Gerson Acker

16/05/2018

Alertaram-me, antes de mudar-me para Nova Friburgo, que não estranhasse o fato das pessoas da cidade serem “fechadas” e “frias”. Confesso que me assustei um pouco, mas costumo não dar ouvidos ao que o senso comum diz. Rubem Alves dizia – e eu reitero – que a voz do povo não é a voz de Deus, uma vez que o povo costuma ser um tanto quanto rude e precipitado nas avaliações de outrem. Para minha alegria, contando raríssimas exceções, sinto um ar de hospitalidade nas brenhas do Morro Queimado.

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31/10/2017

No auge dos meus 30 anos, pastor há pouco mais de cinco anos, nunca pensei estar comemorando os 500 anos da Reforma Protestante pregando no púlpito da primeira Igreja Luterana do Brasil e da América Latina. Como bom luterano, comungo da ideia de Lutero que “não passo de um saco de vermes” (sim, Lutero tinha expressões muito peculiares e um azedume nato para falar da humanidade pecadora) e por isso, primeiramente, sou grato a Deus por essa oportunidade.

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27/10/2017

Não é obra de ficção científica, trata-se de um trocadilho. O dia 31 de outubro de 2017 marca a celebração dos 500 anos da Reforma Protestante. Essa data traz à memória o dia em que o monge agostiniano Martim Lutero afixa na porta da Igreja do Castelo de Wittemnberg na Alemanha, suas 95 teses questionando todo um sistema de exploração da fé através da venda de indulgências.

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20/10/2017

Lutero e a economia

Martim Lutero viveu em dias de capitalismo incipiente. O comércio que se desenvolvia foi transformando a economia, até aquele momento baseada na troca de bens, dando lugar à economia do dinheiro. Como resultado, o poder econômico acabou concentrando-se nas mãos de uma minoria formada, sobretudo, por banqueiros e comerciantes, dos quais ficavam dependentes toda a população.

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