O sonho era deles

Pelos próximos meses, a jornalista Laiane Tavares assina a coluna no lugar do titular Wanderson Nogueira. A Justiça Eleitoral determina que candidatos nas Eleições 2018 não podem apresentar, participar ou dar nome a programas de rádio e TV. A regra não se aplica aos órgãos impressos. Mesmo assim, o colunista e A VOZ DA SERRA, em comum acordo, optaram pela alteração neste período. Wanderson Nogueira volta a assinar o Observatório em outubro, após o período eleitoral.      

Hoje é dia

• Dia da Pizza

O dia

Em 10 de julho de 1964, surgiu a minissaia com a estilista inglesa Mary Quant que apresentou-a ao mundo. A peça que ao longo dos anos se manteve como curinga no guarda-roupa feminino, proporcionou uma verdadeira revolução de costumes trazendo mais liberdade para o público feminino. Até hoje, no entanto, as mulheres precisam reivindicar o direito de se vestir como quiserem e serem respeitadas por suas escolhas.

Observando...

Cinco notícias que talvez você não tenha visto:

• Especialistas pioram estimativas para inflação e PIB em 2018
• MPF cobra 312 cidades sobre risco de retorno da poliomelite
• PSG oferece R$ 1,3 bilhão por Philippe Coutinho
• Matemática agrava abismo entre escolas públicas e privadas
• Cirurgia bariátrica cresce 47% em cinco anos no Brasil

Palavreando

“Numa época de mentiras universais, dizer a verdade é um ato revolucionário”.

 (George Orwell)

O sonho era deles

É, se tudo tivesse dado certo, hoje, 10, era dia de mais um jogo do Brasil na Copa. Íamos estar de folga e a proximidade do hexa ainda seria uma realidade. Mas no meio do caminho tinha a Bélgica. Tudo bem! Nos vemos no Catar. Em 2022 o mundial de futebol começa em novembro, e por aqui é capaz de terminar só depois do Carnaval! Com hexa ou sem hexa, vamos nos divertir. Vai ter emoção, ansiedade, torcida de coração na mão e joelho no chão. Campeões dessa Copa ou da próxima, muda muito pouco. Quase que tanto faz, desde que o hexa venha antes do penta de alguém, claro!

Nesse espetáculo, nós somos apenas telespectadores apaixonados e ainda seremos assim daqui a quatro anos, pois, para nós nada mudou. Para eles, para os meninos que desde a infância tiveram o futebol como único sonho possível, que saíram deste país tão desigual para seguir um caminho de vitórias pessoais através do talento que começou a desabrochar nos campinhos sem estrutura, com as bolas improvisadas em comunidades abandonadas pelo poder público e onde os únicos heróis aceitáveis eram os do tetra, para muito deles o sonho acabou.

É injusto que mesmo tão jovens, sejam velhos demais. O hexa não virá mais pelo esforço da defesa de Thiago Silva e Miranda, até o Catar os dois estarão com 38 anos. Para eles o sonho terminou. Para a história, a última lembrança de Fernandinho em copas do mundo será um gol contra. Uma bola cruel esbarrou no seu sonho de menino. Não é justo! Não é justo que coloquemos nossa expectativa acima do sonho e esforço desses meninos para julgá-los por uma partida que não prova nada.

É isso, nessa etapa da trajetória rumo ao hexa, a expectativa era nossa, mas o sonho era deles. E eu sempre sinto muito pelo fim de um sonho. Eu sinto mais pelo Fernandinho do que pela minha folga. Daqui a quatro anos talvez você e eu sejamos hexa, mas ele nunca mais será, não como sonhou. É triste. É a parte mais triste de não estarmos jogando hoje.

Brasil gasta 6% do PIB em educação

O valor é superior à média dos países que compõem a Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE). Apesar disso, o país está nas últimas posições em avaliações internacionais de desempenho escolar. Segundo o relatório “Aspectos fiscais da educação no Brasil”, divulgado pela Secretaria do Tesouro Nacional, do Ministério da Fazenda, o gasto brasileiro supera o de países desenvolvidos como os Estados Unidos que destina cerca de 5,4% do PIB para educação. No total, cerca de 80% dos países destinam uma parcela menor que o Brasil para a educação.

Eleições: restrições já estão valendo

Uma das condutas vedadas pela lei eleitoral nesses três meses que antecedem o pleito é a transferência voluntária de recursos da União para os estados e municípios, bem como dos governos estaduais aos municipais. O objetivo é evitar que atos do poder público afetem a igualdade de oportunidades entre os diversos candidatos. O descumprimento das proibições pode levar até a cassação do registro ou do diploma do candidato beneficiado.