Corrida eleitoral se acentua e eleitor deve ficar atento

Pelos próximos meses, a jornalista Laiane Tavares assina a coluna no lugar do titular Wanderson Nogueira. A Justiça Eleitoral determina que candidatos nas Eleições 2018 não podem apresentar, participar ou dar nome a programas de rádio e TV. A regra não se aplica aos órgãos impressos. Mesmo assim, o colunista e A VOZ DA SERRA, em comum acordo, optaram pela alteração neste período. Wanderson Nogueira volta a assinar o Observatório em outubro, após o período eleitoral.

Hoje é dia

• do baterista
• do funcionário municipal
• dia do gaúcho

O dia

Em 20 de setembro de 1835, teve início a rebelião mais longa do período regencial, que ensanguentou o sul do Brasil. Circunstâncias históricas, sociais e econômicas e a estreita relação dos gaúchos com o Uruguai, contribuíram para que o sul conservasse a autonomia em relação ao império. 

Palavreando

“Que vantagem têm os mentirosos? A de não serem acreditados quando dizem a verdade.”
(Aristóteles)

Observando

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Corrida eleitoral se acentua e eleitor deve ficar atento

Estamos quase lá, no dia 7 de outubro, data em que escolheremos nossos representantes para a presidência da República, Senado, Câmara Federal, governo do estado e Alerj, depois de momentos nebulosos e de caos vivenciados à partir do pleito de 2014, temos a chance de reafirmar boas escolhas ou fazer novas, e é justamente isso que quem domina a banda podre da política não quer, por isso, de agora até o dia 7 seremos bombardeados por todo tipo de mentira, deturpação e calúnia sobre candidatos e candidatas. (fique de olho nos mais atacados, provavelmente são as melhores opções).

O que nos cabe neste momento? Respirar fundo e barrar a campanha suja é uma obrigação de todas as boas pessoas da nossa cidade. E como fazemos isso? Vamos ter que ir em busca da verdade, porque em tempos de ‘fake news’ já sabemos que a mentira se espalha com celeridade. É nosso dever não tomar como fato o que nos chega por meio de terceiros, vá até o seu candidato ou candidata e tire suas satisfações, questione, pondere e reflita.

Infelizmente, as montanhas não nos protegem das práticas nefastas de agentes do caos, mas nós podemos proteger uns aos outros e garantir que façamos boas escolhas baseados na verdade. É no nosso silêncio que o mal avança, e é com a nossa indiferença que ele conta.

E também não julgue as pessoas que compartilham essas mentiras com você, na maioria das vezes elas estão bem-intencionadas. É dessa boa intenção, no entanto, que muitos se aproveitam para criar factoides. Em Nova Friburgo mora um coletivo de pessoas com visões de mundo e caminhos distintos, mas o respeito entre a população é uma de nossas marcas.

Somos acolhedores e juntos já passamos por experiências que fortaleceram essa nossa compreensão de mundo que inclui o outro como um componente fundamental para nossos avanços. Todos se lembram de 2011 e de como tivemos de nos apoiar e contar uns com os outros enquanto estávamos aqui, isolados do mundo, com medo e receios.

A solidariedade friburguense ficou evidente naquele momento. Todos nós temos histórias para compartilhar sobre aquele episódio, muitas de perda, mas também algumas muitas outras sobre a fraternidade que se estabeleceu em nossa comunidade. É essa capacidade de espalhar amor e verdade que pode nos auxiliar nessa caminhada até as urnas. Juntos podemos impedir que a mentira vença. Faça sua parte, eu faço a minha e tenho certeza que todas as pessoas do bem farão o mesmo.  

Medidas impopulares (1)

A última pesquisa Ibope/Estado/TV Globo divulgada, revela que a maioria dos brasileiros não está disposto a fazer sacrifícios pessoais ou admitir corte de gastos sociais, mesmo que isso seja necessário para "ajudar o Brasil a sair da crise". O Ibope perguntou aos entrevistados se eles concordam ou não com três frases: "apoio a redução de gastos do governo federal em áreas como saúde e educação, se isso for ajudar o país a sair da crise"; "estou disposto(a) a demorar mais tempo para me aposentar, para ajudar a melhorar a situação da Previdência Social no Brasil” e “estou disposto(a) a pagar mais impostos para ajudar o Brasil a sair da crise”.

Medidas impopulares (2)

A opção de aumento de impostos foi a mais rechaçada entre os entrevistados, 84% disseram discordar "em parte" ou "totalmente" da ideia. A segundo mais impopular foi a questão do adiamento da aposentadoria, 75% dos entrevistados disseram não ao questionamento. O corte de gastos sociais ficou em terceiro na ordem de rejeição, 58% não concordam com a iniciativa.