Pacificada não! Com forças de pacificação

CDD sem paz
A situação voltou a ficar crítica na Cidade de Deus. Traficantes que, pelas imagens, pareciam brincar de videogame, atacaram a base da UPP nas últimas duas madrugadas. Na madrugada desta sexta-feira vazou para imprensa o áudio de um policial da força de pacificação trancado no contêiner: “Estão atacando a base nossa aqui, mané. Prioridade, estão atacando a base nossa aqui. Tiro pra c....Tiro pra c..... Porrada de 'carro' de polícia aqui 'destruído'. Sei nem o meu como é que está, mané. Socorro gente”. Se tá ruim assim pra polícia, imagina pra cá...

Recorte cultural
Uma pesquisa divulgada esta semana pelo Datafolha apontou que 56% dos cariocas nunca pisaram no Sambódromo para assistir ao Carnaval. Os dados foram apresentados pelo novo secretário municipal de Cultura, Junior Perim, em um seminário promovido pela prefeitura. Até aí tudo bem sobre a cultura. O constrangimento começou quando a divulgação da pesquisa continuou e foi jogada a informação de que 11% dos cariocas nunca leram um livro na vida.

Sem sorriso
O Conselho Nacional de Justiça analisa um processo contra a a juíza Edna Carvalho Kleemann, da 12ª Vara Federal do Rio, acusada de assédio moral por diversos servidores. O processo havia sido arquivado pelo Órgão Especial do Tribunal Regional Federal da 2ª Região mas novas denuncias foram levadas para o sindicato. No ano passado, por menos uma confusão foi ainda maior envolvendo o nome da juíza. Ela chamou o porteiro do prédio onde reside de ‘bolo de banha”. Uma das principais queixas é que a magistrada proíbe os funcionários de rir durante a sua presença.

Uma ponte de multas
Se a Justiça não está pra brincadeira, o Detran está com sorriso estampado no rosto. Na quarta-feira foi o primeiro dia de funcionamento dos radares fixos instalados na Ponte Rio-Niterói. O resultado: 10 mil motoristas foram flagrados trafegando acima dos 80km/h, velocidade permitida. Por se tratar de um período de ajustes dos aparelhos, nenhum dos condutores será multado esse mês por pelo excesso. Mas projeção feita com o valor arrecadado com as multas do mês que vem já animou a secretaria. 

Buscas por australiano
Continua desaparecido o australiano Rye Hunt. O turista desapareceu no Rio no dia 21 de maio. Os pais do estrangeiro chegaram no Brasil nesta quinta-feira e disseram que a polícia está demorando a localizar o jovem. As buscas são feitas no entrono das Ilhas Cagarras, onde um pescador diz ter avistado um corpo boiando. A delegada responsável pelo caso diz que o jovem consumiu uma substância chamada MDMA, princípio ativo do Ecstasy, quando deixou um bar poucas horas antes do desaparecimento. A família requer provas ao governo brasileiro e diz que teme que a notícia desvie a polícia do foco principal que é encontrar Rye.

VLT mantido
A Justiça do Rio negou um pedido feito pelo Ministério Púlbico para adiar a inauguração do Veículo Leve Sobre Trilhos (VLT) sob alegação de que o projeto ainda não está devidamente seguro para ser utilizado pela população. Com esse veto, a inauguiração está mantida para este domingo. Há uma grande ansiedade para saber se Michel Temer irá comparecer. A inauguração estava prevista para o mês passado. Devido aos protestos contra o novo governo e contra o PMDB, o prefeito Eduardo Paes decidiu adiar a data para este final de semana.

Arraiá
Nesta sexta-feira começa a maior Festa de São João da cidade. Como não poderia deixar de ser, na Feira de São Cristóvão. Até domingo o espaço estará com comidas típicas da época, além dos quitutes nordestinos como buchada, baião de dois, pamonha, canjica, cocada e bolo de milho.

Salário gordinho
O secretário de Fazenda, Júlio Bueno, responsável pelo fluxo de caixa do governo do Rio recebe um salário acima do teto do funcionalismo público. São R$ 65 mil mensais. Destes, R$ 16,5 mil como secretário e mais R$ 49 mil como funcionário de carreira da Petrobras. Ambos são pagos com dinheiro do governo. A Secretaria de Fazenda informou à coluna que todo o recebimento é legal. Tudo bem que é legal, mas é muito dinheiro pra quem, em sua gestão, deixa aposentado sem receber.