebi que muitas das observações cotidianas que tinha e informações do dia a dia que possuía não estavam sendo compartilhadas. Enviei um esboço que era exatamente a estrutura que percorreu esses quase cinco anos. Publicada na íntegra no outro dia e no outro dia e assim foi de maneira ininterrupta em todas as edições de A Voz da Serra. Sem uma pausa sequer, auxiliado ano passado pelo companheiro Hugo Lontra, quando tive que me afastar por conta da lei eleitoral, e na semana passada pelo companheiro Thiago Schautz para um período de descanso mental.  

E assim, Observatório chega ao hoje com uma nova cara, um novo formato, já sob a direção de Adriana Ventura, que mantém o legado de seu pai com a responsabilidade de inovar, rejuvenescer A Voz da Serra sem perder o peso da tradição que carrega. Tarefa árdua, mas prazerosa a cada novo passo e conquista que orgulhosamente peço licença para fazer parte.

Um pleito antigo da população e dos restaurantes é a circulação de ônibus 24 horas. Atualmente, apenas a linha Olaria–Conselheiro opera quase 24 horas. Para 1h e retorna às 3h da madrugada. As demais em sua maioria para 23h e retorna apenas às 5h. Um martírio para quem trabalha de madrugada, como garçons e clientes que esticam a noite, especialmente nos fins de semana.  

Durante os shows do Festival de Inverno Sesc Rio, no Suspiro, a concessionária de ônibus esticou os horários em linhas como Amparo, Riograndina, São Geraldo, Califórnia, Cascatinha e Theodoro. A medida agradou a quem precisou do transporte público, ainda que os ônibus não tenham ficado cheios.

Assim como no carnaval e agora no Festival de Inverno, a empresa estuda a possibilidade de esticar os horários, principalmente nas localidades com vocação no setor gastronômico, nos dias de maior movimento como os fins de semana.  

Uma quinta-feira de transtornos e adaptações para os moradores de Conselheiro Paulino. Começa hoje, 1º, a obra de substituição da ponte de acesso ao centro do distrito mais populoso da cidade, o que causará mudanças no trânsito. O tempo previsto para a obra é 60 dias. 

 

As linhas de ônibus foram divididas entre as pontes do Prado e dos Maias, que passam a ser as opções para os motoristas acessarem o centro de Conselheiro. Alguns pontos de ônibus vão ser desativados e outros implantados provisoriamente. A Autran prometeu concentrar boa parte de seu contingente para o distrito. 

 

 

 

Após muito tempo as flores reapareceram em alguns canteiros da Praça Getúlio Vargas.

Faz parte dos pequenos reparos realizados pela Secretaria de Serviços Públicos da Prefeitura.

Era no mínimo uma incoerência a cidade das flores ter a sua principal praça sem flores