Os santos e a Nova Evangelização

terça-feira, 13 de novembro de 2012

No Ano da Fé temos a responsabilidade de nos deixar convencer pela Verdade Revelada, tal qual nos foi entregue pelos Apóstolos de Jesus Cristo e é custodiada íntegra pela Igreja Católica. Este é o Evangelho no qual colocamos nossa esperança!
A evangelização é tarefa de toda a Igreja. A nossa missão começa com a conversão interior dos discípulos e missionários e transborda no testemunho de vida e na pregação da boa nova. No dia 1º de novembro comemoramos todos os santos e gostaria de dedicar a reflexão de hoje à esta “vocação universal à santidade” que é uma das ideias-chave do renovado impulso que o Concílio Vaticano II deu à evangelização que, como tal, aplica-se a todos os cristãos (cfr. LG, 39-42).
O santo Padre, o papa Bento XVI, dedicou-se durante alguns anos de seu pontificado a compor suas catequeses a partir dos exemplos de vários santos da História de nossa Igreja, porque, de fato, neles vemos a autêntica “continuidade” da verdade e da caridade da Igreja. Na abertura do Sínodo sobre a Nova Evangelização reiterou: “Os santos são os verdadeiros protagonistas da evangelização em todas as suas expressões. Eles são, em particular, também os pioneiros e os impulsionadores da nova evangelização: pela sua intercessão e exemplo de vida, atentos à criatividade que vem do Espírito Santo, eles mostram às pessoas, indiferentes ou mesmo hostis, a beleza do Evangelho e da comunhão em Cristo; e convidam os fiéis, por assim dizer, tíbios, a viverem a alegria da fé, da esperança e da caridade; a redescobrirem o ‘gosto’ da Palavra de Deus e dos Sacramentos, especialmente do Pão da Vida, a Eucaristia”. (Homilia 07/10/2012).
Na celebração de todos os santos precisamos aprender sua linguagem de amor e de verdade, e de boa vontade em relação à verdade. Sem dúvida o exemplo conta mais do que as palavras. Os bons exemplos dos santos são uma garantia de que o evangelho foi escrito para mim, para minha vida; são uma garantia de que também é uma boa nova para mim.
A verdadeira devoção aos santos passa necessariamente pela imitação de suas virtudes, que, por sua vez, tem sua raiz nas virtudes de Jesus Cristo. Precisamos ser “outros Cristos” como os santos foram. Meditando suas vidas descobrimos o quanto eles são semelhantes a nós e como podemos ser, se quisermos, parecidos com eles. Neste sentido, os santos são um presente da misericórdia de Deus para o mundo e todos nós somos chamados a ser santos para que, em Cristo, nossos povos tenham vida!

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Dom Edney Gouvêa Mattoso

A Voz do Pastor

Buscando trazer uma palavra de paz e evangelização para a população de Nova Friburgo, o bispo diocesano da cidade, Dom Edney Gouvêa Mattoso, assina a coluna A Voz do Pastor, todas as terças, no A VOZ DA SERRA.

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