Lingerie, uma aliada

Na última semana foi realizada a Fevest, considerada a maior feira de lingerie da América Latina. Mas, como surgiu a lingerie? Sabemos que há anos atrás não existiam roupas e as pessoas se cobriam com peles para proteger do frio, e depois em forma de tanga para esconder sua genitália. Com o passar dos anos começamos a ver as peças em mulheres que se prendiam em corseletes, muitas vezes chegando a quebrar costela para uma cintura mais fina. Tempos depois algumas chegaram a queimar soutiens pela declaração de sua liberdade. 

No começo confeccionada com tecidos pesados e sem graça, a lingerie vem evoluindo. Hoje contamos com uma infinidade de tecidos, formas e cores. 

Mas como essa peça tomou conta da cabeça das mulheres e deixou de ser apenas mais uma no vestuário? Sabemos que a mídia ajuda muito nisso e cria uma infinidade de propostas para seduzir — quem aqui nunca assistiu Moulin Rouge ou não amou uma pin up com suas poses, essas que foram (e são) inspiração para marinheiros? Na década de 80 a Victoria’s Secret se tornou febre e desejo ao contratar o quinteto fantástico de top models para estrelar sua campanha e se tornando uma das maiores empresas no segmento. Madonna também contribuiu bastante nos anos 80 com transparências e alças do soutien aparecendo e nos 90 com o icônico soutien de Jean Paul Gaultier em formato de cone. Nos anos 2000 ele apareceu em formato de corset, mais curto um pouco que o corselet, como febre no subúrbio do Rio e depois zona sul, embalado pelo som do funk dando uma vertente mais juvenil às peças. 

Não importa a década, não importa o formato, uma coisa é certa: lingerie com certeza é a maior aliada de uma mulher há anos.