Colunas
Aos avós com amor
Pelos próximos meses, a jornalista Laiane Tavares assina a coluna no lugar do titular Wanderson Nogueira. A Justiça Eleitoral determina que candidatos nas Eleições 2018 não podem apresentar, participar ou dar nome a programas de rádio e TV. A regra não se aplica aos órgãos impressos. Mesmo assim, o colunista e A VOZ DA SERRA, em comum acordo, optaram pela alteração neste período. Wanderson Nogueira volta a assinar o Observatório em outubro, após o período eleitoral.
Hoje é dia
- dos avós
O dia
Em 26 de julho de 1945, em decorrência do fim da segunda guerra mundial, os governos dos Estados Unidos, Grã-Bretanha e China lançaram a Declaração de Potsdam. O documento direcionado ao Japão exigia capitulação incondicional e ameaçava os japoneses com “pronta e total destruição”. O país formalizou sua rendição dois meses depois.
Palavreando
“Somos o que fazemos, mas somos, principalmente, o que fazemos para mudar o que somos”.
(Eduardo Galeano)
Observando
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Aos avós com amor
Eles são a nossa ligação mais forte com o passado, um passado que não conhecemos. Quando olhamos em seus olhos dá pra imaginar um mundo. As marcas da vida estão no rosto, no toque, nos conselhos. Na forma. Quando falam é com propriedade, mas não é por isso que ouvimos. É porque vem do coração, sempre, para nós e para o mundo. Parece que na boca deles as palavras ficam mais suaves, não porque falam baixo (às vezes), mas porque falam sem amarras.
As histórias que contam não negam: o peso do mundo já esteve naquelas costas. Mas eles chegaram até aqui para dizer que chegaremos até lá. Estando em nossas vidas ou já tendo passado por ela, deixam tantas coisas, coisas não, sentimentos. É, também tem as coisas, as que eles acham “a nossa cara” e às vezes não parece nem um pouco com o que vemos no espelho, mas a gente usa, porque eles tem um super poder, transformam coisas em amor. E transformam amor em coisas, como gostam de poder presentear. Sorte a nossa!
As lembrancinhas deles chegam até em mês sem data especial, para eles, por nós, tudo é especial, e para a gente é sempre bom estar com eles, não importa o mês, melhor se forem nos doze. Avós são a nossa conexão com uma trajetória. Se existe destino, o nosso passou por ali. Em algum momento de um tempo onde não estávamos, eles começaram a nos desenhar como possibilidade de futuro do futuro, mas não são nosso passado do passado, são presente. O mais gentil e acolhedor de todos.
Desse olhar que dá para imaginar um mundo, dá também para acreditar que o nosso pode ser melhor. Andar com eles nas ruas pode ser um desafio ou uma experiência, nos impõe a cada passo sem pressa o questionamento: por que correr? Passo a passo observam e absorvem, de repente dizem alguma coisa, e essas coisas que dizem ficam para sempre como as melhores lembrancinhas que nos deram.
Vô e vó nem são gente, são anjos. Anjos da guarda! No calendário, podem só ter esse dia 26 de julho para chamar de seu, mas nessa história temos toda a vida para chamar de nossa.
Em 2047 seremos mais de 233 milhões
Com base na revisão 2018 da Projeção de População, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) informou que a população brasileira deve seguir em crescimento até 2047, quando o país pode chegar a 233,2 milhões de pessoas. A tendência, no entanto, é que após atingir este número, tenha início um período de declínio populacional, nos levando a 228,3 milhões de pessoas em 2050. O estudo é pautado em análise que estima demograficamente os padrões de crescimento da população do país ano a ano, por sexo e idade para os próximos 42 anos. O estudo também demonstra que a expectativa de vida nacional, hoje em 76,2 anos, chegará a 81 anos em 2060.
Taxa de fecundidade
Segundo o IBGE, o crescimento populacional é determinado pela combinação do perfil migratório, incluindo áreas de expulsão ou atração de pessoas; com taxas de fecundidade de uma unidade da federação. A taxa de fecundidade total para 2018 é 1,77 filho por mulher. Quando chegar a 2060, o número médio de filhos por mulher poderá cair para 1,66. Os estados de Roraima com 1,95; o Pará, Amapá, Maranhão, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul, com 1,80, são os que deverão ter as maiores taxas de fecundidade. As menores poderão ser no Distrito Federal com 1,50; e em Goiás, no Rio de Janeiro e em Minas Gerais, esses com 1,55. A idade média de 27,2 anos em que as mulheres têm filhos em 2018, aumentará para 28,8 anos, em 2060.
Wanderson Nogueira
Observatório
Jornalista, cronista, comentarista esportivo, já foi vereador e agora é deputado. Ufa! Com um currículo louvável, o vascaíno Wanderson Nogueira atua com garra no time de A VOZ DA SERRA em Observatório, sua coluna diária.
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