Bola de cristal - 11 de fevereiro 2011

O homem sempre foi fascinado pelo futuro e especialmente sobre as previsões acerca dele. Sempre teve essa vontade de saber antes de acontecer. O homem vê o futuro pelas estrelas, pelas linhas das mãos, pelas cartas, por pedrinhas e até pela borra do café. Tudo, os números, a disposição dos astros ou como se formam as nuvens no céu, os sonhos, imagens distorcidas em transe, incorporação de espíritos, qualquer coisa serve como parâmetro para através da observação passada arriscar o que será o amanhã.

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Muitos são os motivos de nossas felicidades e infelicidades. Mas mais do que a felicidade está a percepção acerca dela. Por isso, é tão comum aquela frase: “Ah! Eu era feliz e não sabia...” Quando se está feliz, raramente nos congratulamos com a felicidade! A felicidade é um estado e ninguém será eternamente feliz ou eternamente triste.

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Mas vivemos o hoje de olho no amanhã sem qualquer garantia de que ele virá e como virá. Por isso nossa inquietação: que escolhas devo fazer para um futuro melhor? O que acontecerá? Quem vou ganhar? O que vou perder? Ainda que todas as previsões nos mostrem um caminho, ainda sim...

A bola de cristal nos mostra que devemos viver e que a vida tem seus propósitos: amar, brincar, arriscar, se recolher, brindar, temer, se aventurar, compartilhar... Não importa se algumas coisas saem de nosso domínio, se não podemos controlar o vento ou segurar os ponteiros do relógio. Às vezes, o nosso destino sai dos trilhos e se desesperar nem sempre é a melhor atitude. Qual a melhor atitude? Essa é uma descoberta que se...

Não, o destino não é algo que se cumpre solitariamente, mas cada decisão que tomamos é exclusivamente nossa. Não há que culpar ninguém. Não há que se dizer que foram as cartas ou os números que disseram que assim seria ou assim será. Não há que se culpar a cartomante, a cigana ou o vidente de esquinas ou de templos. O rumo que tomamos, a vontade que saciamos ou não saciamos, o peso que colocamos de um lado da balança ou do outro, tudo isso é nossa inteira responsabilidade! Temos o dom do livre arbítrio, temos o privilégio de...

Leia na íntegra, amanhã, 12, no caderno LIGHT de A VOZ DA SERRA

Dia 12

Os organizadores do movimento de renovação de Nova Friburgo conseguiram 300 mudas de árvores nativas e mais cem mudas de Pau Brasil da Ong carioca “Meu Querido Pau Brasil”. Outras Ongs e instituições ainda estão aderindo com mais mudas ao movimento “Plante e cuide de uma árvore em memória daqueles que se foram”. As mudas serão plantadas no grande ato deste sábado, 12, na Praça do Suspiro.

Prejuízos

A Federação do Comércio do Estado do Rio de Janeiro (Fecomércio-RJ), divulgou os números de uma pesquisa feita com 1.106 empresários da região afetada pelas chuvas de janeiro. 84% dos comerciantes das cidades serranas foram afetados. O maior prejuízo foi em Nova Friburgo, com perdas de R$ 211,1 milhões. Mais do que o dobro de Petrópolis e Teresópolis juntas.

Recursos meio ambiente (1)

Um projeto elaborado pelo Instituto Estadual do Ambiente (Inea) prevê a liberação de um total de mais de R$ 12 milhões para aplicação, a fundo perdido, no controle de cheias e recuperação ambiental dos municípios fortemente castigados pelas chuvas de janeiro.

Recursos meio ambiente (2)

O primeiro passo é a elaboração de um relatório preliminar, com histórico da situação, e que servirá de base para o segundo passo, que é o diagnóstico socioambiental da região. Com a verba disponibilizada também será possível investir em projetos básicos de obras contra as cheias. O objetivo é recuperar a área degradada e prevenir novos acidentes.

Recursos turismo

As prefeituras de Petrópolis, Teresópolis e Nova Friburgo estão preparando projetos para recuperar o turismo na serra. Estes projetos serão entregues ao governo do Estado e ao Ministério do Turismo. Inicialmente são pleiteados R$ 17 milhões para produzir material promocional, a ser exibido em eventos no Rio, São Paulo e Belo Horizonte.

Justiça nas tragédias (1)

Um grupo de juízes auxiliares da Presidência do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) visitou Nova Friburgo e Teresópolis com o objetivo de colher informações para estabelecer padrões de procedimentos para os magistrados diante de grandes tragédias.

Justiça nas tragédias (2)

A intenção é replicar a experiência, instituir um código de procedimentos, preparar os juízes para situações de adversidade e criar nos tribunais gabinetes de gestão de crises. Além do preparo para agir em eventuais tragédias, a proposta é que o Judiciário atue, junto com outras instituições, também na prevenção de desastres.