Jair Bolsonaro é esfaqueado em Juiz de Fora

terça-feira, 11 de setembro de 2018

Sexta feira, sete de setembro, o líder nas pesquisas eleitorais para a presidência do Brasil, foi esfaqueado na Rua Halfeld, centro comercial de Juiz de Fora. Dizendo agir em nome de Deus, o agressor foi Adélio Bispo de Oliveira, de quarenta anos de idade, natural da cidade mineira de Montes Claros. A faca, roubada da pensão onde ele estava hospedado há duas semanas, penetrou no abdome de Bolsonaro e fez um estrago que, por pouco, não lhe tirou a vida. O líder na corrida presidencial chegou ao hospital da Santa Casa de Misericórdia, da cidade, em estado de choque, com perda estimada de dois litros de sangue, após o rompimento de uma veia do abdome, três perfurações no intestino delgado e uma no intestino grosso. Após uma cirurgia que durou mais de quatro horas, o quadro foi estabilizado e o paciente encaminhado para a UTI do hospital. Como fumo ruim não morre, meu candidato, graças a Deus, amanheceu em franca recuperação o que permitiu sua transferência para o hospital Sírio Libanês, em São Paulo.

Era de se esperar que algo acontecesse com Bolsonaro, pois pela primeira vez, depois de muitos anos, a esquerda se vê acuada, sem perspectivas e com derrotas em várias frentes. Seu representante maior, ex-presidente da república, engaiolado numa cela improvisada da Polícia Federal, em Curitiba e consequentemente, fora da disputa presidencial, por ser ficha suja; um mar de lama sendo levantado pela operação Lava-Jato, que demonstra o aparelhamento maciço do estado pelo PT e partidos coligados, fruto de vários governos ditos socialistas nos últimos trinta anos; uma sociedade cansada e indignada por ver que os impostos escorchantes que é obrigada a pagar servem, na realidade, para alimentar a ganância de bandidos do colarinho branco. Quando surge um candidato de direita, ou como querem alguns da ultradireita, com 30% das intenções de voto, nas mais recentes pesquisas eleitorais, ele se torna a vítima mais importante a ser abatida.

Se Adélio agiu por conta própria, só a Polícia Federal vai poder dizer, após o inquérito instaurado para apurar os fatos; no entanto, é estranho um desempregado ter alugado, duas semanas antes, e pagado “cash”, por quatrocentos reais, uma pensão em Juiz de Fora. Além do mais, de repente, e não mais que de repente, surgem quatro advogados para defendê-lo, sendo quem um foi causídico de Bruno, ex-goleiro do Flamengo e mandante do assassinato de Eliza Samudio, sua antiga namorada. De acordo com uma nota publicada no jornal O Globo, de domingo, 9, os honorários estão sendo pagos por um membro das Testemunhas de Jeová, da cidade de Montes Claros, que exigiu ser mantida no anonimato, mas que agiu por motivos filantrópicos.

Para tentar uma saída honrosa, os jurisconsultos em questão, tentarão provar que o réu é portador de doença mental e, portanto, inimputável. Aliás, quem sabe tal motivo não poderia ser estendido a Luís Inácio da Silva, livrando-o da prisão.

É tudo muito estranho, a começar pelo envolvimento das TJ. Pelo que conheço dessa organização, pelo engajamento que demonstram com a verdade e os bons costumes, com o apego que têm pela Bíblia e por serem apolíticos, por questões religiosas, essa informação tem de ser muito bem apurada, pois me cheira a fake news, numa tentativa de esconder os verdadeiros contratantes dos causídicos. Aliás, o Fantástico, da rede Globo, de domingo, negou haver cunho religioso nesse atentado.

No entanto, não acredito que esses advogados estejam agindo de forma humanitária, sem nada cobrar, na tentativa de livrar da prisão, um possível doente mental. Ainda mais que tal tentativa de assassinato é marca registrada dos movimentos terroristas, que acolheram num passado recente, muitos políticos e dirigentes que estiveram à frente dos destinos do país nos últimos 14 anos. Não podemos esquecer, jamais, que José Dirceu, chefe da Casa Civil do primeiro mandato de Luís Inácio, era terrorista e fez parte da guerrilha no Araguaia, e de Dilma Roussef, egressa do Comando de Libertação Nacional (COLINA) e do VAR-Palmares (Vanguarda Armada Revolucionária Palmares) e, pasmem, foi presidente desse combalido país.

A minha conclusão é que o maior cabo eleitoral de Jair Bolsonaro é a tão propalada esquerda festiva brasileira e, até aqui, tudo que fizeram contra Bolsonaro, resultaram em mais pontos no IBOPE, a seu favor. Desde que não atinjam de novo sua integridade física, continuem nesse mesmo diapasão. Quem sabe não o elegemos já no primeiro turno?

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Max Wolosker

Max Wolosker

Economia, saúde, política, turismo, cultura, futebol. Essa é a miscelânea da coluna semanal de Max Wolosker, médico e jornalista, sobre tudo e sobre todos, doa a quem doer.

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