Consciência coletiva

sexta-feira, 02 de junho de 2017

Hoje é dia

  • nacional da imunização
  • da mocidade feminina
  • internacional da prostituta

O dia

Hoje se festeja o nascimento da República Italiana. Em 1946 realizou-se, de fato, o referendo institucional realizado sob o sufrágio universal, onde os italianos foram chamados às urnas para expressar suas opiniões sobre qual a forma de governo, monarquia ou república gostariam de adotar no país, após a queda do fascismo.

Observando...

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Palavreando

O “tanto faz” é preguiça de tomar partido, é medo de quem prefere ver o mundo de cima do muro.

Consciência coletiva

Eu acredito que o ser humano nasceu mais para o bem do que para o mal. É da natureza do homem ser bom e por ser bom, agente do bem. Claro que as pessoas são passíveis de erros e falhas, mas sinceramente não acredito que as pessoas errem propositalmente. Elas erram no intuito de acertar. Pelo menos é o que acredito, ainda que alguns insistam em quebrar essa crença.

Há quem diga que o homem nasce bom e o mundo o torna mal. Pode até ser, mas tenho fé que existem mais pessoas do bem que do mal. Na verdade, algumas pessoas se perdem no caminho. Elas são boas, mas vão se sujando, vão se unindo a uma infinidade de pequenas maldades, seja por vaidade ou ganância e acabam por se perder e perdem o caminho de volta. Aí se entregam e aí vem o perigo, pois já deixam de se reconhecer no espelho, pois perderam a balança do discernimento.

Claro que não nego que o bem e o mal existem. Como não nego que os opostos coexistem. Um não perdura sem o outro até para efeitos de comparação. O amor contrapõe a indiferença, a virtude o pecado, a sapiência a ignorância e assim por diante num sem-fim de oposições.

Mas o que quero chamar a atenção não é exatamente para a questão do bem e do mal. Isso dá monografia, livro e deixo a cargo dos grandes filósofos de ontem e dos que surgem nas esquinas de nossas calçadas. O que proponho é o uso da consciência coletiva.

É simples, mas requer pequena dose de atenção. Não se trata de se tornar candidato a santo, mas ciente de que pequenas atitudes podem fazer a sociedade mais fácil de convivência. E isso é para todos, sem trocar responsabilidades ou se esquivar em cargos. Todos têm a mesma responsabilidade. Na consciência coletiva todos devem pensar uns nos outros. Não precisa facilitar nada pra ninguém, basta não prejudicar.

No trânsito, por exemplo: ao estacionar o carro, por que ocupar duas vagas com um só veículo? Às vezes, 30 centímetros impedem que outro possa ser estacionado no local. Tem gente tão egoísta que faz questão de deixar espaço à frente e atrás para sair com mais facilidade, visando um lucro de 30 segundos de manobra. Ainda no trânsito, qual o problema com a seta? É tão fácil descer a alavanquinha para indicar que se está indo para a esquerda e para cima quando se está indo para a direita.    

No dia a dia estamos cheios de exemplos de como a consciência coletiva facilita a convivência com conhecidos e estranhos. Se estiver chovendo e você tem guarda-chuvas, por que andar com eles abertos debaixo das marquises? Na fila do restaurante, você vai ficar mais tempo escolhendo as saladas. Basta avisar a quem vem depois na fila para passar. Vejam, nem é preciso dar bom dia ou boa tarde para todo mundo, mas agradecer aqueles que lhe fazem cortesia faz bem. Isso é consciência coletiva. Se preocupar com o próximo, sem gastar rios de preocupação, porque você não está dando nada além de não dificultar e isso já facilita a convivência.  

Que essa consciência coletiva entre no subconsciente coletivo de todos em cada instante do cotidiano! E aí? Qual sua dica para a consciência coletiva de hoje?

Cachaça

Passou a ser obrigatório em todo o estado do Rio de Janeiro que bares, restaurantes e hotéis incluam em suas cartas de bebidas destiladas pelo menos quatro marcas de cachaça produzidas no estado. O RJ é o 3º estado que mais consome aguardente no país e o sexto que mais produz, segundo o ranking do Instituto Brasileiro da Cachaça (Ibrac).

Bombeiro digital (1)

O Corpo de Bombeiros Militar começou a utilizar o Sistema Operacional de Gerenciamento de Recursos Hídricos (SisGORH) para facilitar a localização de água a ser utilizada no combate a incêndios. Foi desenvolvido pelo Laboratório de Geoprocessamento da Universidade Federal do Rio de Janeiro (Lageop/UFRJ), a pedido do Grupamento Técnico de Suprimento de Água para Incêndios (GTSAI).

Bombeiro digital (2)

O volume do tanque das viaturas de combate a incêndio varia entre dois mil e 30 mil litros. Quando é necessário um grande volume de água, o comandante de socorro deve pensar no reabastecimento das viaturas. Com a ferramenta, há em tempo real a localização e características dos hidrantes e de demais pontos de captação de água que podem guarnecer os bombeiros.

APP emergência

O aplicativo Emergência RJ já chega aos 10 mil downloads. Com a versão digital do serviço, é possível fazer denúncias de atividades suspeitas, ocorrências ou pedidos de socorro, sem ter que falar ao telefone. Basta apenas clicar ou digitar. O aplicativo foi premiado recentemente pelo Tela Viva Móvel 2017, na categoria Utilidade Pública/Inclusão Social. 

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Wanderson Nogueira

Wanderson Nogueira

Observatório

Jornalista, cronista, comentarista esportivo, já foi vereador e agora é deputado. Ufa! Com um currículo louvável, o vascaíno Wanderson Nogueira atua com garra no time de A VOZ DA SERRA em Observatório, sua coluna diária.

A Direção do Jornal A Voz da Serra não é solidária, não se responsabiliza e nem endossa os conceitos e opiniões emitidas por seus colunistas em seções ou artigos assinados.