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Marketing de Nova Friburgo
quinta-feira, 15 de novembro de 2012
Começou a chover, ganhamos noticiário local com inundações, desabamentos e lama. A mídia adora uma tragédia e o efeito disso tudo ainda é muito ruim para nossa economia, em especial a todos que dependem da presença aqui do consumidor, como comércio, serviço e, em especial, todos que servem ao turismo.
É verdade que ainda há muito que fazer, mas é notório que estamos melhorando e temos sim uma nova oportunidade no cenário político, com uma transição amistosa e um novo governante com acesso ao palácio do governo e com representatividade do eleitorado e com baixa rejeição, ao que tudo indica, é a nossa chance.
Mas cada um de nós precisa fazer a sua parte, falar bem de Nova Friburgo é essencial. Ainda há muita gente achando que isso aqui acabou, ainda há muita gente achando que Friburgo é uma área de risco só, onde tudo e todos estão sob séria ameaça e que aqui não é um lugar seguro para se visitar.
A despeito de tanto por fazer, temos belezas raras de serem vistas e visitadas, como toda a área de Lumiar, São Pedro da Serra, Salinas, Três Picos, temos uma gastronomia diversificada e de ótimo nível, temos um parque fabuloso chamado NFCC, temos um pouco de turismo de compras. O que nos falta então?
Falta um pouco mais de política pública e de ações coordenadas de divulgação de nossa cidade nos centros de maior relevância ao consumo turístico, como Rio de Janeiro, Niterói, Campos e Macaé. Precisamos entender que não somos cidade de boneca e muito menos uma cidade de suíços e alemães, porque nossa arquitetura e cultura (a do dia a dia) não oferece isso, mas nem por isso deixamos de ter um clima, uma natureza e um ritmo de vida muito atraente ao visitante. Nosso trânsito padece em muitos momentos e locais, mas para um carioca acostumado com 2 a 3 horas diárias para ir ao trabalho, isso aqui ainda é um luxo!
Alinhar um posicionamento—quem afinal somos?!—, trabalhar a estratégia—de que forma, com quem, quando e com que argumentos pretendemos falar—, divulgar através de propaganda e através de políticas de incentivos para produção audiovisual (novelas, curtas e longas), desenvolvimento de um selo do orgulho de ser friburguense que a cada tag, a cada embalagem, mostre nossa cidade, uma informação, uma fotografia para que pessoa a pessoa, segmento a segmento, reformulemos um entendimento de que aqui há muito o que fazer, a ver, a experimentar! Enquanto a maioria nos ignorar e a minoria nos temer, pouca será a chance de aumentarmos nossos fãs e menos ainda a se fazer no segmento do turismo, uma das economias que mais crescem no mundo de hoje.
A Direção do Jornal A Voz da Serra não é solidária, não se responsabiliza e nem endossa os conceitos e opiniões emitidas por seus colunistas em seções ou artigos assinados.
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