Friburguense – O Retorno – Capítulo 26 (penúltimo capítulo) - Vice injusto para um campeão legítimo

Qual palavra é mais bonita: campeão ou reconstrução? Bonita não! Melhor dizendo, qual a mais apropriada. Campeão ou reconstrução?

Gritar campeão é algo marcante e inesquecível, mas é a palavra reconstrução que transforma a alma e se perpetua por gerações. Amanhã, o campeão desse ano já terá sido esquecido, mas o que é reconstruído — fica. O Friburguense ficará!

Porque reconstruir é mais difícil do que construir. Requer força, audácia, garra, determinação, ir além... Além da esperança, além de todos os limites, além de si mesmo. Sobrepor a dor e unir-se pelo mesmo horizonte.

Esses e muitos outros sentimentos foram os grandes motores que moveram nossos guerreiros rumo à glória. Nem sempre a glória está no grito de campeão. Aliás, nem todo campeão é glorioso ou glorificado. Mas toda reconstrução é!

Assim como a vida, nem sempre o futebol é justo. Talvez os deuses do futebol não tenham visto o que testemunhamos! Um grupo lutador, talentoso, unido, de personalidade e caráter como poucos.

Se os deuses não viram... Com todo o respeito, volto a repetir: azar o deles! Nós temos os nossos campeões desse ano!

Um vice injusto para um campeão legítimo. Essa legitimidade está demonstrada na qualidade técnica do time e, acima de tudo, na vontade e garra sempre demonstradas. O 2° tempo da partida contra o Serramacaense foi apenas mais um de muitos em que o time superou cansaço, desconfiança, adversidades.

Empolgado pela mala branca, o Serra foi um adversário à altura para o penúltimo capítulo dessa história, último desafio tricolor na segundona. Mas não foi personagem principal. Esse papel coube a Bidú. Contundido, ele entrou em campo com dores, mas nenhuma dor parece ser maior do que a sua raça. Ele puxou a brilhante reação do time que perdia por 2 a 0. Imaginei ao tomarmos o segundo gol: vi esse time fazer viradas espetaculares como a em cima do CFZ, por que não hoje? Por que não nesse jogo?

Enquanto em Quissamã o Bonsucesso perdia para o time da casa por 1 a 0, o Friburguense passava a depender apenas de si para ficar com o título. Os nossos guerreiros não desistiram e lutaram até o último segundo. A torcida que lotou o estádio em plena quarta-feira às três da tarde, numa festa inesquecível, também não desistiu e empunhou seu canto e tremulou suas bandeiras. E sorriram e se encheram de esperança quando Bidú diminuiu. O mesmo Bidú estava na jogada que deu o empate num gol contra: 2 a 2, aos 28 minutos. Havia jogo, sobrava esperança. Mas o sonho estava sendo paralisado pelo goleiro do Serra, Cadu, que fez defesas magistrais, e pela ansiedade que tomava conta de nossos homens de frente. Foram várias chances desperdiçadas. Vários gols que ficaram presos na garganta já rouca. Com o coração já na boca vi o árbitro, o Senhor Felipe Gomes da Silva, fingir que não viu um pênalti claro em Ricardinho, aos 40. Aliás, esse lance é emblemático porque deixou claro que em nenhum instante o Friburguense teve qualquer auxílio de arbitragem, pelo contrário. O Friburguense subiu por si só, contra tudo e contra todos.

E, aí veio o último chute e nossos heróis desabaram em campo em lágrimas. Mas das arquibancadas, mesmo com o vice, ouvia-se aplausos, cantos misturados como “time de guerreiro”, “o meu Frizão voltou”, “o campeão voltou!”. Sim, o campeão legítimo de 2011 voltou e estará no seu devido lugar em 2012!

Se não se ouviu o grito de é campeão no Eduardo Guinle, todos que viram essa campanha épica e empolgante podem estufar o peito e gritar com orgulho: é reconstrução!

Se não se viu volta olímpica com taça em Nova Friburgo, se viu nossos heróis emocionados, em cima do mesmo carro de Bombeiros que em janeiro salvou tantas vidas, serem devidamente reconhecidos por toda a cidade!

O orgulho de ser de Nova Friburgo veio pelo futebol, veio pelo Friburguense. Mais uma lição do futebol para a vida! Fica o exemplo, fica a atitude guerreira, fica a esperança! Ainda que aja injustiça, sobra disposição! Nós podemos reconstruir!

Obrigado Friburguense por nos devolver o orgulho de ser friburguense! Obrigado Friburguense pela primeira reconstrução!

Greve rede estadual de ensino (1)

Os professores da rede estadual do Rio de Janeiro a partir de agora podem ter descontados os dias não trabalhados em greve. A medida, na verdade já vale desde ontem, 1º, por decisão judicial que suspendeu a liminar do sindicato da categoria que impedia o corte de ponto.

Greve rede estadual de ensino (2)

Os rumos da greve serão decididos amanhã, 3, em assembleia geral na Fundição Progresso, na capital fluminense. A Secretaria de Estado de Educação do Rio informou que não descontará os salários anteriores. Mas a respeito de agosto, o secretário de Educação, Wilson Risolia, garantiu que o servidor que estiver em greve terá falta descontada diretamente e que as aulas perdidas terão de ser repostas.

Câmara de Vereadores

Após duas semanas de recesso das sessões ordinárias, a Câmara de Vereadores retoma os trabalhos em plenário hoje, 2. Já há várias sessões específicas agendadas com moradores de bairros atingidos pela tragédia de janeiro. Neste antepenúlitmo semestre desta Legislatura, a maior expectativa fica para os desdobramentos da CPI dos gastos na tragédia.

Nova Friburgo campeão sub13

Os meninos do sub13 do Nova Friburgo Futebol Clube conquistaram o título de campeão da Copa Macaé, disputada no município que dá nome à competição. A equipe de Nova Friburgo bateu na final o Treze de Maio por 3 a 1 na disputa de pênaltis, após empate em 1 a 1 no tempo normal.

Pedágios (1)

Não foi só o pedágio da RJ-116 que sofreu reajuste nesta semana. O pedágio da ponte Rio-Niterói também já está mais caro. A tarifa básica passou de R$ 4,30 para R$ 4,60. Na RJ-116 a tarifa básica subiu de R$ 3,60 para R$ 3,90.

Pedágios (2)

Na quinta-feira, 4, começa a vigorar também a nova tarifa na Via Lagos, a RJ 124, que liga Rio Bonito à região dos Lagos. O valor em dias úteis sobe de R$ 9,80 para R$ 10,30. Nos finais de semana e feriados estaduais e nacionais, a tarifa passou de R$ 15 para R$ 15,70.