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A intervenção no Rio incomoda uma minoria
A intervenção militar na cidade do Rio de Janeiro, que com certeza vai se estender a todo o estado, era mais do que necessária tal o desrespeito ao cidadão, a baderna institucionalizada e a transgressão às leis, que se instalaram na cidade. Esse caos diuturno tornou a vida dos cariocas uma verdadeira loteria, pois o simples ato de sair de casa é motivo de angústia porque voltar passou a ser sempre um ponto de interrogação.
Causa espanto os esquerdistas de araque que infestam esse país, onde encontramos jornalistas, advogados, políticos, padres, profissionais liberais trombetearem a inconstitucionalidade de tal medida, a perseguição sistemática aos menos favorecidos e outras baboseiras mais. Teve até um que pregou a intervenção social, alegando que a violência, a ser gerada pelos militares, em nada adiantaria e acirraria ainda mais os ânimos. Pergunta-se: o que fizeram até hoje para dar tranquilidade a quem merece?
A esquerda brasileira investe pesadamente no caos social, pois é, desde tempos imemoriais, a maneira mais eficaz de angariar adeptos e, em consequência, ganhos eleitorais. Pouco importa os sentimentos, anseios, necessidades da população. Estão morrendo inocentes, vítimas de balas perdidas, assassinados por bandidos sem escrúpulos, não importa a classe social. Claro está serem as populações dos bairros mais pobres, onde milicianos, traficantes e bandidos fincam seus quartéis generais, as que mais sofrem, porém bala perdida não escolhe sexo ou classe social.
A esquerda festiva brasileira faz propaganda negativa diária da polícia, das forças armadas, do poder constituído, mas esquece de que apesar dos pesares, é o policial que tenta defender a sociedade desses parasitas sanguinários que infestam a cidade do Rio de Janeiro. Na realidade, ele é a maior vítima, pois além de morrer (em 2018 já são 19 os que morreram no cumprimento do dever ou sendo assaltados) ainda têm de enfrentar o desprezo de uma parcela dessa mesma sociedade.
Em 1964, quando do início da revolução, o país enfrentava uma crise política e econômica séria, estimulada por políticos inconsequentes da estirpe de Leonel Brizola, João Goulart, Miguel Arraes, Luís Inácio, José Dirceu, Dilma Rousseff entre outros. A intervenção militar veio em defesa da ordem e de uma maioria que não comungava com um regime cujo artífice maior tinha sido Stalin, um sanguinário sem limites. Aliás, o caos naqueles tempos era parecido com o de hoje, no Rio de Janeiro.
Como todo regime de exceção teve seus excessos, suas mazelas, mas estava-se em guerra contra terroristas que não mediam esforços para implantar uma forma de governo que jamais se enquadraria no perfil do brasileiro, seja ele de que camada social for. O Rio de hoje está vivenciando uma verdadeira guerra civil, onde a bandidagem com armamento muito superior ao da polícia tenta subverter a ordem e implantar um regime de terror igual ao que o soviético o foi. Ora, as milícias impõem toque de recolher, monopolizam a venda de gás, TV a cabo, em suma, controlam a vida das comunidades onde estão. Milicianos são bandidos, apenas tendo como diferencial o fato de um dia terem sido os “mocinhos”. Os traficantes, em seus redutos agem da mesma forma. Portanto, se as forças policiais estão em desvantagem, no enfrentamento dessa situação anômala, se faz necessária sim, a intervenção militar, como a que ora se desenrola no Rio de Janeiro.
É ridículo a OAB, o ministério dos Direitos Humanos, o TCU, os políticos de esquerda trombetearem que vão controlar os gastos militares. Na realidade é uma inversão de valores, como se os criminosos fossem aqueles que vestem fardas. O problema é que eles (os de farda) incomodam, pois a tendência é diminuir a criminalidade e isso prejudica os interessados nesse caos urbano.
Perguntem à população do Rio, aquela que ainda pode se expressar sem receios, se ela é contra ou a favor dos militares, em ações de patrulhamento e repressão. Tenho certeza absoluta de que a grande maioria vai pedir para que as forças militares fiquem por muito mais tempo. Segurança é um direito de todo cidadão honesto e que paga impostos.
Max Wolosker
Max Wolosker
Economia, saúde, política, turismo, cultura, futebol. Essa é a miscelânea da coluna semanal de Max Wolosker, médico e jornalista, sobre tudo e sobre todos, doa a quem doer.
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